Saltar para o conteúdo

Quitridiomicose: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
WaldirBot (discussão | contribs)
m general cleanup utilizando AWB
Linha 3: Linha 3:


Em [[2007]] uma equipa de investigadores da Universidade de Otago, em [[Dunedin]], [[Nova Zelândia]], anunciou que rãs banhadas com [[cloranfenicol]] tornam-se resistentes à quitridiomicose.<ref>[http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/7067613.stm Frog killer fungus 'breakthrough']{{en}}</ref> Também sabe-se que há uma espécie de salamandra que contem bactérias em sua pele que combatem o fungo. Então, prolifera-se essas bactérias e as coloca numa solução, que ao banhar as rãs, as livra da quitridiomicose. Ambos métodos são meramente medidas provisórias, pois uma vez que os espécimes são reintroduzidos no ambiente, voltam a contrair a doença.
Em [[2007]] uma equipa de investigadores da Universidade de Otago, em [[Dunedin]], [[Nova Zelândia]], anunciou que rãs banhadas com [[cloranfenicol]] tornam-se resistentes à quitridiomicose.<ref>[http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/7067613.stm Frog killer fungus 'breakthrough']{{en}}</ref> Também sabe-se que há uma espécie de salamandra que contem bactérias em sua pele que combatem o fungo. Então, prolifera-se essas bactérias e as coloca numa solução, que ao banhar as rãs, as livra da quitridiomicose. Ambos métodos são meramente medidas provisórias, pois uma vez que os espécimes são reintroduzidos no ambiente, voltam a contrair a doença.

==História==

A Doença em sua forma de [[Epizootia]] foi descoberta em 1993 em sapos mortos e doentes em [[Queensland]], [[Australia]]. Desde então pesquisas tem mostrado que a doença esteve presente no país desde 1978 e que é amplamente distribuída em todo o país. Também foi encontrada na [[África]],[[América]], [[Europa]], [[Nova Zelândia]] e [[Oceania]]. Na Austrália, [[Panamá]] e Nova Zelândia o fungo aparentemente "surgiu'' e exapandiou sua distribuição ao mesmo tempo em que o número de sapos declinou. Apesar disso, pode ser que o fungo ocorra naturalmente e que só tenha sido recentemente descrito por ter se tornado mais virulento or mais presente no ambiente ou ainda devido a uma queda na resitência das populações.<ref name=AustraliaGov>{{cite web|title=Chytridiomycosis (Amphibian Chytrid Fungus Disease)|url=http://www.environment.gov.au/biodiversity/invasive/publications/c-disease/pubs/c-disease.pdf|publisher=Australian Government Department of Sustainability, Environment, Water, Population and Communities|accesso=03 de Outubro de 2013}}</ref>

A mais antiga ocorrência documentada do Batrachochytrium é de um [[Espécime]] de [[Xenopus laevis]], coletado em 1938. Essa espécie também aparenta não ser afetada pelo fungo, tornando-a um bom [[Vetor (epidemologia)|vvetor]].<ref name=Xenopuslaevis>Weldon; du Preez; Hyatt; Muller; and Speare (2004). ''[http://wwwnc.cdc.gov/eid/article/10/12/03-0804_article.htm Origin of the Amphibian Chytrid Fungus.]'' Emerging Infectious Disease 10(12).</ref> O caso mais antigo documentado de quitridiomicose foi uma [[Rã-touro-americana]] coletada em 1978.<ref name=Xenopuslaevis/>

==Distribuição Geográfica==

A distribuição da quitridiomicose é dificil de se derterminar. Quando ocorre apenas é presente nas áreas onde o fungo ''B. dendrobatidis''ocorre, porém a doença não é sempre presente onde o fungo ocorre. AInda não é completamente entendido por que certas áreas são afetadas pelo fungo enquanto outras não. Fatores como clima, habitat e densidade da população podem ser as causas do fungo causar quitridiomicose em certa área. <ref name=amphibiaweb>Whittaker, Kellie, and Vance Vredenburg. "An Overview of Chytridiomycosis." AMPHIBIAWEB. University of California, 17 May 2011. Web. 23 Oct 2013. <http://www.amphibiaweb.org/chytrid/chytridiomycosis.html.</ref>

A distribuição geográfica do fungo foi recentemente mapeada, e espalha-se por todo o globo. É importante lembrar, contudo, que a doença nem sempre ocorre onde o fungo foi detectado. ''B. dendrobatidis''foi encontrado em 56 de 82 países e em 516 de 1240 espécies(42%) usando dados de mais de 36,000 indivíduos. <ref name="Olson">{{cite journal|last=Olson|first=Deanna H.|author2=Aanensen, David M. |author3=Ronnenberg, Kathryn L. |author4=Powell, Christopher I. |author5=Walker, Susan F. |author6=Bielby, Jon |author7=Garner, Trenton W. J. |author8=Weaver, George |author9=Fisher, Matthew C. |author10= Stajich, Jason E. |title=Mapping the Global Emergence of ''Batrachochytrium dendrobatidis'', the Amphibian Chytrid Fungus|journal=PLoS ONE|year=2013|volume=8|issue=2|pages=e56802|doi=10.1371/journal.pone.0056802|url=http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0056802|editor1-last=Stajich|editor1-first=Jason E|pmid=23463502|pmc=3584086}}</ref> Asia, for example, has only 2.35% B. dendrobatidis prevalence.<ref name="Swei et al 2011">{{cite journal|last=Swei|first=A.|author2=Rowley, J.J. L. |author3=Rödder, D. |author4=Diesmos, M. L. L. |author5=Diesmos, A. C. |author6=Briggs, C. J. |author7=Brown, R. |author8= et al. |title=Is Chytridiomycosis an Emerging Infectious Disease in Asia?|journal=PLoS ONE|year=2011|volume=6|issue=8|pages=e23179|doi=10.1371/journal.pone.0023179|url=http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0023179|editor1-last=Arlettaz|editor1-first=Raphaël|displayauthors=30|pmid=21887238|pmc=3156717}}</ref>

A área de possível distribuição do ''B. dendrobatis''no Novo Mundo é ampla, incluindo áreas com maior diversidade de anfíbios no mundo. Entre as áreas de risco então as floretas de Sierra Madre, as floretas de Sonoran-Sinaloan, a [[Mata Atlântica]], os [[Andes]] acima dos 1,000 metros, a floresta de Veracruz, [[América Central]], e parte da [[Amazônia]]. <ref name=Ron2005>{{cite journal|last=Ron|first=Santiago R.|title=Predicting the Distribution of the Amphibian Pathogen ''Batrachochytrium dendrobatidis'' in the New World|journal=Biotropica|date=June 2005|volume=37|issue=2|pages=209–221|doi=10.1111/j.1744-7429.2005.00028.x}}</ref>

==Transmissão==

''B. dendrobatis'' é um agente que dispersa [[zoósporos]] através da água. <ref>Morgan, J. A. T., V. T. Vredenburg, L. J. Rachowicz, R. A. Knapp, M. J. Stice, T. Tunstall, R. E. Bingham, J. M. Parker, J. E. Longcore, C. Moritz, C. J. Briggs, and J. W. Taylor. 2007. Population genetics of the frog-killing fungus ''Batrachochytrium dendrobatidis''. ''Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America'' 104:13845-13850.</ref> Esse zoósporos usam flagelo para locomoção até encontrar um novo hospedeiro, penetrando através da pele. <ref name="Longcore">Longcore, J. E., A. P. Pessier, and D. K. Nichols. 1999. Batrachochytrium dendrobatidis gen. et sp. nov., a chytrid pathogenic to amphibians. ''Mycologia'' 91:219-227.</ref> Uma vez infectado com o fungo o hospedeiro pode desenvolver quitridiomicose, embora isso não ocorra em todos os casos. <ref name="Longcore" />

==Progressão==

A doença progide no seguinte curso: [[Zoósporo]]s encontram um novo hospedeiro e rapidamente dão origem a um novo [[esporângio]], que produz mais zoósporos. <ref>Berger, L., Hyatt, A.D., Speare, R. & Longcore, J.E. Dis. Aquat. Org. 68, 51-63 (2005).</ref> Esse novos zoósporos podem então infectar outros animais ou re-infectar o hospedeiro. Mudanças morfológicas nos anfíbios infectados incluem vermelhidão do ventre, convulsões, acumulação de pele morta sobre o corpo e ocasionalmente pequenas úlceras or [[hemorragia]]. Mudanças comportamentais incluem letargia, falha em procurar abrigo, perda de reflexo e postura anormal. <ref>{{cite web|last=Padgett-Flohr|first=G.E.|title=Amphibian Chytridiomycosis: An Informational Brochure|url=http://ccadc.us/docs/AmphibianDiseaseBrochure.pdf|publisher=California Center for Amphibian Disease Control|accessdate=14 October 2013|year=2007}}</ref>

==Tratamento==

Devido ao impacto do fungo nas populações de anfíbios existe um grande investimento em pesquisa em busca de tratamento da doença. Entre os tratamentos mais promissores foi descoberto que populações que sobrevivem a passagem do fundo carregam uma maior carga da bactéria ''Janthinobacterium lividum'', que produz compostos fungicidas. <ref>[http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/7438205.stm (BBC News) Richard Black, " Bacteria could stop frog killer"] Accessed 7 June 2008.</ref> <ref name="pmid18949519">{{cite journal |author=Brucker RM, Harris RN, Schwantes CR, Gallaher TN, Flaherty DC, Lam BA, Minbiole KP |title=Amphibian chemical defense: antifungal metabolites of the microsymbiont ''Janthinobacterium lividum'' on the salamander ''Plethodon cinereus'' |journal=J. Chem. Ecol. |volume=34 |issue=11 |pages=1422–9 |date=November 2008 |pmid=18949519 |doi=10.1007/s10886-008-9555-7}}</ref>




{{Referências}}
{{Referências}}

Revisão das 02h29min de 5 de outubro de 2014

Um sapo infectado.

A quitridiomicose é uma doença infecciosa fatal que afecta os anfíbios; esta é causada por um fungo da divisão Chytridiomycota, Batrachochytrium dendrobatidis, especificamente. A quitridiomicose tem causado um declínio dramático e até mesmo extinções no oeste da América do Norte, América Central, América do Sul e leste da Austrália. Não existe uma medida efectiva para o controlo desta doença nas populações selvagens. Esta doença está a contribuir para um declínio mundial das populações de rãs e crê-se que é parcialmente responsável pelos declínios do 30% das espécies de rãs em todo o mundo nos últimos 15 anos.

Em 2007 uma equipa de investigadores da Universidade de Otago, em Dunedin, Nova Zelândia, anunciou que rãs banhadas com cloranfenicol tornam-se resistentes à quitridiomicose.[1] Também sabe-se que há uma espécie de salamandra que contem bactérias em sua pele que combatem o fungo. Então, prolifera-se essas bactérias e as coloca numa solução, que ao banhar as rãs, as livra da quitridiomicose. Ambos métodos são meramente medidas provisórias, pois uma vez que os espécimes são reintroduzidos no ambiente, voltam a contrair a doença.

História

A Doença em sua forma de Epizootia foi descoberta em 1993 em sapos mortos e doentes em Queensland, Australia. Desde então pesquisas tem mostrado que a doença esteve presente no país desde 1978 e que é amplamente distribuída em todo o país. Também foi encontrada na África,América, Europa, Nova Zelândia e Oceania. Na Austrália, Panamá e Nova Zelândia o fungo aparentemente "surgiu e exapandiou sua distribuição ao mesmo tempo em que o número de sapos declinou. Apesar disso, pode ser que o fungo ocorra naturalmente e que só tenha sido recentemente descrito por ter se tornado mais virulento or mais presente no ambiente ou ainda devido a uma queda na resitência das populações.[2]

A mais antiga ocorrência documentada do Batrachochytrium é de um Espécime de Xenopus laevis, coletado em 1938. Essa espécie também aparenta não ser afetada pelo fungo, tornando-a um bom vvetor.[3] O caso mais antigo documentado de quitridiomicose foi uma Rã-touro-americana coletada em 1978.[3]

Distribuição Geográfica

A distribuição da quitridiomicose é dificil de se derterminar. Quando ocorre apenas é presente nas áreas onde o fungo B. dendrobatidisocorre, porém a doença não é sempre presente onde o fungo ocorre. AInda não é completamente entendido por que certas áreas são afetadas pelo fungo enquanto outras não. Fatores como clima, habitat e densidade da população podem ser as causas do fungo causar quitridiomicose em certa área. [4]

A distribuição geográfica do fungo foi recentemente mapeada, e espalha-se por todo o globo. É importante lembrar, contudo, que a doença nem sempre ocorre onde o fungo foi detectado. B. dendrobatidisfoi encontrado em 56 de 82 países e em 516 de 1240 espécies(42%) usando dados de mais de 36,000 indivíduos. [5] Asia, for example, has only 2.35% B. dendrobatidis prevalence.[6]

A área de possível distribuição do B. dendrobatisno Novo Mundo é ampla, incluindo áreas com maior diversidade de anfíbios no mundo. Entre as áreas de risco então as floretas de Sierra Madre, as floretas de Sonoran-Sinaloan, a Mata Atlântica, os Andes acima dos 1,000 metros, a floresta de Veracruz, América Central, e parte da Amazônia. [7]

Transmissão

B. dendrobatis é um agente que dispersa zoósporos através da água. [8] Esse zoósporos usam flagelo para locomoção até encontrar um novo hospedeiro, penetrando através da pele. [9] Uma vez infectado com o fungo o hospedeiro pode desenvolver quitridiomicose, embora isso não ocorra em todos os casos. [9]

Progressão

A doença progide no seguinte curso: Zoósporos encontram um novo hospedeiro e rapidamente dão origem a um novo esporângio, que produz mais zoósporos. [10] Esse novos zoósporos podem então infectar outros animais ou re-infectar o hospedeiro. Mudanças morfológicas nos anfíbios infectados incluem vermelhidão do ventre, convulsões, acumulação de pele morta sobre o corpo e ocasionalmente pequenas úlceras or hemorragia. Mudanças comportamentais incluem letargia, falha em procurar abrigo, perda de reflexo e postura anormal. [11]

Tratamento

Devido ao impacto do fungo nas populações de anfíbios existe um grande investimento em pesquisa em busca de tratamento da doença. Entre os tratamentos mais promissores foi descoberto que populações que sobrevivem a passagem do fundo carregam uma maior carga da bactéria Janthinobacterium lividum, que produz compostos fungicidas. [12] [13]


Referências

  1. Frog killer fungus 'breakthrough'(em inglês)
  2. «Chytridiomycosis (Amphibian Chytrid Fungus Disease)» (PDF). Australian Government Department of Sustainability, Environment, Water, Population and Communities  Parâmetro desconhecido |accesso= ignorado (|acessodata=) sugerido (ajuda)
  3. a b Weldon; du Preez; Hyatt; Muller; and Speare (2004). Origin of the Amphibian Chytrid Fungus. Emerging Infectious Disease 10(12).
  4. Whittaker, Kellie, and Vance Vredenburg. "An Overview of Chytridiomycosis." AMPHIBIAWEB. University of California, 17 May 2011. Web. 23 Oct 2013. <http://www.amphibiaweb.org/chytrid/chytridiomycosis.html.
  5. Olson, Deanna H.; Aanensen, David M.; Ronnenberg, Kathryn L.; Powell, Christopher I.; Walker, Susan F.; Bielby, Jon; Garner, Trenton W. J.; Weaver, George; Fisher, Matthew C.; Stajich, Jason E. (2013). Stajich, Jason E, ed. «Mapping the Global Emergence of Batrachochytrium dendrobatidis, the Amphibian Chytrid Fungus». PLoS ONE. 8 (2): e56802. PMC 3584086Acessível livremente. PMID 23463502. doi:10.1371/journal.pone.0056802 
  6. Swei, A.; Rowley, J.J. L.; Rödder, D.; Diesmos, M. L. L.; Diesmos, A. C.; Briggs, C. J.; Brown, R.; et al. (2011). Arlettaz, Raphaël, ed. «Is Chytridiomycosis an Emerging Infectious Disease in Asia?». PLoS ONE. 6 (8): e23179. PMC 3156717Acessível livremente. PMID 21887238. doi:10.1371/journal.pone.0023179 
  7. Ron, Santiago R. (June 2005). «Predicting the Distribution of the Amphibian Pathogen Batrachochytrium dendrobatidis in the New World». Biotropica. 37 (2): 209–221. doi:10.1111/j.1744-7429.2005.00028.x  Verifique data em: |data= (ajuda)
  8. Morgan, J. A. T., V. T. Vredenburg, L. J. Rachowicz, R. A. Knapp, M. J. Stice, T. Tunstall, R. E. Bingham, J. M. Parker, J. E. Longcore, C. Moritz, C. J. Briggs, and J. W. Taylor. 2007. Population genetics of the frog-killing fungus Batrachochytrium dendrobatidis. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America 104:13845-13850.
  9. a b Longcore, J. E., A. P. Pessier, and D. K. Nichols. 1999. Batrachochytrium dendrobatidis gen. et sp. nov., a chytrid pathogenic to amphibians. Mycologia 91:219-227.
  10. Berger, L., Hyatt, A.D., Speare, R. & Longcore, J.E. Dis. Aquat. Org. 68, 51-63 (2005).
  11. Padgett-Flohr, G.E. (2007). «Amphibian Chytridiomycosis: An Informational Brochure» (PDF). California Center for Amphibian Disease Control. Consultado em 14 October 2013  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  12. (BBC News) Richard Black, " Bacteria could stop frog killer" Accessed 7 June 2008.
  13. Brucker RM, Harris RN, Schwantes CR, Gallaher TN, Flaherty DC, Lam BA, Minbiole KP (November 2008). «Amphibian chemical defense: antifungal metabolites of the microsymbiont Janthinobacterium lividum on the salamander Plethodon cinereus». J. Chem. Ecol. 34 (11): 1422–9. PMID 18949519. doi:10.1007/s10886-008-9555-7  Verifique data em: |data= (ajuda)

Ligações externas

Ícone de esboço Este artigo sobre fungos é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.