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Carlos Eduardo Pires Fleury
Nascimento 5 de janeiro de 1945
São Paulo, Brasil
Morte 10 de dezembro de 1971 (26 anos)
Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidade Brasil brasileiro
Ocupação estudante, guerrilheiro


Carlos Eduardo Pires Fleury (São Paulo, 05 de janeiro de 1945 - Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1971), filho de Hermano Pires Fleury Junior e Maria Helena Dias Fleury, foi um estudante de Filosofia na Universidade de São Paulo e de Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Guerrilheiro brasileiro e militante da Ação Libertadora Nacional (ALN) e do Movimento de Libertação Popular (Molipo), Fleury consta na lista de mortos e desaparecidos políticos na Ditadura Militar Brasileira.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Cursou a faculdade de Filosofia até 1968, quando intensificou suas atividades em movimentos estudantis, tendo ingressado na Ação Libertadora Nacional (ALN) em fevereiro de 1969. Foi auxiliado pelos militantes Joaquim Camara Ferreira e Carlos Marighela, e passou a militar o Grupo Tático Armado (GTA) em São Paulo. Foi preso em 30 de setembro de 1969, quando era subcomandante do Grupo, e torturado na OBAN.[3].

Chegou a escrever uma carta a um antigo professor da Faculdade de Direito, o ministro interino da Justiça Manoel Gonçalves Ferreira Filho, em que relatou as torturas sofridas por ele e por seus companheiros de prisão. Na carta ele ainda denunciou o assassinato de Virgílio Gomes da Silva por pancadas e choques no pau-de-arara.[4]

Em junho de 1970, foi banido do Brasil para a Argélia com outros 39 presos políticos, devido à troca pelo embaixador alemão Ehrenfried von Holleben, sequestrado no Rio de Janeiro pelos grupos guerrilheiros Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e Ação Libertadora Nacional (ALN).<ref>Virtualia - O Manifesto. Executado o Seqüestro de Von Holleben. 22 de maio de 2009. página visitada em 15/06/2014

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Centro de Documentação Eremias Delizoicov. Relatório. Página visitada em 15/06/2014
  2. Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Acervo - Mortos e Desaparecidos Políticos
  3. Folha de S. Paulo. Terrorista banido foi morto na GB. Sábado, 11 de dezembro de 1971. Primeiro caderno, página 4
  4. Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Acervo - Mortos e Desaparecidos Políticos
  5. Carlos Eduardo Pires Fleury (1969). «Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos.»