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Maria Maia

Maria do Socorro Silvestre Maia, nasceu em 30 de novembro de 1959, em Rio Branco - Acre. Mudou-se para Brasília na década de 70 e onde mora atualmente.

É socióloga, antropóloga e mestre em comunicação social pela Universidade de Brasília (UnB), trabalhou por aproximadamente 20 anos na TV Senado como roteirista e diretora de filmes, onde desenvolveu suas obras iniciais, as quais serão listadas ao longo do presente artigo. Se auto define com um verso de Mário de Andrade: "eu sou trezentos, sou trezentos-e-cinquenta”.

OBRAS AUDIOVISUAIS

Como cineasta, realizou 64 filmes, entre curtas, médias e longas. Produziu títulos de grande importância e sobre personagens da grandeza Machado de Assis, Alma Curiosa de Perfeição; Portinari, Poeta da Cor; Zé Lins, Engenho e Arte; Sousândrade, O guesa Errante; Athos Bulcão,Ritmo,Forma e Cor; JK, um cometa no céu do Brasil; Chico Mendes Vive; Abdias, Raça e Luta; Darcy, Um Brasileiro; Diretas Já  e a série Redescobrindo o Brasil ( entre os títulos desta série estão Glauber Rocha, Humberto Mauro, Ângelo Agostini, Lampião, Mulheres Pioneiras e Lévi-Strauss, Saudades do Brasil.

Também acumula vasta produção independente, com filmes experimentais: Inferno e paixão; Espelhos Abomináveis; Mais Uns; Deuses na Cidade; Um dia no Juruá; Deuses no Juruá (este último em co-direção com Rogério Sganzerla); Reservas Extrativistas na Amazônia; clipes com Renato Matos, Akneton, Susana Mares; vídeo-poema, O Breu não atinge o Jordão; entre outras realizações.  

Em fevereiro de 2015, a diretora e roteirista abriu a produtora independente sediada em Brasília, Imagem no Ar Produções e Eventos EIRELI. Em 2018, realizou o documentário (longa-metragem) 3 REFEIÇÕES e, ainda neste ano realizou os curtas, Tai Chi Chuan, Uma Via para o Tao e Monte Vi Deo.

Em 2020 finalizou o longa Sonia e Lygia, sobre as irmãs  artistas Sonia Lins e Lygia Clark, agora em fase de lançamento.

Em 2021 finalizou o curta Desanoitece.

PRÊMIOS E EXIBIÇÕES

Exibiu filmes em Festivais e Mostras, dentre eles:   Albacete Documental, Espanha - 2004; Brazilian Film Week, em Londres 2004; Altrovi Sguardi, em Milão 2005; Marché International de la Fiction Docummentaire – Capbreton, França 2005 e 2006; Terceiro Encontro com o cinema Latino-Americano, de Nuovi Orizzonti Latini, Roma 2005; Festival de Documentários da Camboriú e em 2 edições do Festival Sul Americano - MS;  VIII FICA, em Goiás Velho, Brasil,  entre outros.  

CCSP - Centro Cultural São Paulo exibiu a Mostra Maria Maia Documentarista. De 1 a 18 de dezembro de 2004.

O CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil - BSB exibiu o longa Sousândrade, O Guesa Errante – agosto 2005.

O CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil RJ exibiu Deuses no Juruá, co-direção com Rogério Sganzerla, na Mostra Rogério Sganzerla – out 2005.

O CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil - BSB exibiu 8 documentários de média e longa metragem dirigidos por Maria Maia, na mostra 10 Anos da TV Senado, realizada entre 8 e 12 de fevereiro de 2006.

O Festival de Torino exibiu Deuses no Juruá, na mostra Rogério Sganzerla, realizada em 2006.  

CCBN (Centro Cultural Banco do Nordeste), em Fortaleza, exibiu alguns documentários dirigidos pela diretora, entre os quais: Zé Lins; Engenho e Arte; Glauber; Lampião; e Portinari, Poeta da Cor.

Em fevereiro de 2015, a diretora e roteirista abriu a produtora independente sediada em Brasília, Imagem no Ar Produções e Eventos EIRELI. Em 2018, realizou o documentário (longa-metragem) 3 REFEIÇÕES e, ainda neste ano realizou os curtas, Tai Chi Chuan, Uma Via para o Tao e Monte Vi Deo. Em 2021 finalizou o curta Desanoitece.

Em 2020 finalizou o longa Sonia e Lygia, sobre as irmãs  artistas Sonia Lins e Lygia Clark, agora em fase de lançamento. Ainda em 2020, o filme 3 refeições foi selecionado para a mostra de longas do LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival.

Em 2021, 3 refeições foi selecionado para a Seleção Mostra Humanidades, Santos Film Festival. Foi vencedor do Boston Independent Film Awards e semifinalista do Paris Women Festival August 2022. No mesmo ano, Sonia e Lygia e 3 refeições, também foram selecionados para o Santos Film Fest,  Mostra Humanidades. Finalizando o ano de 2021, Sonia e Lygia participou da Seleção  Oficial, recebendo a Menção Honrosa no Toronto Women Film Festival.

Em 2022, Sonia e Lygia e 3 refeições foram semifinalistas no Paris Women Festival, ainda, em setembro do respectivo ano, Sonia e Lygia foi selecionado e exibido pela V MOSTRA SESC DE CINEMA - PANORAMA DISTRITO FEDERAL.

OBRAS LITERÁRIAS

A “poeta da palavra e da imagem”, como gosta de dizer, publicou poemas em antologias, jornais e revistas. Teve seus poemas publicados nas seguintes antologias: Mais Uns, Coletivo De Poetas, Editora Compukromus, BsB,1997; Espejos de la palavra, Bianchi Editores, Montevidéu, 1999; Entreséculos, Entresiglos, Bianchi Editores, Montevidéu,1999; Letras del Desamor, Bianchi Editores, Montevidéu, 2005.

Em jornais, publicou os artigos Depois do Sertão, O Paraíso Perdido, sobre o livro de Euclides da Cunha, no Jornal de Brasília e A Pele Quente do Cinema Brasileiro, no Diário do Nordeste; A poesia está na rua, no Correio Braziliense; Crônica de um mundo que se partiu, Jornal de Brasília; Crônica de duas mortes anunciadas; Sophia, substantiva e concreta , O cinema brasileiro contra o Dragão da Riqueza e De novo o humanismo de velho realismo, publicadas no Correio da Cidadania; A Luz fulgurante o Bandido, no jornal do Sindicato dos Escritores/DF; Em busca do logos pré Brasil e Nas curvas do Juruá, em jornais do Acre.

Também publicou os livros Mal da Lua – roteiro publicado pela Imagem no Ar; Cinutopia – artigos sobre cinema publicados pela Imagem no Ar; Villa-Lobos: Alma Brasileira – publicado pela editora Contraponto.

Em 2018 publicou os livros de poemas, Desejante e Quase Toda Poesia.

Suas últimas obras são o livro PoemAção e Escritura Fílmica, datados do ano de 2022, todos pela Imagem no Ar Edições.