Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/Assalto ao banco de Tíflis
O assalto ao banco de Tíflis, também conhecido como a expropriação da Praça de Erevã, foi um assalto à mão armada em 26 de junho de 1907 na cidade de Tíflis, região homônima do vice-reino do Cáucaso, no Império Russo (atual Tbilisi, capital da Geórgia). Um transporte bancário foi roubado pelos bolcheviques para financiar suas atividades revolucionárias. Ladrões atacaram uma diligência do banco e policiais e militares ao redor usando bombas e armas enquanto o veículo estava transportando dinheiro pela Praça de Erevã (atual Praça da Liberdade) entre o escritório de correios e a filial de Tíflis do Banco Estatal do Império Russo. O ataque matou quarenta pessoas e feriu outras cinquenta, de acordo com documentos oficiais do arquivo. Os ladrões escaparam com 341 mil rublos.
O assalto foi organizado por vários líderes bolcheviques, incluindo Vladimir Lenin, Josef Stalin, Maxim Litvinov, Leonid Krasin e Alexander Bogdanov, e executado por um grupo de revolucionários liderados pelo partidário de Stalin, Simon Arshaki Ter-Petrosian (Kamo). Como tais atividades foram explicitamente proibidas pelo V Congresso do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR), o assalto e os assassinatos causaram indignação no partido contra os bolcheviques (uma facção dentro do POSDR). (leia mais...)