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1. Mameto Nilta[editar | editar código-fonte]

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Nilta Dias da Conceição (Cachoeira, ? - 7 de maio de 2012), mais conhecida como Mameto Nilta ou Mãe Nilta, foi uma Ekedí brasileira (sacerdotisa de religião afro-brasileira) do Terreiro Inzo Nkosi Mucumbe Dendezeiro de Candomblé, de Nação Angola, situado na cidade de Cachoeira, Bahia (terreiro que ela mesma fundou). O que significa que era a "zeladora dos orixás", escolhida por eles mesmos.[1][2] Seu nome espiritual era Mametu Ria Nkisi Mucumde.[3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nilta Dias da Conceição nasceu em uma família que não aceitava o Candoblé e a contratiou quando seguiu a indicação de seus antepassados espirituais. Por outro lado, casou-se e teve filhos para agradar a família e mostrar-se uma mulher digna e honesta. Mas Ogum já a havia avisado que seu marido "não segurava o tesouro" e que o matrimônio não daria certo. Ele a traía e isso levou à separação. Ela cuidou sozinha dos filhos do casal.[4]

Ela teve diferentes profissões: costureira, bordadeira, florista, charuteira (trabalhou Suerdieck fazendo charuto) e enfermeira. Cuidou de seus pacientes do Hospital de São Félix com zelo e dedicação.[4]

Religião[editar | editar código-fonte]

Quando tinha 12 anos, Mameto Nilta foi iniciada para o Inkisse Hoximucumbe em 1945, na localidade de Sapé, por Manuel Eusébio, mais conhecido como Benáu.[4][5][6][7] No ano de 1960, fundou o Terreiro Inzo Incossi Mukumbi Dendezeiro.[4]

A Zeladora dessa casa de Nação Angola se diz agradecida a Zambi (Deus supremo) por ter lhe dado o inkisse Hoxi (Ogum), o orixá dono de sua cabeça e o juntó, Cavungo.[4]

Dedicou-se 52 à religião. Ao longo de sete anos, diversos pacientes foram tratados por ela também no terreiro, já que ficavam lá hospedados por virem de muito longe para o tratamento.[4]

Estava muito doente no início de 2012, vindo a falecer em 7 de maio de 2012.[4] Com o falecimento da Mameto Nilta, o terreiro foi passado para seu filho Estelito Reis Conceição Costa.[5][6] Ela mesma havia dito que esperava

Reconhecimento[editar | editar código-fonte]

Em 2009, foi homenageada pela Câmara Municipal de Cachoeira por sua atuação pelos direitos religiosos e pela cultura negra da cidade.[8]

O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) menciona seu nome quando "presta justa homenagem às personalidades importantes, líderes religiosos dos terreiros, que já se foram", no encerramento da apresentação da publicação "Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix".[4]

Referências

  1. Castro, Yeda Pessoa de (2001). Falares africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras.
  2. «Patrimônio imaterial da Bahia, terreiros de candomblé e umbanda estão em roteiros de turismo religioso; conheça». G1. 20 de julho de 2019. Consultado em 25 de dezembro de 2023 
  3. IPHAN. Programa Nacional do Patrimônio Imaterial. 2015.
  4. a b c d e f g h i j IPAC (2015). «Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix: CADERNOS DO IPAC, 9» (PDF). iPatrimônio. Consultado em 26 de outubro de 2022 
  5. a b «Cachoeira – Terreiro Inzo Incossi Mukumbi Dendezeiro | ipatrimônio». Consultado em 25 de dezembro de 2023 
  6. a b IPAC. Terreiros.
  7. Csermak, Caio. Reinventar a roda. A circulação do samba entre sujeitos, eventos e repertórios em Cachoeira, BA. USP, São Paulo, 2020.
  8. História, Alzira Costa: , Pesquisando A. «PESQUISANDO A HISTÓRIA : Câmara de Cachoeira celebra o Dia Nacional da Consciência Negra». PESQUISANDO A HISTÓRIA. Consultado em 25 de dezembro de 2023 


2. Terreiro Inzo Incossi Mukumbi Dendezeiro[editar | editar código-fonte]

Terreiro Inzo Incossi Mukumbi Dendezeiro
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Tipo Templo
Inauguração 1917
Religião candomblé
Geografia
País Brasil

O Terreiro Inzo Incossi Mukumbi Dendezeiro é um terreiro de Candomblé da nação Angola, localizado no Alto da Levada, na cidade de São Félix, na Bahia, fundado em 1960 por Nilta Dias da Conceição. Seus patronos são Cavungo (senhor da terra), Inkisse Hoximucumbe (entidade guerreira) e o Caboclo Sultão das Matas. É Patrimônio Cultural da Bahia desde 2014.[1][2][3][4][5][6]

Patrimônio cultural[editar | editar código-fonte]

Em 2014, o Terreiro Inzo Incossi Mukumbi Dendezeiro foi selecionado na 1ª. Edição do Prêmio Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, na categoria 02 - ações de preservação desenvolvidas por associações brasileiras representativas de comunidades tradicionais de matriz africana. Sua ação educacional intitulada "Mona Ua Kasamanu Muxeki" teve como público-alvo os moradores de Cachoeira e como objetivo a valorização da cultura Afro-Bantu, incluindo a língua Kimbundu.[7][8][9]

No ano de 2020, o Terreiro Raiz de Ayrá, juntamente com os terreiros Viva Deus, Humpame Ayono Huntóloji, Ilê Axé Itaylê, Ilê Axé Ogunjá, Inzo Nkosi Mukumbi Dendezeiro, Ogodô Dey, Aganju Didê, Loba’Nekun Casa de Oração e Loba’Nekun Filho, foram contemplados com novecentos mil reais, através do edital público Salvaguarda Patrimônio Imaterial, do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), para realizar uma ação coletiva de salvaguarda com produção de documentário, portal virtual, plano planialtimétrico, publicação impressa e plano de salvaguarda.[10][11]

os dez terreiros decidiram se unir para pensar, elaborar e executar o projeto “Patrimônio Sagrado do Recôncavo” ao longo dos três primeiros meses do ano de 2021. Para construir a proposta aprovada, cada zelador/zeladora destinou um representante de cada terreiro, que, de maneira coletiva, objetivaram “caminhar com as próprias pernas”, com autonomia nas decisões dos seus interesses, sendo, portanto, proponentes.[9]

Dirigentes[editar | editar código-fonte]

Com o falecimento da Mameto Nilta, seu filho Estelito Reis Conceição Costa encontra-se à frente do terreiro.[2][3] Como é tradição dos terreiros, ficou fechado ao público por um ano ou mais após o falecimento de Mameto Nilta e só foi reaberto após período determinado pelas divindades.[12]

Festas[editar | editar código-fonte]

Seu calendário de festas ocorre nos meses de janeiro, julho e dezembro.[1][2][3] Dentre as festas, está o Congá para Lembareganga – o pai do branco.[13]

Acontecem as treze noites de Santo Antonio, o samba de chula e, em agosto, a festa de Tempo. As festividades ocorrem até setembro com as homenagens a Vunge, quando é oferecido um caruru às crianças. Nesse período, também são realizadas as obrigações para os filhos de santos do terreiro.[13]

As festas deste terreiro que são mais conhecidas na cidade são: Semana Santa, Nossa Senhora da Boa Morte, Nossa Senhora D’Ajuda, Feira do Porto e São João.[14]

Links[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :2
  2. a b c Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :1
  3. a b c «Cachoeira – Terreiro Inzo Incossi Mukumbi Dendezeiro | ipatrimônio». Consultado em 25 de dezembro de 2023 
  4. Prodetur Nacional Bahia. PLANEJAMENTO DE DESTINOS TURÍSTICOS VISANDO À ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO INTEGRADO DO TURISMO NÁUTICO E CULTURAL DA BAÍA DE TODOS-OS-SANTOS. 2017.
  5. «Terreiros de candomblé do Recôncavo são declarados Patrimônio Cultural do Estado - Bahia Notícias». www.bahianoticias.com.br. 18 de novembro de 2014. Consultado em 27 de dezembro de 2023 
  6. «Dez terreiros no Recôncavo baiano devem ser tombados - Bahia Notícias». www.bahianoticias.com.br. 18 de setembro de 2014. Consultado em 27 de dezembro de 2023 
  7. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :4
  8. Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia-IPAC. RESOLUÇÃO Nº 001/2020-IPAC. 2020.
  9. a b «Dez terreiros do Recôncavo se unem e vencem edital do IPAC - Bahia Notícias». www.bahianoticias.com.br. 15 de janeiro de 2021. Consultado em 27 de dezembro de 2023 
  10. «Dez terreiros do Recôncavo Baiano se unem e vencem edital do IPAC». ObservaBaía. 18 de janeiro de 2021 
  11. IPAC (2015). «Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix: CADERNOS DO IPAC, 9» (PDF). iPatrimônio. Consultado em 26 de outubro de 2022 
  12. Chão de Angola. «"TERREIRO NKOSI MUKUMBE DENDEZEIRO" "Tudo somos, quando Lembá permite...». Facebook. Consultado em 25 de dezembro de 2023 
  13. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :3
  14. IPHAN. Programa Nacional do Patrimônio Imaterial: compêndio dos editais: 2005 a 2010. Brasília, DF : Iphan, 2016.

3. Bens Móveis da Fábrica de Santo Antônio do Porto[editar | editar código-fonte]

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O conjunto de Bens Móveis da Fábrica de Santo Antônio do Porto foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1939 por sua importância como forma de Artes Aplicadas. O tombamento recai sobre cinco jarras de louça produzidas na antiga Fábrica de Santo Antônio do Porto, que adornam o exterior de uma residência na cidade de Cachoeira, no interior da Bahia.[1][2]

História[editar | editar código-fonte]

As peças foram produzidas na Fábrica de Louça de Santo Antônio de Vale de Piedade, em Vila Nova de Gaia, uma cidade de Portugal localizada na sub-região da Área Metropolitana do Porto, pertencendo à região do Norte e ao distrito do Porto. Foi a fábrica de louças com exportações de maior quantidade e amplitude geográfica, tendo enviado produção não só para o Brasil, mas para vários outros países como o Uruguai e a Inglaterra. Sabe-se que, no Brasil, já era comercializada em 1789, pois foi encontrada procuração para que Thomas Correia Porto fosse o representante da fábrica na cidade do Rio de Janeiro.[3]

Jarras de Louça da Fábrica de Santo Antônio do Porto, em Cachoeira

Os vasos, como os tombados, representaram cerca de 3% dos produtos remetidos pela Fábrica de Louça de Santo Antônio para o Brasil. O país era um dos maiores mercados da fábrica, especialmente no que se refere a elementos cerâmicos para a ornamentação do exterior de edificações. Em relação ao Estado da Bahia, a primeira remessa ocorreu em 1859.[3]

Tombamento[editar | editar código-fonte]

Por serem representativas de todo um período de ornamentações externas de edificações brasileiras, foram tombadas e inscritas no Livro do Tombo Artes Aplicadas em 09 de agosto de 1939, nas Inscrições de números 1 e 2.[1]

Referências

4. Terreiro Loba Nekun Filho[editar | editar código-fonte]

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Terreiro Loba Nekun Filho, também grafado como Terreiro Loba'Nekum Filho, ou Casa de Mãe Lira, é um terreiro de Candomblé nagô, localizado em Cachoeira, Bahia, Brasil.[1] Foi fundado por Amazilia Matias da Conceição (1906-1997), mais conhecida como Mãe Lira de Iemanjá Ogunté. Ao contrário de outros terreiros que cobrem grandes espaços urbanos ou rurais, o Terreiro Loba Nekun Filho está localizado em uma casa geminada, comprida e estreita, de um só andar. O terreiro é protegido como patrimônio cultural pelo estado da Bahia.[2][3]

História[editar | editar código-fonte]

O Terreiro Loba Nekun Filho foi fundado em 1930 por Amazilia Matias da Conceição (1906-1997), mais conhecida como Mãe Lira de Iemanjá Ogunté. Mãe Lira foi iniciada por Miguel Ângelo Barreto, o Miguel Pequeno, no Terreiro Loba'Nekun, um terreiro de candomblé em Terra Vermelha, zona rural ao norte da cidade de Cachoeira. Ela foi dedicada à orixá (divindade) Iemanjá. Mãe Lira tinha 17 anos na época de sua iniciação e deixou o Terreiro Loba'Nekun em 1925 para fundar um terreiro independente, chamado Terreiro Loba Nekun Filho. Mãe Lira e os membros dos terreiros são de origem nagô, descendentes de escravizados de povos de língua iorubá, dos atuais países Nigéria e Benin.[2][4]

A liderança do terreiro foi passada para Zuleide da Paixão Lima, mais conhecida como Mãe Ledinha de Oyá, após a morte de Mãe Lira. Mãe Ledinha é sobrinha do fundador. O terreiro foi ampliado após a morte de Mãe Lira para ocupar uma casa estreita e adjacente.[3][4]

Localização[editar | editar código-fonte]

O Terreiro Loba Nekun Filho está localizado em uma rua que desce dos fundos da Igreja de Nossa Senhora do Monte, construída em 1795. Diferentemente de outros terreiros de candomblé da cidade de Cachoeira, está localizado no centro urbano de Cachoeira. O terreiro fica em meio a uma longa fileira de casas térreas geminadas.[2]

O Terreiro Loba Nekun Filho está localizado em um sobrado comprido e estreito. A parte posterior do terreiro abre-se para um pequeno quintal.

Festas[editar | editar código-fonte]

O Terreiro Loba Nekun Filho realiza festas públicas em junho, agosto e dezembro. A festa de 2 de junho coincide com uma comemoração pública em homenagem à Independência da Bahia. Eles incluem uma oferenda de água ao orixá Iemanjá, bem como celebrações em homenagem a Obaluaê, Ogum, Oxóssi, Xangô e ao Caboclo Juremeira, uma divindade popular ameríndia brasileira.[2]

Tombamento[editar | editar código-fonte]

O Terreiro Loba Nekun Filho é Patrimônio Imaterial pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) sob o Decreto nº. 15.681 de 2014, inscrito no Livro do Registro Especial de Espaços de Práticas Culturais Coletivas.[1][4]

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Referências

  1. a b Patrimônio Cultural da Bahia. Terreiro Lobanekun Filho. 2020.
  2. a b c d Lobo, Graça; Pellegrino Filho, Antonio Roberto, eds. (2015). Terreiros de candomblé de Cachoeira e São Félix. Salvador, Bahia: Fundação Pedro Calmon. pp. 112–119.
  3. a b Velame, Fábio Macêdo (2012). Arquiteturas da ventura: os terreiros de candomblé de Cachoeira e São Félix. Salvador, Bahia: Universidade Federal da Bahia.
  4. a b c «Cachoeira – Terreiro Loba'Nekun Filho | ipatrimônio». Consultado em 11 de abril de 2024 

5. Fábrica de Santo Antônio do Porto[editar | editar código-fonte]

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A Fábrica de Louça de Santo Antônio de Vale de Piedade (ou Fábrica de Santo Antônio do Porto) foi uma empresa de produção de peças cerâmicas fundada na quinta de Vale Piedade, em Vila Nova de Gaia (Portugal), em 1784, pelo genovês Jerónimo Rossi, vice-cônsul da Sardenha no Porto, que já possuía uma manufatura têxtil em Massarelos. Encerrou as atividades em 1930.[1][2]

História[editar | editar código-fonte]

O período em que a Fábrica de Santo António de Vale da Piedade foi um de grande desenvolvimento industrial em Portugal como um todo, com grandes exportações para a América. Além disso, um alvará régio de 1770 proibiu a entrada de qualquer tipo de louça que não fosse provinda da India e da China via navios portugueses e isentou as fábricas de louça de direitos por saída. No início do Século XIX, passou pelas invasões francesas e pela consequente abertura dos mercados nacional e ultramarino portugueses aos produtos ingleses.[1][2]

Em 1821, o fundador, Jerónimo Rossi morreu e a Fábrica passou para as mãos de suas filhas, que recebem renovação do alvará de funcionamento em 1825. Entre 1925 e 1833, esteve sob direção de Francisco da Rocha Soares, de Miragaia. Em 1852, era de João de Araújo Lima (falecido em 1861), que a passou para seu cunhado João do Rio, que a administrou até 1886 e introduziu tecnologias para a produção de ornamentação em relevo para interiores e exteriores. A Fábrica foi extinta em 1930.[1][2]

Os proprietários, gerentes e arrendatários da Fábrica ao longo do tempo foram:[1][2]

  • 1784-1821 - Jerónimo Rossi
  • 1813-1835 - Joana Rossi (filhas de Jerónimo Rossi)
  • 1825-1833 - Francisco da Rocha Soares
  • 1830 - Francisco de Sousa Galvão
  • 1830-1835 - Francisco da Rocha Soares, Filho
  • 1830-1835 - João da Rocha e Sousa
  • 1834-1840 - Bonifácio José de Faria e Costa
  • 1834-1861 - João de Araújo Lima
  • 1835-1846 - Joaquim Augusto Kopke, Barão de Massarelos
  • 1861 - Francisco Gomes Pereira
  • 1861-1865 - José Lopes dos Rios
  • 1861-1883 - João do Rio Júnior
  • 1876-1883 - Manuel Alves Ferreira Pinto
  • 1883 - António Monteiro de Castro Portugal
  • 1883-1886 - Aloísio Augusto de Seabra
  • 1883-1886 - Augusto Leite da Silva Guimarães
  • 1886-1888 - João do Rio Júnior
  • 1888-1930 - António José da Silva
  • 1897-1910 - Remígio José Ribeiro da Silva

As exportações foram enviadas para o mercado interno e externo português: internamente, Viana (1823-1826), Faro (1886), Figueira da Foz (1886), Setúbal (1886) e Vila Real de Santo António (1886); externamente, Brasil (1791-1887), Uruguai (1865-1875), Inglaterra (1875-1899), Estados Unidos da América (1884). Sendo os principais produtos: "urinóis (52%), telhas (27%), calhandros (6%) e azulejos (6%), tigelas (3%) e vasos (3%), bacios (2%), pratos (1%) e balaústres (1%)".[1]

Importância histórica[editar | editar código-fonte]

A Fábrica de Santo António de Vale da Piedade foi

uma das quatro grandes fábricas de loiça fina, bastantes a proverem uma grande parte do Reino e das suas conquistas[1]

Vários dos objetos fabricados por ela estão guardados em coleções históricas públicas e privadas, dentre eles:

Um conjunto de cinco itens produzidos pela Fábrica de Santo Antônio do Porto e exportado para a cidade de Cachoeira, no interior da Bahia, Brasil, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) do Brasil em 1939, por sua importância como forma de Artes Aplicadas, sob o título Bens Móveis da Fábrica de Santo Antônio do Porto. O tombamento recai sobre cinco jarras de louça produzidas na antiga Fábrica de Santo Antônio do Porto, que adornam o exterior de uma residência.[4][5]

Referências

  1. a b c d e f Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :7
  2. a b c d «Leilão em 13/6/2023». LeilõesBR. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  3. Andrade, Maria (quinta-feira, 27 de novembro de 2014). «Arte, livros e velharias: O Museu do Açude e a Fábrica de Santo António, Porto». Arte, livros e velharias. Consultado em 28 de dezembro de 2023  Verifique data em: |data= (ajuda)
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6. Mãe Lira de Iemanjá Ogunté (talvez uma sessão no verbete do Terreiro)[editar | editar código-fonte]

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Amazilia Matias da Conceição (Cachoeira, 1906 - 1997), mais conhecida como Mãe Lira de Iemanjá Ogunté ou simplesmente Mãe Lira, foi uma sacerdotisa de religião afro-brasileira do Terreiro Loba’Nekun Filho de Candomblé nagô, localizado em Cachoeira, Bahia, Brasil (terreiro que ela mesma fundou).[1]

Quando tinha 17 anos, Amazilia foi iniciada por Miguel Ângelo Barreto, o Miguel Pequeno, no Terreiro Loba Nekun, também em Cachoeira. Em 1925, deixou Loba Nekun para fundar seu próprio terreiro: o Loba Nekun Filho, localizado em uma casa geminada, comprida e estreita, de um só andar. Seu terreiro é protegido como patrimônio cultural pelo estado da Bahia.[2][3][4]

Reconhecimento[editar | editar código-fonte]

O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) menciona seu nome quando "presta justa homenagem às personalidades importantes, líderes religiosos dos terreiros, que já se foram", no encerramento da apresentação da publicação "Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix".[5]

Referências

  1. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :8
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :9
  3. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :10
  4. «Cachoeira – Terreiro Loba'Nekun Filho | ipatrimônio». Consultado em 20 de abril de 2024 
  5. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :3