Saltar para o conteúdo

Ideologia de gênero: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
ajeitando e ampliando + bibliografia sobre origens + frefs e acrescentando. removendo citações extensas e adicionando imagem
Etiquetas: Inserção de predefinição obsoleta Editor Visual
+ fontes e ajustes ao LE
Linha 1: Linha 1:
{{apagar4|14 de junho}}
{{apagar4|14 de junho}}
[[Imagem:Papa Benedetto.jpg|thumb|Um texto de 1997 do então cardeal [[Papa Bento XVI|Joseph Ratzinger]] baseou o documento eclesiástico publicado no ano seguinte que registrou pela primeira vez a expressão "ideologia de gênero".<ref name=":1" />|303x303px]]
[[Imagem:Papa Benedetto.jpg|thumb|Um texto de 1997 do então cardeal [[Papa Bento XVI|Joseph Ratzinger]] baseou o documento eclesiástico publicado no ano seguinte que registrou pela primeira vez a expressão "ideologia de gênero".<ref name=":1" />|303x303px]]
A '''ideologia de gênero''' é um tipo de [[pânico moral]] criado a partir de distorções dos [[estudos de gênero]].<ref name=":2">{{Citar periódico|ultimo=Duque|primeiro=Tiago|data=2018|titulo=Ninguém nasce Inês Brasil, torna-se Inês Brasil: artefato cultural, pânico moral e “ideologia de gênero” em Campo Grande (MS)|url=https://periodicos.furg.br/momento/article/view/7787|jornal=Momento - Diálogos em Educação|lingua=pt|volume=27|numero=3|paginas=227–247|doi=10.14295/momento.v27i3.7787|issn=2316-3100}}</ref><ref name=":0">{{Citar periódico|ultimo=Miskolci|primeiro=Richard|ultimo2=Campana|primeiro2=Maximiliano|data=2017|titulo=“Ideologia de gênero”: notas para a genealogia de um pânico moral contemporâneo|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922017000300725&lng=pt&tlng=pt|jornal=Sociedade e Estado|volume=32|numero=3|paginas=725–748|doi=10.1590/s0102-69922017.3203008|issn=1980-5462|acessodata=}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Correa|primeiro=Sonia|ultimo2=Prado|primeiro2=Marco Aurélio Maximo|data=2018|titulo=Retratos transnacionais e nacionais das cruzadas antigênero|url=http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1519-549X2018000300003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Revista Psicologia Política|lingua=pt|volume=18|numero=43|paginas=444–448|issn=1519-549X|acessodata=}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Junqueira|primeiro=Rogério Diniz|data=2018|titulo=A invenção da "ideologia de gênero": a emergência de um cenário político-discursivo e a elaboração de uma retórica reacionária antigênero|url=http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1519-549X2018000300004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Revista Psicologia Política|lingua=pt|volume=18|numero=43|paginas=449–502|issn=1519-549X|acessodata=}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=A GÊNESE DE UMA CATEGORIA|url=http://www.clam.org.br/destaque/conteudo.asp?cod=12704|obra=Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos|data=2017|publicado=|ultimo=Lowenkron|primeiro=Laura|ultimo2=Mora|primeiro2=Claudia|acessodata=|wayb=20190615110355}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Balieiro|primeiro=Fernando de Figueiredo|data=2018-09-13|titulo=“Não se meta com meus filhos”: a construção do pânico moral da criança sob ameaça|url=https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8653414|jornal=Cadernos Pagu|lingua=pt|numero=53|issn=1809-4449}}</ref><ref name=":4">{{Citar periódico|ultimo=Miskolci|primeiro=Richard|ultimo2=Miskolci|primeiro2=Richard|data=2018|titulo=Exorcizando um fantasma: os interesses por trás do combate à “ideologia de gênero”|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-83332018000200402&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Cadernos Pagu|lingua=pt|numero=53|doi=10.1590/18094449201800530002|issn=0104-8333|acessodata=}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Aguiar|primeiro=Márcio Mucedula|ultimo2=Ferreira|primeiro2=Camila Camargo|data=2018|titulo=“Ideologia de gênero”: pânicos morais, silêncios tagarelas e a (re)produção de normas binárias de gênero|url=http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/8838|jornal=Revista Ñanduty|lingua=pt|volume=6|numero=8|paginas=114–143|doi=10.30612/nty.v6i8.8838|issn=2317-8590|acessodata=}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Miskolci|primeiro=Richard|data=2007|titulo=Pânicos morais e controle social: reflexões sobre o casamento gay|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-83332007000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Cadernos Pagu|lingua=pt|numero=28|paginas=101–128|doi=10.1590/S0104-83332007000100006|issn=0104-8333|acessodata=}}</ref><ref name=":5">{{Citar periódico|ultimo=Machado|primeiro=Maria das Dores Campos|data=2018|titulo=O discurso cristão sobre a “ideologia de gênero”|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-026X2018000200212&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Revista Estudos Feministas|lingua=pt|volume=26|numero=2|doi=10.1590/1806-9584-2018v26n247463|issn=0104-026X|acessodata=}}</ref>
A '''ideologia de gênero''' é um tipo de [[pânico moral]]<ref name=":0">{{Citar periódico|ultimo=Miskolci|primeiro=Richard|ultimo2=Campana|primeiro2=Maximiliano|data=2017|titulo=“Ideologia de gênero”: notas para a genealogia de um pânico moral contemporâneo|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922017000300725&lng=pt&tlng=pt|jornal=Sociedade e Estado|volume=32|numero=3|paginas=725–748|doi=10.1590/s0102-69922017.3203008|issn=1980-5462|acessodata=}}</ref> criado a partir de uma expressão cunhada em 1998 no âmbito da [[Igreja Católica]], mais especificamente numa nota da [[Conferência Episcopal do Peru]], intitulada “''A ideologia de gênero: seus perigos e alcances''".<ref name=":1">{{Citar web|titulo=Saiba como surgiu o termo 'ideologia de gênero'|url=https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/10/saiba-como-surgiu-o-termo-ideologia-de-genero.shtml|obra=[[Folha de S.Paulo]]|data=2018|publicado=|ultimo=Saldaña|primeiro=Paulo|wayb=20190615070140}}</ref>


A origem da expressão seria um texto publicado no ano anterior pelo então cardeal [[Joseph Ratzinger]], que se contrapunha ao [[feminismo]] e aos [[estudos de gênero]] lançados pela [[sociologia norte-americana]] das décadas de 1980 e 1990, com destaque à obra da filósofa norte-americana [[Judith Butler]]. Depois de eleito papa, o cardeal Ratzinger publicou documentos análogos, como a "''Carta aos bispos da Igreja Católica sobre a colaboração do homem e a mulher na Igreja e no mundo''", preparado pela [[Congregação para a Doutrina da Fé]], ainda criticando o feminismo e a [[homossexualidade]].<ref>{{Citar web|titulo=Vaticano se posiciona contra o feminismo e a ideologia de gênero|url=https://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2004/07/31/ult1766u4859.jhtm|obra=noticias.uol.com.br|data=2004|ultimo=|primeiro=|acessodata=|wayb=20190615082258}}</ref><ref name=":0" />
No âmbito da [[Igreja Católica]] a expressão vem sendo usada pelo menos desde 1998, após uma nota da [[Conferência Episcopal do Peru]], intitulada “''A ideologia de gênero: seus perigos e alcances''".<ref name=":1">{{Citar web|titulo=Saiba como surgiu o termo 'ideologia de gênero'|url=https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/10/saiba-como-surgiu-o-termo-ideologia-de-genero.shtml|obra=[[Folha de S.Paulo]]|data=2018|publicado=|ultimo=Saldaña|primeiro=Paulo|wayb=20190615070140}}</ref> A origem da expressão seria um texto publicado no ano anterior pelo então cardeal [[Joseph Ratzinger]], que se contrapunha ao [[feminismo]] e aos estudos de gênero lançados pela [[sociologia norte-americana]] das décadas de 1980 e 1990, com destaque à obra da filósofa norte-americana [[Judith Butler]].<ref name=":4" /> Depois de eleito papa, o cardeal Ratzinger publicou documentos análogos, como a "''Carta aos bispos da Igreja Católica sobre a colaboração do homem e a mulher na Igreja e no mundo''", preparado pela [[Congregação para a Doutrina da Fé]], ainda criticando o feminismo e a [[homossexualidade]].<ref>{{Citar web|titulo=Vaticano se posiciona contra o feminismo e a ideologia de gênero|url=https://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2004/07/31/ult1766u4859.jhtm|obra=noticias.uol.com.br|data=2004|ultimo=|primeiro=|acessodata=|wayb=20190615082258}}</ref><ref name=":0" /><ref name=":2" /><ref name=":5" />


== Origens ==
== Origens ==
Embora a origem do termo seja frequentemente relaciona a um texto do cardeal Ratzinger de 1997, a expressão "ideologia de gênero" teria sido utilizada apenas no ano seguinte, 1998, em outro documento eclesiástico: uma nota da [[Conferência Episcopal do Peru]], intitulada “A ideologia de gênero: seus perigos e alcances".<ref name=":1" /> Registra-se em 1997 um longo documento de Ratzinger intitulado "O Sal da Terra",<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/60831718|título=La sal de la tierra: cristianismo e Iglesia Católica ante el nuevo milenio: una conversación con Peter Seewald|ultimo=Ratzinger|primeiro=Joseph|ultimo2=Seewald|primeiro2=Peter|data=2005|editora=Ediciones Palabra|ano=|edicao=5a|local=Madrid|páginas=|isbn=8482399209|oclc=60831718|autorlink=Joseph Ratzinger|acessodata=}}</ref> no qual ele faz diversas críticas às questões relacionadas aos [[estudos de gênero]], ao [[feminismo]] e aos aspectos ideológicos que orbitam tais questões.<ref>{{Citar web|titulo=El cristianismo al final del milenio, según Ratzinger|url=http://www.aceprensa.com/articles/1997/may/14/el-cristianismo-al-final-del-milenio-seg-n-ratzing/|obra=www.aceprensa.com|data=1997|publicado=|ultimo=Contreras|primeiro=Diego|lingua=es|wayb=20190615083914}}</ref>
Embora a origem do termo seja frequentemente relacionada a um texto do cardeal Ratzinger de 1997, a expressão "ideologia de gênero" teria sido utilizada apenas no ano seguinte, 1998, em outro documento eclesiástico: uma nota da [[Conferência Episcopal do Peru]], intitulada “A ideologia de gênero: seus perigos e alcances".<ref name=":1" /> Registra-se em 1997 um longo documento de Ratzinger intitulado "O Sal da Terra",<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/60831718|título=La sal de la tierra: cristianismo e Iglesia Católica ante el nuevo milenio: una conversación con Peter Seewald|ultimo=Ratzinger|primeiro=Joseph|ultimo2=Seewald|primeiro2=Peter|data=2005|editora=Ediciones Palabra|ano=|edicao=5a|local=Madrid|páginas=|isbn=8482399209|oclc=60831718|autorlink=Joseph Ratzinger|acessodata=}}</ref> no qual ele faz diversas críticas às questões relacionadas aos [[estudos de gênero]], ao [[feminismo]] e aos aspectos ideológicos que orbitam tais questões.<ref>{{Citar web|titulo=El cristianismo al final del milenio, según Ratzinger|url=http://www.aceprensa.com/articles/1997/may/14/el-cristianismo-al-final-del-milenio-seg-n-ratzing/|obra=www.aceprensa.com|data=1997|publicado=|ultimo=Contreras|primeiro=Diego|lingua=es|wayb=20190615083914}}</ref>
== Apropriações e releituras no Brasil ==
== Apropriações e releituras no Brasil ==
{{Imagem múltipla
{{Imagem múltipla

Revisão das 11h38min de 15 de junho de 2019

Um texto de 1997 do então cardeal Joseph Ratzinger baseou o documento eclesiástico publicado no ano seguinte que registrou pela primeira vez a expressão "ideologia de gênero".[1]

A ideologia de gênero é um tipo de pânico moral criado a partir de distorções dos estudos de gênero.[2][3][4][5][6][7][8][9][10][11]

No âmbito da Igreja Católica a expressão vem sendo usada pelo menos desde 1998, após uma nota da Conferência Episcopal do Peru, intitulada “A ideologia de gênero: seus perigos e alcances".[1] A origem da expressão seria um texto publicado no ano anterior pelo então cardeal Joseph Ratzinger, que se contrapunha ao feminismo e aos estudos de gênero lançados pela sociologia norte-americana das décadas de 1980 e 1990, com destaque à obra da filósofa norte-americana Judith Butler.[8] Depois de eleito papa, o cardeal Ratzinger publicou documentos análogos, como a "Carta aos bispos da Igreja Católica sobre a colaboração do homem e a mulher na Igreja e no mundo", preparado pela Congregação para a Doutrina da Fé, ainda criticando o feminismo e a homossexualidade.[12][3][2][11]

Origens

Embora a origem do termo seja frequentemente relacionada a um texto do cardeal Ratzinger de 1997, a expressão "ideologia de gênero" teria sido utilizada apenas no ano seguinte, 1998, em outro documento eclesiástico: uma nota da Conferência Episcopal do Peru, intitulada “A ideologia de gênero: seus perigos e alcances".[1] Registra-se em 1997 um longo documento de Ratzinger intitulado "O Sal da Terra",[13] no qual ele faz diversas críticas às questões relacionadas aos estudos de gênero, ao feminismo e aos aspectos ideológicos que orbitam tais questões.[14]

Apropriações e releituras no Brasil

O padre católico Paulo Ricardo e o pastor neopentescostal Silas Malafaia têm uma abordagem semelhante acerca da ideologia de gênero.

Desde 2014, vários projetos de lei têm sido apresentados, no Congresso Nacional e também nos poderes legislativos estaduais, com o objetivo de evitar uma suposta “doutrinação ideológica” nas instituições de ensino. Eles ecoam as propostas da organização “Escola Sem Partido”, que no mesmo período adquiriu grande visibilidade no debate público. O principal alvo é a reflexão crítica sobre questões de gênero, estigmatizada como “ideologia de gênero”. Pelas propostas, qualquer questionamento aos papéis convencionais atribuídos a mulheres e homens estaria vetado.[15]

Líderes religiosos católicos, como o padre Paulo Ricardo, e neopentecostais, como o pastor Silas Malafaia, utilizam a ideologia de gênero na propagação do pânico moral.[16][17][3]

No ano de 2019, para a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o governo Bolsonaro preparava uma inspeção no banco de questões para excluir da prova uma suposta "ideologia de gênero". De acordo com o então presidente do Inep, Marcus Vinicius Rodrigues, questões relacionadas à "ideologia de gênero" não estão de acordo com os "valores da sociedade" e serão, portanto, excluídas do banco de dados.[18]

Referências

  1. a b c Saldaña, Paulo (2018). «Saiba como surgiu o termo 'ideologia de gênero'». Folha de S.Paulo. Cópia arquivada em 15 de junho de 2019 
  2. a b Duque, Tiago (2018). «Ninguém nasce Inês Brasil, torna-se Inês Brasil: artefato cultural, pânico moral e "ideologia de gênero" em Campo Grande (MS)». Momento - Diálogos em Educação. 27 (3): 227–247. ISSN 2316-3100. doi:10.14295/momento.v27i3.7787 
  3. a b c Miskolci, Richard; Campana, Maximiliano (2017). «"Ideologia de gênero": notas para a genealogia de um pânico moral contemporâneo». Sociedade e Estado. 32 (3): 725–748. ISSN 1980-5462. doi:10.1590/s0102-69922017.3203008 
  4. Correa, Sonia; Prado, Marco Aurélio Maximo (2018). «Retratos transnacionais e nacionais das cruzadas antigênero». Revista Psicologia Política. 18 (43): 444–448. ISSN 1519-549X 
  5. Junqueira, Rogério Diniz (2018). «A invenção da "ideologia de gênero": a emergência de um cenário político-discursivo e a elaboração de uma retórica reacionária antigênero». Revista Psicologia Política. 18 (43): 449–502. ISSN 1519-549X 
  6. Lowenkron, Laura; Mora, Claudia (2017). «A GÊNESE DE UMA CATEGORIA». Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos. Cópia arquivada em 15 de junho de 2019 
  7. Balieiro, Fernando de Figueiredo (13 de setembro de 2018). «"Não se meta com meus filhos": a construção do pânico moral da criança sob ameaça». Cadernos Pagu (53). ISSN 1809-4449 
  8. a b Miskolci, Richard; Miskolci, Richard (2018). «Exorcizando um fantasma: os interesses por trás do combate à "ideologia de gênero"». Cadernos Pagu (53). ISSN 0104-8333. doi:10.1590/18094449201800530002 
  9. Aguiar, Márcio Mucedula; Ferreira, Camila Camargo (2018). «"Ideologia de gênero": pânicos morais, silêncios tagarelas e a (re)produção de normas binárias de gênero». Revista Ñanduty. 6 (8): 114–143. ISSN 2317-8590. doi:10.30612/nty.v6i8.8838 
  10. Miskolci, Richard (2007). «Pânicos morais e controle social: reflexões sobre o casamento gay». Cadernos Pagu (28): 101–128. ISSN 0104-8333. doi:10.1590/S0104-83332007000100006 
  11. a b Machado, Maria das Dores Campos (2018). «O discurso cristão sobre a "ideologia de gênero"». Revista Estudos Feministas. 26 (2). ISSN 0104-026X. doi:10.1590/1806-9584-2018v26n247463 
  12. «Vaticano se posiciona contra o feminismo e a ideologia de gênero». noticias.uol.com.br. 2004. Cópia arquivada em 15 de junho de 2019 
  13. Ratzinger, Joseph; Seewald, Peter (2005). La sal de la tierra: cristianismo e Iglesia Católica ante el nuevo milenio: una conversación con Peter Seewald 5a ed. Madrid: Ediciones Palabra. ISBN 8482399209. OCLC 60831718 
  14. Contreras, Diego (1997). «El cristianismo al final del milenio, según Ratzinger». www.aceprensa.com (em espanhol). Cópia arquivada em 15 de junho de 2019 
  15. Miguel, Luis Felipe (2016). «Da "doutrinação marxista" à "ideologia de gênero" - Escola Sem Partido e as leis da mordaça no parlamento brasileiro». Revista Direito e Práxis. 7 (15). ISSN 2179-8966. doi:10.12957/dep.2016.25163 
  16. Introvigne, Massimo (2015). «As origens sombrias da ideologia de gênero». padrepauloricardo.org. Cópia arquivada em 15 de junho de 2019 
  17. Araújo, Bruna Lassé (2017). «"Ideologia de gênero" e a juventude assembleiana. Perspectivas Sociológicas». Caxambu. Anais do 41º Encontro Anual da ANPOCS 
  18. Mariz, Renata (2019). «Enem 2019: Governo prepara inspeção em banco de questões para excluir da prova suposta 'ideologia de gênero'». O Globo. Cópia arquivada em 15 de junho de 2019 

Bibliografia