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Xelim

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Xelim de 1956 de Elizabeth II, versões inglesa e escocesa.

O xelim (shilling em inglês, Schilling em alemão, skilling em sueco, norueguês e dinamarquês, scellino em italiano, shilin em somaliano, shilingi em suaíli, شلن‎ em árabe) é uma unidade monetária que está ou esteve em uso em muitos países (particularmente ex-colônias britânicas). Especula-se que a palavra provenha da base skell-, "tilintar/ressoar", e do sufixo diminutivo -ing. [1]

A abreviatura de shilling é s, do latim solidum, nome de uma moeda romana. Frequentemente, era informalmente escrito ou impresso com uma barra ("/"): por exemplo, 1/6d significando um xelim e seis pence (pronunciado como "um e seis"), ou, quando não havia pence, com uma barra e um hífen ("11/-", por exemplo). Também com frequência, um símbolo triangular ou um apóstrofo (sans serif) era utilizado para dar uma aparência mais apresentável, por exemplo, "1'6" e "11'-". Na África, a moeda é frequentemente abreviada como sh.

No Reino Unido, o xelim era uma moeda divisionária usada antes da adoção do sistema decimal em 1971. Um xelim equivalia a 12d (pence) ou 1/20 de libra: havia 240 pence antigos para uma libra. O xelim foi substituído pela nova moeda de cinco pence, a qual inicialmente era de idêntico tamanho e peso.

Xelim (schilling), Reino Unido, 1853, Queen Victoria. Prata de lei.

O uso do termo scilling (ou scylling) remonta ao tempo dos anglo-saxões, quando era apenas uma unidade de conta (ou seja, não existiam moedas de scilling). Curiosamente, este "xelim saxão" equivalia a cinco pence (a mesma correspondência observada a partir da adoção do sistema decimal no Reino Unido), mas o rei Guilherme I fixou o valor em 12 pence, o que perdurou até 1971.[2]

Durante o reinado de Henrique VII, introduziu-se o antepassado do xelim, o testoon (equivalente a 12d). Esta moeda foi produzida em quantidades extremamente pequenas, e o fato de só existirem três estampas conhecidas para esta edição e três variedades subsequentes de inscrições (HENRIC, HENRIC VII e HENRIC SEPTIM) expressam claramente que as moedas não foram feitas para entrar em circulação geral. Foram produzidos na mesma época da cunhagem inicial dos groats e meio-groats, tratando-se provavelmente de peças de teste ou padrões.

O testoon só foi realmente produzido em grande quantidade no fim do reinado de Henrique VIII, com The Tower, Southwark e Bristol produzindo testoons entre 1544-1551. Estas moedas foram feitas numa base muito pobre de prata, como todas as moedas deste período.

Dinamarca, Noruega, Suécia

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Na Dinamarca, o xelim foi cunhado do século XV até 1872. Na Noruega, foi usado do século XV até 1875, ano em que foi introduzida a "coroa". Foi igualmente moeda da Suécia em 1777-1855.[3][4][5]

Referências

  1. Shilling
  2. The Shilling por Tony Clayton.
  3. Jørgen Steen Jensen. «Skilling» (em dinamarquês). Den Store Danske Encyklopædi (Grande Enciclopédia Dinamarquesa). Consultado em 13 de novembro de 2018 
  4. Jon Anders Risvaag. «Skillig» (em norueguês). Store norske leksikon (Grande Enciclopédia Norueguesa). Consultado em 13 de novembro de 2018 
  5. «Skilling» (em sueco). Nationalencyklopedin (Enciclopédia Nacional Sueca). Consultado em 13 de novembro de 2018 

ligações externas

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