Vivir es fácil con los ojos cerrados

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vivir es fácil con los ojos cerrados
Vivir es fácil con los ojos cerrados
Cartaz da California Filmes do lançamento no Brasil
No Brasil Viver é Fácil com os Olhos Fechados
Espanha
2015 •  cor •  108 min 
Gênero
Direção David Trueba
Música Pat Metheny (compositor)
Charlie Haden
Idioma língua castelhana

Vivir es fácil con los ojos cerrados (bra: Viver é Fácil com os Olhos Fechados)[1] é um filme espanhol de 2013 escrito e dirigido por David Trueba. O filme ganhou seis prêmios Goya, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Ator Principal. Foi selecionado como o representante da Espanha para o Oscar de melhor filme internacional 2015, mas não foi indicado.[2][3] É inspirado na história real de Juan Carrión Gañán (1924-2017), um professor de inglês que em 1966 viajou a Almería, quando John Lennon visitou a cidade andaluza para rodar o filme How I Won the War.[4]

O título foi inspirado na letra da canção Strawberry Fields Forever ("Living is easy with eyes closed"). O filme mistura imagens próprias do filme, intercaladas com imagens de arquivo dos Beatles e de Lennon rodando em Almeria. Estreou em 31 de outubro de 2013.[5][6][7] No Brasil, foi lançado nos cinemas pela California Filmes em 16 de outubro de 2015.[1]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Em 1966, um professor na Espanha decide dirigir até Almeria para encontrar John Lennon. No caminho, ele concede carona a dois fugitivos.[8]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Recepção[editar | editar código-fonte]

No agregador de críticas Rotten Tomatoes, que categoriza as opiniões apenas como positivas ou negativas, o filme tem um índice de aprovação de 94% calculado com base em 16 comentários dos críticos.[8] Os críticos de jornais e revistas como O País, O Mundo e Fotogramas coincidem em elogiar o trabalho do diretor David Trueba. Assinalam como ponto forte o bem recriado ambiente dos 60, bem como a agradável evocação do passado que provoca no espectador. Nas críticas destaca-se e premia a interpretação de Javier Câmara por sua capacidade de personificar um professor ao mesmo tempo ingênuo e plácido, com um interesse esperançoso por salvar a cultura de seu país nos tempos em que Espanha era um país muito atrasado técnica e culturalmente. As poucas críticas negativas que se escreveram sobre o filme fazem referência à tendência ao costumbrismo que tem o diretor.[9][10]

Prêmios cinematográficos[editar | editar código-fonte]

XXVIII edição dos Prêmios Goya
Categoria Pessoa Resultado
Melhor filme Venceu
Melhor director David Trueba Venceu
Melhor actor protagonista Javier Câmara Venceu
Melhor actriz revelação Natalia de Molina Venceu
Melhor guion original David Trueba Venceu
Melhor música original Pat Metheny Venceu
Melhor desenho de vestuário Lala Huete Indicado [carece de fontes?]
Medalhas do Círculo de Escritores Cinematográficos[11]
Categoria Pessoa Resultado
Melhor filme Venceu
Melhor director David Trueba Indicado
Melhor actor Javier Câmara Indicado
Melhor guion original David Trueba Venceu
Melhor fotografia Daniel Vilar Indicado
Melhor música Pat Metheny Indicado
Melhor actriz revelação Natalia de Molina Venceu

Referências