World Men's Qualifying Series de 2015

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Pipeline, local de uma das etapas do circuito.

O World Men's Qualifying Series de 2015 (WQS) foi uma competição mundial de surfe, uma espécie de divisão de acesso ao WCT, levada a cabo pela liga profissional de surfe - WSL (World Surf League) denominada anteriormente por Associação de Surfistas Profissionais (Association of Surfing Professionals), de 1983 a 2014. Homens e mulheres competiram em tours como o WCT de Surfe entre outros, com eventos que tomaram lugar em diferentes locais entre os meses de janeiro a dezembro.

O brasileiro Caio Ibelli foi o campeão do WQS 2015 pela primeira vez apesar de não ter ganho nenhum evento, se tornando o 8º brasileiro a ganhar este título, trazendo a 10ª taça para o Brasil e se classificando para disputar o WCT 2016.

Calendário de provas[editar | editar código-fonte]

Evento Nome do Evento Local Data Vencedor Pontuação
1 Shoe City Pro Estados Unidos Estados Unidos 5 - 7 de janeiro Estados Unidos Kolohe Andino 1,000
2 Volcom Pipe Pro Havaí Havaí 29 de janeiro - 8 de fevereiro Havaí John John Florence 3,000
3 Scoot Burleigh Pro Men Austrália Austrália 30 de janeiro - 1 de fevereiro Austrália Mitch Crews 1,000
4 Hurley Australian Open Austrália Austrália 9 - 15 de fevereiro Estados Unidos Kolohe Andino 6,000
5 Burton Automotive Pro Austrália Austrália 16 - 22 de fevereiro Brasil Alejo Muniz 6,000
6 Rip Curl Pro Argentina Argentina Argentina 31 de março - 5 de abril Brasil Robson Santos 1,500
7 Papara Surf Festival Polinésia Francesa Polinésia Francesa 8 - 12 de abril Polinésia Francesa Taumata Puhetini 1,000
8 Martinique Surf Pro Martinica Martinica 21 - 26 de abril Havaí Joshua Moniz 3,000
9 Oakley Lowers Pro Estados Unidos Estados Unidos 28 de abril - 2 de maio Brasil Filipe Toledo 10,000
10 Komune Bali Pro Indonésia Indonésia 1 - 4 de maio Austrália Taj Burrow 1,000
11 Quiksilver Pro Saquarema Brasil Brasil 5 - 10 de maio Brasil Alex Ribeiro 10,000
12 Local Motion Surf into Summer Pro Havaí Havaí 22 - 25 de maio Havaí Joel Centeio 1,000
13 Billabong Pro Shikoku Japão Japão 3 - 7 de junho Japão Yujiro Tsuji 1,000
14 Ballito Pro África do Sul África do Sul 29 de junho - 5 de julho Brasil Alejo Muniz 10,000
15 Murasaki Shonan Open Japão Japão 14 - 20 de julho Brasil Luel Felipe 1,500
16 Men's Vans US Open of Surfing Estados Unidos Estados Unidos 26 de julho - 2 de agosto Japão Hiroto Ohhara 10,000
17 Maui and Sons Arica Pro Tour Chile Chile 4 - 9 de agosto Evento cancelado[1] 1,500
18 Quiksilver Uluwatu Challenge Indonésia Indonésia 13 - 16 de agosto Austrália Jared Hickel 1,000
19 Vans Pro Estados Unidos Estados Unidos 17 - 23 de agosto Estados Unidos Kanoa Igarashi 3,000
20 Soöruz Lacanau Pro França França 18 - 23 de agosto França Maxime Huscenot 3,000
21 Pro Anglet França França 25 - 30 de agosto Brasil Bino Lopes 1,500
22 WRV Outer Banks Pro Estados Unidos Estados Unidos 26 - 30 de agosto Estados Unidos Asher Nolan 1,000
23 Pantin Classic Galicia Pro Espanha Espanha 1 - 6 de setembro Brasil Thiago Camarão 1,500
24 Quiksilver Pro Casablanca Marrocos Marrocos 8 - 12 de setembro Portugal Pedro Henrique 1,500
25 Pacifico Belmar Pro Estados Unidos Estados Unidos 10 - 13 de setembro Estados Unidos Michael Dunphy 1,000
26 SATA Azores Pro Portugal Portugal 22 - 27 de setembro Austrália Jack Freestone 10,000
27 Siargao Cloud 9 Surfing Cup Filipinas Filipinas 24 - 29 de setembro Filipinas John Mark Tokong 1,500
28 Allianz Billabong Pro Cascais Portugal Portugal 28 de setembro - 4 de outubro Estados Unidos Kolohe Andino 10,000
29 Trump Hyuga Pro Japão Japão 9 - 12 de outubro Japão Kaito Ohashi 1,000
30 O'Neill Coldwater Classic Estados Unidos Estados Unidos 14 - 18 de outubro Brasil Rafael Teixeira 1,500
31 Hakstar Mattara Pro Austrália Austrália 17 - 18 de outubro Austrália Dale Lovelock 1,000
32 Red Nose Pro15 Florianópolis SC Brasil Brasil 20 - 25 de outubro Brasil Deivid Silva 6,000
33 Mahalo Surf Eco Festival Brasil Brasil 27 de outubro - 1 de novembro Estados Unidos Kanoa Igarashi 6,000
34 HIC Pro Havaí Havaí 28 de outubro - 10 de novembro Havaí Ian Walsh 3,000
35 Oi HD São Paulo Open Brasil Brasil 2 - 8 de novembro Brasil Miguel Pupo 10,000
36 Hawaiian Pro Havaí Havaí 12 - 23 de novembro Austrália Wade Carmichael 10,000
37 Vans World Cup Havaí Havaí 24 de novembro - 6 de dezembro Austrália Mick Fanning 10,000
38 Taiwan Open of Surfing República da China Taiwan 25 - 29 de novembro Austrália Perth Standlick 1,500

Fonte

Ranking do WQS[editar | editar código-fonte]

Posição        3º-4º   5º-8º    
Ranking Surfista Eventos Pontos
1 2 3 4 5
1 Brasil Caio Ibelli 8.000 6.500 6.500 5.200 3.800 30.000
2 Estados Unidos Kolohe Andino 10.000 6.000 5.200 5.200 2.100 28.500
2 Austrália Jack Freestone 10.000 6.500 4.500 3.800 3.700 28.500
4 Brasil Miguel Pupo 10.000 6.500 3.700 3.700 2.200 26.100
5 Brasil Filipe Toledo 10.000 8.000 6.500 1.000 25.500
6 Brasil Alejo Muniz 10.000 6.000 3.700 2.200 1.550 23.450
7 Estados Unidos Kanoa Igarashi 6.500 6.000 5.200 3.000 2.650 23.350
8 Brasil Alex Ribeiro 10.000 5.200 3.700 2.100 1.550 22.550
9 Estados Unidos Conner Coffin 5.300 5.200 3.700 3.700 3.550 21.450
10 Austrália Davey Cathels 8.000 8.000 2.200 1.550 1.550 21.300
10 Austrália Ryan Callinan 5.300 5.200 3.700 3.550 3.550 21.300
12 Austrália Stuart Kennedy 5.100 4.500 3.700 3.600 3.550 20.450
13 França Jeremy Flores 8.000 8.000 2.300 1.000 600 19.900
13 Havaí Dusty Payne 6.500 6.300 3.800 2.200 1.100 19.900

Legenda:

WCT 2016

Fonte

Pontuação das baterias[editar | editar código-fonte]

Os novos critérios de julgamento da ASP foram implementados em todos os eventos da ASP a partir de 2005.

As baterias geralmente duram 30 minutos, mas podem ter esta duração ampliada, caso as condições do mar não estejam boas, possibilitando que os surfistas tenham a chance de pegar mais ondas. Os surfistas podem pegar no máximo 15 ondas por bateria. Mas na soma de pontos, apenas as duas maiores são consideradas na nota final. A pontuação de cada onda vai de 0.0 a 10.0. Com isso, o máximo de pontos que um atleta pode atingir em uma sessão é 20.0.

Para cada onda, o grupo de cinco juízes atribui suas notas segundo os critérios abaixo:

  • Comprometimento e grau de dificuldade;
  • Inovação e progressão das manobras;
  • Combinação de manobras fortes/expressivas;
  • Variedade de manobras/repertório;
  • Velocidade, força e fluidez.

Certos aspectos do surf pontuam mais, dependendo da localização e das condições ou mudanças das condições durante o dia.

Cada juiz dá sua nota e a melhor e a pior são cortadas. A média entre as três notas restantes é a nota final da onda surfada pelo atleta.

Escala de notas:

  • [0.0 – 1.9: Fraca]
  • [2.0 – 3.9: Regular]
  • [4.0 – 5.9: Média]
  • [6.0 – 7.9: Boa]
  • [8.0 – 10.0: Excelente]

[2].[3].

Sistema de prioridades[editar | editar código-fonte]

Existe um sistema de prioridade nas baterias. A regra da prioridade não existe na 1ª rodada do ASP World Tour porque são realizadas baterias com três surfistas. A prioridade foi feita apenas para baterias homem-a-homem que se iniciam apenas na 2ª rodada. A regra da prioridade foi instituída em meados da década de 1980 e tem sido modificada ao longo dos anos com objetivo de melhorar cada vez mais o surf competitivo.

O surfista que chegou primeiro no outside ou lineup tem a prioridade de escolher a primeira onda e surfar para ambos os lados a onda escolhida, se ele quiser exercer. Desta forma, se o surfista com prioridade remar na onda e entrar nela, o outro surfista deve sair da onda sem atrapalhá-lo. Caso a prioridade não seja respeitada, o surfista que causou a interferência receberá zero pontos pela onda surfada e será penalizado com a anulação da segunda maior nota dele, computando apenas uma onda na nota final.

Um surfista perderá a prioridade assim que ele pegar uma onda e suas mãos deixarem a borda da prancha se preparando para se levantar. No caso em que ambos os surfistas concluírem uma onda até o inside, o primeiro surfista que retornar ao lineup receberá a prioridade. A Prioridade é indicada pela cor do disco de sinalização posicionado no palanque do Evento.

A partir de 2015, nova regra diz que os surfistas poderão ter a prioridade suspensa caso saiam da zona de “take off”, onde são formadas as ondas (entrada da onda, em cima do point e remar meio point abaixo). O atleta que fizer isso, vai receber um aviso do juiz de prioridade.

[4][5].

Referências

  1. «Huge Waves Force Cancellation of Arica Pro». Worldsurfleague.com. 9 de agosto de 2015. Consultado em 9 de agosto de 2015 
  2. Perguntas Frequentes Sobre o ASP World Tour<http://www.escolasdesurf.org.br/modules/news/article.php?storyid=169>
  3. Regras e Regulamentos<http://www.wslsouthamerica.com/regras-e-regulamentos/ Arquivado em 24 de setembro de 2016, no Wayback Machine.>
  4. «WSL muda regra para evitar tática "antisurfe" e desagrada brasileiros». globoesporte.com. Consultado em 22 de novembro de 2015 
  5. ASP define critérios de julgamento para as competições de 2010<http://www.surfguru.com.br/noticias/2010/01/asp-define-criterios-de-julgamento-para-as-competicoes-de-2010.html>

Ligações externas[editar | editar código-fonte]