Andrea Schorta

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Andrea Schorta
Nascimento 2 de abril de 1905
Zernez, Grisões, Suíça
Morte 12 de dezembro de 1990 (33 anos)
Chur, Grisões, Suíça
Nacionalidade Suíça Suíça
Ocupação Linguista, filólogo
Principais trabalhos Dicziunari Rumantsch Grischun; Rätisches Namenbuch
Prêmios Prix Charles Veillon (1964); Premi Comünanza Radio Rumantsch (1985)
Distribuição geográfica das línguas dos Grisões, com as zonas em que se fala o romanche em violeta, o alemão em cor laranja e o italiano em azul. As zonas indicadas com linhas obliquas são as que têm uma língua maioritária flutuante, minorias linguísticas tradicionalmente fortes (mais de 30%) ou que são oficialmente bilingues.
Território linguístico reto-românico em Suíça (cinza)

O linguista suíço Andrea Schorta é conhecido sobretudo por sua obra relacionada com a língua romanche.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Schorta estudou línguas românicas em Zurique, Paris e Siena.

De 1935 até 1975, trabalhou no projeto 'Dicziunari Rumantsch Grischun' (DRG), dantes como redator e, a partir de 1939, como redator chefe. Ele foi o organizador do Instituto científico do mesmo nome (Institut Dicziunari Rumantsch Grischun) , com sede em Chur/Cuera, dedicado ao estudo do romanche e da cultura alpina dos Grisoes. Neste projeto trabalhou também Heinrich Schmid, o futuro criador da língua romanche escrita comum Rumansch Grischun.

De 1934 a 1940, foi secretário da principal organização romanche, a "Lia Rumantscha" [2], e sua obra foi muito importante na preservação e promoção das línguas reto-românicas em geral.[1]

Neste período, também como reação às pretensões do irredentismo italiano,[2] inclusive dalguns linguistas como Carlo Salvioni [3] e Carlo Battisti,[4] pelos que o romanche não era mais que uma série de "dialectos alpinos" ("ladinos") do italiano do Norte, o romanche foi reconhecido como quarta "língua nacional" da Suíça.

Ele continuou e viu terminar a obra começada por R. von Planta, "Rätisches Namenbuch", sobre a onomástica de Grisões (com mais de 80,000 nomes): vol. 1, Materiais, 1939; vol. 2, Etimologias, 1964; vol. 3. Nomes de pessoas dos Grisões. [3]

Entre 1950 e 1964, Schorta ensinou ao Politécnico Federal Suíço em Zurique e na Universidade da mesma cidade.

Foi premiado com dois doutorados honoris causa, pela Universidade de Berna, em 1964, e pela Universidade de Innsbruck, em 1990. Foi também esperantista.

Referências

  1. Schorta, Andrea (1959) "Il rumantsch-grischun sco favella neolatina", Annalas da la Società Retorumantscha, LXXII, pp 44-63).
  2. Para mais detalhes, ver em italiano: [1]).
  3. "Ladinia e Italia", 1938: "Os dialetos ladinos [= reto-românicos] devem […] agregar-se como núcleos periféricos aos outros dialetos italianos" ("I dialetti ladini [= retoromanzi] si devono aggregare come nuclei periferici agli altri dialetti italiani").
  4. "Storia della 'Questione Ladina'", Firenze, Le Monnier, 1937.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • Institut Dicziunari Rumantsch Grischun: [4]
  • Lia Rumantscha: [5]