Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/Morte de Cleópatra

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Pintura romana da Casa de Giuseppe II, de Pompeia, no início do século I, provavelmente representando Cleópatra, usando seu diadema real, consumindo veneno em um ato suicida, enquanto seu filho Ptolemeu XV Cesarião, também usando um diadema real, está atrás dela
Pintura romana da Casa de Giuseppe II, de Pompeia, no início do século I, provavelmente representando Cleópatra, usando seu diadema real, consumindo veneno em um ato suicida, enquanto seu filho Ptolemeu XV Cesarião, também usando um diadema real, está atrás dela

A morte de Cleópatra, a última governante do Reino Ptolemaico, ocorreu entre 10 ou 12 de agosto, de 30 a.C., em Alexandria. À época com 39 anos de idade, Cleópatra, de acordo com a crença popular, cometeu suicídio ao permitir que fosse mordida por uma áspide (cobra egípcia). Segundo os historiadores gregos e romanos, Cleópatra se envenenou usando uma pomada tóxica ou um instrumento afiado, como um grampo de cabelo. As fontes primárias são derivadas principalmente das obras dos historiadores romanos antigos Estrabão, Plutarco e Dião Cássio. Estudiosos modernos debatem a validade de relatos antigos envolvendo mordidas de cobras como causa da morte e se foi assassinada ou não. Alguns acadêmicos levantam a hipótese de que seu rival político romano Augusto a forçou a cometer suicídio da maneira que escolhesse. A localização do túmulo de Cleópatra é desconhecida. Ficou registrado que Augusto permitiu que ela e seu marido, o político romano e general Marco Antônio, que se esfaqueou com uma espada, fossem enterrados adequadamente.

A morte de Cleópatra efetivamente encerrou a Última Guerra Civil da República Romana entre os triúnviros Augusto e Marco Antônio, em que Cleópatra se alinhou com Antônio, pai de três de seus filhos. Antônio e Cleópatra fugiram para o Egito após serem derrotados na Batalha de Áccio, em 31 a.C., na Grécia romana, após a qual Augusto invadiu o Egito e derrotou suas forças. Cometer suicídio lhe permitiu evitar a humilhação de ser apresentada como prisioneira em um triunfo romano, celebrando as vitórias militares de Augusto, que se tornaria o primeiro imperador de Roma em 27 a.C.. Augusto mandou matar o filho de Cleópatra, Ptolemeu XV Cesarião, herdeiro do rival Júlio César, morto no Egito, mas poupou seus filhos com Marco Antônio e os levou para Roma. A morte de Cleópatra marcou o fim do período helenístico e do domínio ptolemaico do Egito, bem como o início do Egito romano, que se tornou uma província do Império Romano. (leia mais...)