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Ilusão de Racionalidade[editar | editar código-fonte]

A teoria da Ilusão de Racionalidade ou também chamada de Percepção e Tomada de Decisões Individuais, é complementada por outra teoria, a Teoria da Atribuição.  A Ilusão de Racionalidade tem como objetivo explicar que o mundo é visto pelas pessoas através de “lentes”, onde o comportamento das é dado através de suas (próprias) percepções do que é a realidade e não a realidade em si, ou seja, o que ela realmente é. Para explicá-la é preciso entender seus principais conceitos:

A teoria[editar | editar código-fonte]

A percepção é o processo que os indivíduos realizam quando recebem informações, onde organizam e interpretam as mesmas de diferentes maneiras. As pessoas são diferentes umas das outras, sendo assim, cada uma terá uma percepção [1] diferente sobre a mesma coisa, onde muitas vezes foge da realidade objetiva. Assim se dá o nome de Ilusão de Racionalidade.

Para o entendimento do motivo pelo qual a percepção é diferente para cada indivíduo é necessário avaliar os fatores que os moldam e, muitas vezes os distorcem. Esses fatores podem ser encontrados no observador, no alvo da percepção ou na situação.

  • O observador: o observador identifica no alvo suas próprias características e a partir dessa identificação se dá a percepção. Dentre as diversas características pessoais, as que mais afetam a percepção do observador são as suas atitudes, suas motivações, seus interesses próprios, suas experiências passadas e expectativas. É válido ressaltar um ponto importante, quando o observador possui necessidades que são insatisfeitas ou motivações, esses pontos são dois fatores que exercem forte influência na percepção sobre o alvo.
  • O alvo: a percepção do observador pode ser influenciada pelas características próprias do alvo, seu movimento, seus sons e diferentes tamanhos e também sua forma física afeta a percepção que é feita sobre ele.
  • A situação: é de extrema importância o contexto onde os eventos ou objetos são observados, pois todos os componentes que fazem parte do meio interferem a percepção do observador. Podem ser eles, a localização, a iluminação e temperatura do ambiente.

Através da análise da combinação desses fatores que influenciam a percepção de cada indivíduo é possível entender o termo Ilusão de Racionalidade. Dependendo de quem é o observador, qual seu alvo e qual o contexto da situação vai haver divergências de percepção por parte de cada observador.

Principais conceitos[editar | editar código-fonte]

Os principais conceitos da teoria da Ilusão de Racionalidade, são a Teoria da Atribuição, os atalhos de julgamentos e os erros e vieses.

Teoria da Atribuição

A Teoria da Atribuição tenta explicar porque as pessoas são diferentemente julgadas a partir do sentido que é conferido a certo comportamento. A teoria diz que quando o observador atenta o comportamento de um indivíduo, ele tenta determinar se a sua causa é interna ou externa.

Atalhos de julgamento

Os atalhos de julgamento são simplificações frequentemente usadas no julgamento de outras pessoas, as principais são:

  • Percepção Seletiva: os observadores a partir de seus interesses pessoais, experiências passadas e/ou atitudes interpretam seletivamente o que é observado, ou seja, se atentam apenas a alguns estímulos que lhes são dados, o que para eles são mais importantes ou que os chamam mais a atenção.
  • Efeito Halo: se dá quando o observador constrói uma percepção sobre o alvo a partir de uma única característica.
  • Efeito de Contraste: as pessoas não são avaliadas particularmente. A reação que um observador tem em relação à outra pessoa é influenciada pelo contato que teve com outras pessoas recentemente.
  • Projeção: o julgamento sobre indivíduos se torna mais fácil quando o observador parte do princípio que ambos, observador e alvo, são iguais. O observador projeta no outro seus próprios valores e referências. A projeção distorce e muito a percepção, já que cada indivíduo é diferente do outro. E com essa distorção comprometendo a capacidade de reação às adversidades de cada um.
  • Efeito Pigmaleão: também conhecido como Profecia Autorrealizável, mostra que quanto maior for a expectativa atribuída a alguma pessoa, melhor é seu desempenho
  • Preconceito: ao separar a palavra tem-se “pre” e “conceito”, portanto o preconceito é um pré-julgamento de algo, onde há uma percepção imediata de algo sem haver qualquer tipo de análise do que é observado, é apenas julgado e muitas das vezes, de forma discriminatória.

Erros e Vieses

  • Limitação de Racionalidade: todas as pessoas trabalham dentro de uma limitação de racionalidade, isto é, no cérebro humano quando há processamento de informações torna-se impossível absorver e compreender tudo que é necessário. Dado essa limitação, as pessoas trabalham com modelos mais simplificados para poder abranger tudo o que podem dentro dessa limitação, porém a solução final não vai ser a melhor, será apenas satisfatória.
  • Viés de Ancoragem: o efeito de ancoragem é um viés cognitivo que retrata a dificuldade do observador em se desvencilhar da influência de uma primeira impressão, ou seja, ele está ancorado a uma percepção inicial que teve.
  • Viés de Disponibilidade: chamado de heurística de disponibilidade as decisões são tomadas a partir das informações que estão disponíveis no momento, porém, nem sempre essas informações são todas as necessárias para obter uma percepção mais completa e real.

A teoria na vida real[editar | editar código-fonte]

A teoria da Ilusão de Racionalidade [2]pode ser usada para mostrar como difere o comportamento de indivíduo para indivíduo, cada um com as suas próprias percepções. Isso acontece no dia a dia das pessoas.

Para uma melhor compreensão da teoria, vide um exemplo.

(exemplo livro Robbins - pegar)

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. . ARIELY, Dan. Previsivelmente Irracional: as forças ocultas que formam as nossas decisões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008
  2. .ROBBINS, Stephen. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002