Yuderkys Espinosa Miñoso

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Yuderkys Espinosa Miñoso
Yuderkys Espinosa Miñoso
Nascimento 1967 (57 anos)
Cidadania República Dominicana
Ocupação filósofa
Empregador(a) Instituto Tecnológico de Santo Domingo (INTEC), Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales, Argentina, National University, Costa Rica, University of Sciences and Arts of Chiapas, Universidad Nacional Experimental Simón Rodríguez, Instituto Tecnológico de Santo Domingo (INTEC), Centro Científico Tecnológico - Mendoza, Instituto Tecnológico de Santo Domingo (INTEC), Universidad Autónoma de la Ciudad de México, Universidad Autónoma Metropolitana Unidad Azcapotzalco, National University of Patagonia San Juan Bosco, National University, Costa Rica, Universidade Nacional de Córdoba

Yuderkys Espinosa Miñoso (Santo Domingo) é uma filósofa, escritora e pesquisadora feminista, antirracista e decolonial da República Dominicana. É conhecida por seus escritos críticos contra os feminismos ocidentais, eurocêntricos e heteronormativos. Define-se como activista, mais que acadêmica.[1][2][3][4]  

Feminismo, antirracismo e decolonialidade[editar | editar código-fonte]

Em sua actividade acadêmica, Yurdekys sempre tratou de questões ligadas ao colonialismo de gênero e ao heteropatriarcado, às experiências de resistência, e os desafios decoloniais. Yuderkys Espinosa reflete sobre o conceito de patriarcado e a ideia de gênero, e analisa a correspondência dessas experiências históricas com a construção da sociedade europeia, e não de outros lugares do mundo.[5]

Considera que o feminismo deve ser revisto a partir das suas bases eurocêntricas e sua matriz moderna, e questiona questões tidas como verdades com relação à opressão das mulheres, assim como os tipos de políticas para as superar. Afirma que essas verdades devem ser desuniversalizadas.[6][7]

Yuderkys Espinosa considera que o feminismo decolonial é um conceito contemporâneo cuja produção surge de vozes subalternas e, portanto, está em plena construção. Considera igualmente que o pensamento hegemônico define esta produção como muito específica e a desqualifica.[8]  

Nos anos 90, Yuderkys Espinosa fundou, juntamente com Ochy Curiel, "As Chinchetas", um grupo de lésbicas feministas formado por artistas e ativistas dominicanas. As acções e intervenções do grupo aconteciam no espaço público com concertos, performances e atividades políticas que rejeitavam a política governamental neoliberal e criticavam a cumplicidade das feministas institucionais com estas políticas.[9][10] Com outras teóricas do feminismo decolonial tem defendido a utilização do termo "latinx" substituindo a a/ou pelo x.

Publicações[editar | editar código-fonte]

  • (2014) Yuderkys Espinosa, Diana Gómez, Karina Ochoa (eds.). Tejiendo de Otro Modo: Feminismo, epistemología y apuestas descoloniales en Abya Yala. Editorial de la Universidad del Cauca. ISBN 978-958-732-151-7 (ISBN 978-958-732-151-7).
  • (2010) Yuderkys Espinosa Miñoso (coord.) Aproximaciones críticas a las prácticas teórico-políticas del feminismo latinoamericano. Vol. 1 En la frontera, Buenos Aires. ISBN 978-987-23648-4-7 (ISBN 978-987-23648-4-7)
  • (2009) N. Mogrovejo Aquise, m. pessah, Y. Espinosa Miñoso y G. Robledo (eds.). Desobedientes. Experiencias y reflexiones sobre poliamor, relaciones abiertas y sexo casual entre lesbianas latinoamericanas en la frontera. Buenos Aires. ISBN 978-987-23648-3-0 (ISBN 978-987-23648-3-0).
  • (2007) Espinosa Miñoso, Yuderkys Escritos de una lesbiana oscura: reflexiones críticas sobre feminismo y política de identidad en América Latina En la frontera.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Yuderkys Espinosa Miñoso – Glefas» (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  2. Espinosa-Miñoso, Yuderkys. «Une « histoire du féminisme latino-américain depuis une position subalterne ». Entretien avec Y. Espinosa-Miñoso – CONTRETEMPS» (em francês). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  3. Clarín.com. «Ser feminista, lesbiana y afrodescendiente en Argentina, una entrevista a la militante Yuderkys Espinoza Miñoso». www.clarin.com (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  4. Marcha (17 de novembro de 2015). «Yuderkys Espinosa: "No me interesa la academia como espacio fundamental para pensar el mundo"». Marcha (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  5. «"Hay intereses de clase y raza que nos separan a las nombradas mujeres" | Periódico Diagonal». www.diagonalperiodico.net. Consultado em 21 de setembro de 2019 
  6. Espinosa-Miñoso, Yuderkys. «Une « histoire du féminisme latino-américain depuis une position subalterne ». Entretien avec Y. Espinosa-Miñoso – CONTRETEMPS» (em francês). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  7. «"Hay intereses de clase y raza que nos separan a las nombradas mujeres" | Periódico Diagonal». www.diagonalperiodico.net. Consultado em 21 de setembro de 2019 
  8. Tristán, Jose María Barroso (3 de dezembro de 2014). «Feminismo decolonial: Una ruptura con la visión hegemónica, eurocéntrica, racista y burguesa». Iberoamérica Social (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  9. Espinosa-Miñoso, Yuderkys. «Une « histoire du féminisme latino-américain depuis une position subalterne ». Entretien avec Y. Espinosa-Miñoso – CONTRETEMPS» (em francês). Consultado em 21 de setembro de 2019 
  10. «El Lesbianismo Feminista: una propuesta política transformadora». América Latina en movimiento (em espanhol). Consultado em 21 de setembro de 2019