Inteligência em aves: diferenças entre revisões

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Os estudos comportamentais de memória muitas vezes estão associados a estudos de fisiologia e anatomia do sistema nervoso das aves. A memorização está relacionada com o desenvolvimento da região do [[hipocampo]] e com o [[prosencéfalo]].
Os estudos comportamentais de memória muitas vezes estão associados a estudos de fisiologia e anatomia do sistema nervoso das aves. A memorização está relacionada com o desenvolvimento da região do [[hipocampo]] e com o [[prosencéfalo]].

=== Aprendizagem social ===
O conceito de aprendizagem social é geral e inclui uma série de mecanismos de aquisição de nova habilidade por mediação ou interação com outro indivíduo como, por exemplo, imitação. Certas teorias defendem que a vida social intensa seria uma das pressões seletivas para o desenvolvimento de inteligência em animais.<ref>{{Citar web|url=http://psycnet.apa.org/record/1976-19904-003|titulo=PsycNET|acessodata=2018-10-25|obra=psycnet.apa.org|lingua=en}}</ref> Aves apresentam uma grande variação de arranjos sociais, desde espécies solitárias como Martim-pescador, até formações com milhares de indivíduos.

O primeiro indício de uma aprendizagem mediada socialmente ocorreu na Inglaterra em 1921 quando indivíduos da espécie Chapim Azul ficaram famosos por abrir garrafas de leite entregues nas portas das residências. Esse comportamento de forrageio se espalhou pelo país com muita rapidez e foi proposta a hipótese de que tivesse ocorrido transmissão cultural da técnica <ref>https://www.britishbirds.co.uk/wp-content/uploads/article_files/V42/V42_N11/V42_N11_P347_357_A059.pdf</ref>. Para testar a transmissão cultural de inovações, pesquisadores ensinaram alguns indivíduos de Chapim-real a retirarem comida de um aparato de maneiras diferentes, soltaram os animais na natureza e distribuíram aparatos pela distribuição dos pássaros na região. Os animais não-treinados passavam a resolver o problema utilizando a mesma estratégia do animal treinado da sua rede social.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Aplin|primeiro=Lucy M.|ultimo2=Farine|primeiro2=Damien R.|ultimo3=Morand-Ferron|primeiro3=Julie|ultimo4=Cockburn|primeiro4=Andrew|ultimo5=Thornton|primeiro5=Alex|ultimo6=Sheldon|primeiro6=Ben C.|data=2014-12-03|titulo=Experimentally induced innovations lead to persistent culture via conformity in wild birds|url=https://www.nature.com/articles/nature13998|jornal=Nature|lingua=En|volume=518|numero=7540|paginas=538–541|doi=10.1038/nature13998|issn=0028-0836}}</ref> Os critérios de seleção de parceiros também são aprendidos socialmente por Mandarins<ref>{{Citar periódico|ultimo=Swaddle|primeiro=John P.|ultimo2=Cathey|primeiro2=Mark G.|ultimo3=Correll|primeiro3=Maureen|ultimo4=Hodkinson|primeiro4=Brendan P.|data=2005-05-22|titulo=Socially transmitted mate preferences in a monogamous bird: a non-genetic mechanism of sexual selection|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16024364|jornal=Proceedings. Biological Sciences|volume=272|numero=1567|paginas=1053–1058|doi=10.1098/rspb.2005.3054|issn=0962-8452|pmc=PMC1599872|pmid=16024364}}</ref> e algumas espécies aprendem sobre o risco de predadores a partir de transmissão cultural, mesmo em casos que o dito predador não é uma ameaça<ref>{{Citar periódico|ultimo=Curio|primeiro=E.|ultimo2=Ernst|primeiro2=U.|ultimo3=Vieth|primeiro3=W.|data=1978-11-24|titulo=Cultural transmission of enemy recognition: one function of mobbing|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17752463|jornal=Science (New York, N.Y.)|volume=202|numero=4370|paginas=899–901|doi=10.1126/science.202.4370.899|issn=0036-8075|pmid=17752463}}</ref> ou nunca foi avistado pelo próprio indivíduo. <ref>{{Citar periódico|data=2010-03-01|titulo=Lasting recognition of threatening people by wild American crows|url=https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0003347209005806|jornal=Animal Behaviour|lingua=en|volume=79|numero=3|paginas=699–707|doi=10.1016/j.anbehav.2009.12.022|issn=0003-3472}}</ref>

Também há estudos com o [[Papagaio-da-nova-zelândia]] que aprenderam a encontrar comida revirando lixões na Nova Zelândia. Devido à grande oferta de comida, grandes grupos se reúnem para comer, atraindo indivíduos de várias idades. O benefício potencial do forrageamento em grupo, é que o comportamento das aves experientes deve fornecer informações confiáveis sobre a localização e a aparência dos recursos desejáveis. <ref>https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1439-0310.1991.tb00268.x</ref>

Diversas espécies demonstram capacidade de reconhecer indivíduos diferentes e si próprios [ver ''Reconhecimento de si''] sendo que o corvo comum consegue reconhecer indivíduos familiares, e a qualidade da relação, mesmo após três anos de separação.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Boeckle|primeiro=Markus|ultimo2=Bugnyar|primeiro2=Thomas|data=2012-05-08|titulo=Long-Term Memory for Affiliates in Ravens|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3348500/|jornal=Current Biology|volume=22|numero=9|paginas=801–806|doi=10.1016/j.cub.2012.03.023|issn=0960-9822|pmc=PMC3348500|pmid=22521788}}</ref> Corvos e papagaios africanos demonstram entendimento de relações de reciprocidade<ref>{{Citar periódico|ultimo=Péron|primeiro=Franck|ultimo2=Thornburg|primeiro2=Luke|ultimo3=Thornberg|primeiro3=Luke|ultimo4=Gross|primeiro4=Brya|ultimo5=Gray|primeiro5=Suzanne|ultimo6=Pepperberg|primeiro6=Irene M.|data=2014-7|titulo=Human-Grey parrot (Psittacus erithacus) reciprocity: a follow-up study|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24474186|jornal=Animal Cognition|volume=17|numero=4|paginas=937–944|doi=10.1007/s10071-014-0726-3|issn=1435-9456|pmid=24474186}}</ref> sendo que corvos são famosos pelo seu hábito de dar presentes. Em 2015, a revista BBC publicou a história de uma menina que deixava guloseimas para os corvos em uma bandeja e recebia pequenos presentes dos animais entregues na mesma bandeja. [link externo 6]

[[Cacatua|Cacatuas]] e corvos se recusam a realizar tarefas se receberem menos recompensa que coespecíficos<ref>{{Citar periódico|ultimo=Wascher|primeiro=Claudia A. F.|ultimo2=Bugnyar|primeiro2=Thomas|data=2013-02-20|titulo=Behavioral Responses to Inequity in Reward Distribution and Working Effort in Crows and Ravens|url=https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0056885|jornal=PLoS ONE|lingua=en|volume=8|numero=2|paginas=e56885|doi=10.1371/journal.pone.0056885|issn=1932-6203|pmc=PMC3577644|pmid=23437262}}</ref> e também aprendem a se autocontrolar e aguardar mais tempo se isso permitir acesso a recompensas melhores.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Auersperg|primeiro=A. M. I.|ultimo2=Laumer|primeiro2=I. B.|ultimo3=Bugnyar|primeiro3=T.|data=2013-06-23|titulo=Goffin cockatoos wait for qualitative and quantitative gains but prefer ‘better’ to ‘more’|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3645019/|jornal=Biology Letters|volume=9|numero=3|doi=10.1098/rsbl.2012.1092|issn=1744-9561|pmc=PMC3645019|pmid=23485873}}</ref>


==Veja Também==
==Veja Também==

Revisão das 01h40min de 25 de outubro de 2018

Os psitacídeos, como este exemplar de Aratinga solstitialis, costumam ser bem sucedidos em diversos testes cognitivos realizados em laboratórios. Contudo, dentre as aves, o exemplo mais notório é o do papagaio Alex.

Os estudos da inteligência em aves têm demonstrado que tais animais são dotados de um aparato cognitivo capaz de lhes propiciar diversas ações que podem ser compreendidas como sinais de inteligência, como por exemplo a capacidade de planejar o futuro.[1] São utilizadas análises anatômicas e comparativas entre espécies, além de estudos comportamentais, como baseados na manipulação de objetos. Os corvídeos e os psitacídeos estão entre os táxons considerados mais inteligentes, capazes de manipular objetos, decorar e relacionar sons com objetos. Aves são animais sociais e algumas espécies de aves são capazes de passar conhecimento aprendido para as próxima gerações.

História

Historicamente, a capacidade cognitiva de aves foi pouco considerada por ornitologistas até anos mais recentes. Acreditava-se que a capacidade de vôo e, assim, a necessidade de vencer a gravidade resultaria em um cérebro diminuto e apenas capaz de reagir instintivamente aos estímulos do meio. Além disso, defendia-se erroneamente que diversas partes do telencéfalo aviário seriam derivadas dos gânglios basais [2]

, enquanto o neocórtex de mamíferos seria a estrutura básica para emergência de comportamento inteligente. Hoje, essa noção foi revisitada e sabe-se que a maior parte do telencéfalo das aves é derivada do pallium, assim como nos mamíferos [3] e houve um esforço da comunidade científica para renomear as regiões de neuroanatomia das aves a fim de refletir os paralelos encontrados entre as diferentes classes[4] [5]. Os estudos com pombos e galinhas na investigação de aprendizagem associativa também ajudaram a  sedimentar a crença já estabelecida que aves seriam pouco inteligentes.

As investigações da capacidade cognitiva de Alex, o papagaio, [6] e Betty, o corvo [7], encorajaram as discussões acerca da evolução da inteligência desses grupos de aves.  

Linhas de pesquisa

Aprendizagem associativa

Galinhas eram atração em parques de diversão e disputavam partidas de jogo da velha com visitantes - Atlantic City, New Jersey

Pombos (Columbidae) e galinhas (Galliformes) foram espécies importantes no desenvolvimento da psicologia experimental, especialmente do condicionamento operante, um mecanismo de aprendizagem associativa. Pombos demonstraram competência para aprender a distinguir estímulos e escolher estímulos iguais dentre variados (matching to sample) [8]. Os experimentos ficaram famosos nos Estados Unidos com a popularização de atrações que envolviam galinhas treinadas para disputar partidas de jogo da velha com humanos [9]. As espécies envolvidas nas linhas de pesquisa behavioristas se encontram em grupos basais na filogenia de Aves e, ainda que haja grande variação de inteligência entre as aves, é razoável que todas sejam capazes de aprender de maneira associativa dado que essa habilidade é encontrada em diversos táxons diferentes e menos derivados do que o grupo das aves.

Memória

Alguns estudos também focam em analisar a capacidade de aves em reter e trabalhar a informação. Os pombos possuem uma extraordinária capacidade de geolocalização, conseguindo reconhecer lugares por onde já passaram[10]. Utilizando um mapa de navegação espacial baseado na memória podem direcionar para encontrar seu local de origem, se re-direcionando a partir de pontos reconhecidos na paisagem. Também reconhecem cheiros na paisagem o que pode ajudar a encontrar seu destino.

Outras aves como o chapim podem, a partir de uma memória espacial, encontrar comida que eles haviam escondido previamente[11] , demonstrando assim um reconhecimento do ambiente.

Várias espécies de passeriformes são capazes de aprender e memorizar novos cantos[12]. Mas o caso mais extremo de memorização em aves é provavelmente na família dos Psitacidae, representado pelos papagaios, capazes de lembrar inúmeros sons formas e cores, podendo reconhecer algumas palavras e objetos.

Os estudos comportamentais de memória muitas vezes estão associados a estudos de fisiologia e anatomia do sistema nervoso das aves. A memorização está relacionada com o desenvolvimento da região do hipocampo e com o prosencéfalo.

Aprendizagem social

O conceito de aprendizagem social é geral e inclui uma série de mecanismos de aquisição de nova habilidade por mediação ou interação com outro indivíduo como, por exemplo, imitação. Certas teorias defendem que a vida social intensa seria uma das pressões seletivas para o desenvolvimento de inteligência em animais.[13] Aves apresentam uma grande variação de arranjos sociais, desde espécies solitárias como Martim-pescador, até formações com milhares de indivíduos.

O primeiro indício de uma aprendizagem mediada socialmente ocorreu na Inglaterra em 1921 quando indivíduos da espécie Chapim Azul ficaram famosos por abrir garrafas de leite entregues nas portas das residências. Esse comportamento de forrageio se espalhou pelo país com muita rapidez e foi proposta a hipótese de que tivesse ocorrido transmissão cultural da técnica [14]. Para testar a transmissão cultural de inovações, pesquisadores ensinaram alguns indivíduos de Chapim-real a retirarem comida de um aparato de maneiras diferentes, soltaram os animais na natureza e distribuíram aparatos pela distribuição dos pássaros na região. Os animais não-treinados passavam a resolver o problema utilizando a mesma estratégia do animal treinado da sua rede social.[15] Os critérios de seleção de parceiros também são aprendidos socialmente por Mandarins[16] e algumas espécies aprendem sobre o risco de predadores a partir de transmissão cultural, mesmo em casos que o dito predador não é uma ameaça[17] ou nunca foi avistado pelo próprio indivíduo. [18]

Também há estudos com o Papagaio-da-nova-zelândia que aprenderam a encontrar comida revirando lixões na Nova Zelândia. Devido à grande oferta de comida, grandes grupos se reúnem para comer, atraindo indivíduos de várias idades. O benefício potencial do forrageamento em grupo, é que o comportamento das aves experientes deve fornecer informações confiáveis sobre a localização e a aparência dos recursos desejáveis. [19]

Diversas espécies demonstram capacidade de reconhecer indivíduos diferentes e si próprios [ver Reconhecimento de si] sendo que o corvo comum consegue reconhecer indivíduos familiares, e a qualidade da relação, mesmo após três anos de separação.[20] Corvos e papagaios africanos demonstram entendimento de relações de reciprocidade[21] sendo que corvos são famosos pelo seu hábito de dar presentes. Em 2015, a revista BBC publicou a história de uma menina que deixava guloseimas para os corvos em uma bandeja e recebia pequenos presentes dos animais entregues na mesma bandeja. [link externo 6]

Cacatuas e corvos se recusam a realizar tarefas se receberem menos recompensa que coespecíficos[22] e também aprendem a se autocontrolar e aguardar mais tempo se isso permitir acesso a recompensas melhores.[23]

Veja Também

Ligações externas

Referências

  1. Estudo mostra que aves podem planejar o futuro
  2. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9858740
  3. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15685220
  4. Ebert, Jessica (fevereiro de 2005). «Reformation of bird-brain terminology takes off». Nature (em inglês). 433 (7025): 449–449. ISSN 0028-0836. doi:10.1038/433449b 
  5. https://www.nature.com/articles/433449b
  6. The Alex Studies - 1999
  7. http://science.sciencemag.org/content/297/5583/981
  8. http://science.sciencemag.org/content/297/5583/981
  9. https://www3.uca.edu/iqzoo/Exhibits/bird_brain.htm
  10. Bingman, V. P. (1 de junho de 2005). «The Avian Hippocampus, Homing in Pigeons and the Memory Representation of Large-Scale Space». Integrative and Comparative Biology (em inglês). 45 (3): 555–564. ISSN 1540-7063. doi:10.1093/icb/45.3.555 
  11. Roth, Timothy C.; LaDage, Lara D.; Pravosudov, Vladimir V. (março de 2012). «Evidence for long-term spatial memory in a parid». Animal Cognition. 15 (2): 149–154. ISSN 1435-9456. PMID 21773746. doi:10.1007/s10071-011-0440-3 
  12. Bolhuis, Johan J.; Gahr, Manfred (maio de 2006). «Neural mechanisms of birdsong memory». Nature Reviews Neuroscience (em inglês). 7 (5): 347–357. ISSN 1471-003X. doi:10.1038/nrn1904 
  13. «PsycNET». psycnet.apa.org (em inglês). Consultado em 25 de outubro de 2018 
  14. https://www.britishbirds.co.uk/wp-content/uploads/article_files/V42/V42_N11/V42_N11_P347_357_A059.pdf
  15. Aplin, Lucy M.; Farine, Damien R.; Morand-Ferron, Julie; Cockburn, Andrew; Thornton, Alex; Sheldon, Ben C. (3 de dezembro de 2014). «Experimentally induced innovations lead to persistent culture via conformity in wild birds». Nature (em inglês). 518 (7540): 538–541. ISSN 0028-0836. doi:10.1038/nature13998 
  16. Swaddle, John P.; Cathey, Mark G.; Correll, Maureen; Hodkinson, Brendan P. (22 de maio de 2005). «Socially transmitted mate preferences in a monogamous bird: a non-genetic mechanism of sexual selection». Proceedings. Biological Sciences. 272 (1567): 1053–1058. ISSN 0962-8452. PMC PMC1599872Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 16024364. doi:10.1098/rspb.2005.3054 
  17. Curio, E.; Ernst, U.; Vieth, W. (24 de novembro de 1978). «Cultural transmission of enemy recognition: one function of mobbing». Science (New York, N.Y.). 202 (4370): 899–901. ISSN 0036-8075. PMID 17752463. doi:10.1126/science.202.4370.899 
  18. «Lasting recognition of threatening people by wild American crows». Animal Behaviour (em inglês). 79 (3): 699–707. 1 de março de 2010. ISSN 0003-3472. doi:10.1016/j.anbehav.2009.12.022 
  19. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1439-0310.1991.tb00268.x
  20. Boeckle, Markus; Bugnyar, Thomas (8 de maio de 2012). «Long-Term Memory for Affiliates in Ravens». Current Biology. 22 (9): 801–806. ISSN 0960-9822. PMC PMC3348500Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 22521788. doi:10.1016/j.cub.2012.03.023 
  21. Péron, Franck; Thornburg, Luke; Thornberg, Luke; Gross, Brya; Gray, Suzanne; Pepperberg, Irene M. (julho de 2014). «Human-Grey parrot (Psittacus erithacus) reciprocity: a follow-up study». Animal Cognition. 17 (4): 937–944. ISSN 1435-9456. PMID 24474186. doi:10.1007/s10071-014-0726-3 
  22. Wascher, Claudia A. F.; Bugnyar, Thomas (20 de fevereiro de 2013). «Behavioral Responses to Inequity in Reward Distribution and Working Effort in Crows and Ravens». PLoS ONE (em inglês). 8 (2): e56885. ISSN 1932-6203. PMC PMC3577644Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 23437262. doi:10.1371/journal.pone.0056885 
  23. Auersperg, A. M. I.; Laumer, I. B.; Bugnyar, T. (23 de junho de 2013). «Goffin cockatoos wait for qualitative and quantitative gains but prefer 'better' to 'more'». Biology Letters. 9 (3). ISSN 1744-9561. PMC PMC3645019Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 23485873. doi:10.1098/rsbl.2012.1092