Vale Florestar

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Vale Florestar é um projeto de conservação, reflorestamento e reabilitação de matas nativas da Floresta Amazônica, criado em 2007 pela empresa brasileira Vale.[1] Em 2010 foi transformado em um Fundo de Investimento Participativo e em 2014 o fundo foi comprado pela Suzano Papel e Celulose.[2][3]

As ações de reflorestamento de áreas degradadas, associadas ao incentivo de empreendimentos florestais de longo prazo, resultaram, até o início de 2011, em mais de 32 mil hectares de árvores plantadas e 59 mil hectares destinados à proteção e recuperação de florestas nativas.

Objetivos[editar | editar código-fonte]

O projeto é uma iniciativa da Vale, que em todo o mundo protege ou ajuda a proteger mais de 10 mil quilômetros quadrados de áreas verdes. O Vale Florestar tem como objetivo conservar a biodiversidade das matas, implementar o conceito de reflorestamento numa das regiões que mais sofrem com a pressão por desmatamento e promover a ocupação ordenada do território, visando o desenvolvimento econômico e social sustentado.

A meta do Vale Florestar é recuperar 300 mil hectares da Floresta Amazônica, sendo 180 mil para proteção e recuperação de ecossistemas naturais e 120 mil para implantação de florestas industriais. Esta ação representa um alto índice de seqüestro de carbono na região.

Três anos após a criação do projeto, a iniciativa agora conta com a criação de um fundo de reflorestamento com recursos da própria Vale, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos fundos de pensão Funcef (dos funcionários da Caixa Econômica Federal) e Petros (dos servidores da Petrobras). Esse fundo possibilitou a criação da empresa Vale Florestar S.A. em 2010.

Municípios que fazem parte do Vale Florestar[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Presse, France (5 de maio de 2010). «Vale anuncia fundo de reflorestamento para 450.000 hectares». G1. Consultado em 17 de agosto de 2020 
  2. «Vale Florestar conquista certificação de manejo florestal». InvestAgro. 31 de outubro de 2013. Consultado em 17 de agosto de 2020 
  3. Renato Rostás (4 de junho de 2014). «Suzano compra Fundo Vale Florestar por R$ 528,9 milhões». Valor Econômico. Consultado em 17 de agosto de 2020