Xenófilo

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 Nota: Não confundir com xenofilia.
Xenófilo, descrito como um estudioso medieval na Crônica de Nuremberg.[1]

Xenófilo[2] (em grego: Ξενόφιλος; século IV a.C.), de Calcídica,[3] foi um filósofo e músico pitagórico que viveu na primeira metade do século IV a.C.[4] Aulo Gélio relata que Xenófilo era o amigo íntimo e professor de Aristóxenes e sugere que Xenófilo lhe ensinou a doutrina pitagórica.[5] Diz-se que ele pertenceu à última geração de pitagóricos e é o único pitagórico conhecido que viveu em Atenas no século IV a.C.[6]

De acordo com Diógenes Laércio, Aristóxenes escreveu que quando alguém perguntou a Xenófilo como ele poderia educar melhor seu filho, Xenófilo respondeu: "Tornando-o cidadão de um estado bem governado".[7] No Macrobii de Pseudo-Luciano, Aristóxenes supostamente disse que Xenófilo viveu 105 anos.[8] Xenófilo gozou de considerável fama na Renascença, aparentemente devido à alegação de Plínio de que viveu 105 anos sem nunca ter adoecido.[9]

Referências

  1. Die Schedelsche Weltchronik, 079.
  2. Revista brasileira de estudos políticos. [S.l.]: Universidade Federal de Minas Gerais. 1990 
  3. Huffman, Carl. "Pythagoreanism". In Zalta, Edward N. (ed.). The Stanford Encyclopedia of Philosophy.
  4. Freeman 1983, p. 81.
  5. Aulo Gélio. Noctes Atticae. IV, 11.
  6. Hahm 1977, p. 225.
  7. Diógenes Laércio. Vidas e opiniões de filósofos eminentes. VIII, 15–16.
  8. Pseudo-Luciano. Macrobii, 18; cf. Valério Máximo. Facta et dicta memorabilia. VIII, c. 13; Plínio. Naturalis Historia. VII, 50.
  9. Hayton 2005, p. 95 (including footnote 50).

Bibliografia[editar | editar código-fonte]