Antônio Guilherme Dias Lima

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Antônio Guilherme
Antônio Guilherme Dias Lima
Foto do articulador político e pecuarista brasileiro Antônio Guilherme Dias Lima, da região do Vale do Moxotó.
Dados pessoais
Nascimento 1 de fevereiro de 1867
Mata Grande (AL), Brasil
Morte 14 de julho de 1951 (84 anos)
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Maria Oldrado Lima
Assinatura Assinatura de Antônio Guilherme Dias Lima

Antônio Guilherme Dias Lima, também conhecido como Coronel Antônio Guilherme (Mata Grande, 1 de fevereiro de 1867Ibimirim, 14 de junho de 1951) foi um articulador político e pecuarista brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Homem de Inteligência e pioneirismo, cresceu social e politicamente como comerciante e criador. Contudo, iniciou sua vida como tropeiro, carregando peles de animais para Delmiro Gouveia de quem tornou-se parceiro e grande amigo. Era casado com uma prima de nome Maria Oldrado Lima que descende do poderoso Manoel Rodrigues Lima Oldrado. O casamento gerou três filhos: Maria Adalzija Lima, Miguel Artur Lima e Izaura Dias Lima.

Considerado por muitos como um homem inteligente e futurista, gostava de ler e assinava jornais. Tinha prioridade em educação, trazendo de Recife para a pequena povoação de Moxotó uma professora especializada para ensinar a filha. Por influência de seu sogro, Conorel Manoel Oldrado Lima também era portador da comenda de coronel da guarda nacional. Em sua homenagem, após a transferência da sede do Município de Moxotó para Inajá, o grupo Escolar que viria a ser construído na nova sede recebeu o seu nome[1].

Principais Realizações[editar | editar código-fonte]

Homem próspero, tornou-se um dos cidadãos mais ricos da região possuindo carro, caminhão e até um Cabriolet, (uma espécie de carruagem). Já em 1932 instalou em sua propriedade uma caldeira que durante o dia puxava um engenho de cana-de-açúcar e uma máquina de despolpar arroz. À noite, essa mesma caldeira fornecia energia elétrica para a cidade de Moxotó[1].

Importância Política[editar | editar código-fonte]

Antônio Guilherme pode ser identificado como um Coronel da República Velha e manteve influência política suficiente para ser um dos responsáveis pela criação do Município de Moxotó, em 1928 (desmembrado de Buíque). Lutou arduamente contra a transferência da sede municipal em 1948 para o Distrito de Inajá. Devido sua avançada idade (92 anos, em 1949) pouco pode fazer para impedir a votação e aprovação da lei nº 14, de outubro de 1948, da Câmara Municipal de Moxotó.

Morte e Sepultamento[editar | editar código-fonte]

Segundo registrado em sua lápide, Antônio Guilherme morreu no dia 14 de setembro de 1951. Seu corpo encontra-se sepultado no Cemitério de Moxotó, em Ibimirim.

Referências

  1. a b «Biografia de Antônio Guilherme Dias Lima». Instituto Histórico e Cultural de Inajá - IHCI. Fevereiro de 2020. Consultado em 4 de junho de 2020