Carlos Belo de Morais

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Carlos Belo de Morais
Carlos Belo de Morais
Nascimento 29 de novembro de 1868
Crato
Morte 1 de junho de 1933
Lisboa
Cidadania Portugal, Reino de Portugal
Alma mater
Ocupação médico, cientista, professor

Carlos Belo de Morais (Crato, 29 de novembro de 1868Lisboa, 1 de junho de 1933) foi um médico e professor de Medicina que se distinguiu no campo de semiologia clínica.[1][2][3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Formou-se em Medicina pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa no ano de 1892, apresentando como dissertação o trabalho intitulado Questoes de higiene e profilaxia da tuberculose. Em 1899 concorreu ao cargo de lente da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa apresentando o estudo O aparelho tiroideu, o que lhe permitiu aceder por concurso ao magistério e ser nomeado em 1900 assistente clínico no Hospital de São José.[4] Ao longo da sua carreira docente, foi professor das cadeiras de Medicina Legal e Fisiologia Especial com Propedêutica Médica, de Patologia Interna e Clínica Médica.[1]

Com a criação da Universidade de Lisboa, foi nomeado director da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde exerceu profunda influência na formação médica. Na vertente pedagógica, distinguiu-se pelo seu método de ensino, considerado estimulante e cativador, e pelo seu trabalho no campo da semiologia médica e da sistematização da história clínica.

Foi sócio da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa, de que foi o 31.º presidente.

O seu nome é lembrado na toponímia de de várias povoações, entre as quais o Crato (Largo Doutor Belo de Morais), Carnaxide (Rua Doutor Carlos Belo de Morais) e Massamá (Praceta Professor Doutor Carlos Belo de Morais).


Notas

  1. a b “Quem Foi Quem na Toponímia do Município do Crato”.
  2. Leonel de Oliveira (coord.), Quem É Quem, Portugueses Célebres, p. 372. Círculo de Leitores, Lisboa, 2008.
  3. Ana Barradas & Manuela Soares, Médicos Nossos Conhecidos, pp. 57-58. Mendifar, 2001.
  4. vol. I, p. 189.