Carmen Lídia Richter Ribeiro Moura

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carmen Lídia Richter Ribeiro Moura
Nome completo Carmen Lídia Richter Ribeiro Moura
Nascimento 11 de novembro de 1954
São Paulo, São Paulo
Nacionalidade  Brasil
Ocupação diplomata, cônsul-geral do Brasil em Cidade do Cabo.

Carmen Lídia Richter Ribeiro Moura (São Paulo, 11 de novembro de 1954) é uma diplomata brasileira. Atualmente, é cônsul-geral do Brasil na Cidade do Cabo.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Nasceu na cidade de São Paulo, filha de Jorge Flaviano Lage Ribeiro Moura e de Sônia Richter Ribeiro Moura.[2]

Formação Acadêmica[editar | editar código-fonte]

Em 1978, graduou-se em Letras Anglo-Germânicas pela Universidade de São Paulo. Concluiu, no mesmo ano, licenciatura em português e alemão. Foi professora de idiomas antes de seu ingresso na carreira diplomática. Já no ano de 1993, concluiu seu mestrado em políticas públicas internacionais na Universidade John Hopkins.[3]

Carreira Diplomática[editar | editar código-fonte]

Ingressou na carreira diplomática em 1980, no cargo de Terceira Secretária, após ter concluído o Curso de Preparação à Carreira de Diplomata do Instituto Rio Branco.[2]

Foi inicialmente lotada na Divisão do Patrimônio, onde trabalhou de 1980 a 1981. No ano de 1981, foi assistente na Divisão de Visitas e, subsequentemente, foi removida para o Consulado do Brasil em Nova York, onde trabalhou de 1983 a 1986. Em 1983, havia sido promovida a segunda-secretária. Entre 1986 e 1988, esteve lotada na Embaixada do Brasil em Rabat.[2]

Ao regressar a Brasília, em 1988, foi designada assessora do Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial, função que ocupou até 1989. No mesmo ano, foi promovida a primeira-secretária. De 1989 e 1990, exerceu o cargo de assessora do Departamento de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica. Em seguida, foi lotada na Divisão de Ciência e Tecnologia do Itamaraty.

Em 1991, foi removida a Washington, para assumir a função de primeira-secretária na Embaixada do Brasil nessa capital. Foi, subsequentemente, removida para a Embaixada do Brasil em Caracas, onde permaneceu até 1996.

No seu retorno ao Brasil, foi designada assessora da Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis e, a partir de 1998, quando foi promovida a conselheira, assumiu sua chefia. Em 1999, foi removida par a Embaixada do Brasil em Viena, onde exerceu as atribuições de conselheira.[2]

Defendeu, em 2001, tese no Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco, intitulada “O Brasil e o Fortalecimento do Sistema de Salvaguardas da Agência Internacional de Energia Atômica: do Acordo Quadripartite ao Protocolo Adicional”, um dos requisitos necessários para a ascensão funcional na carreira diplomática.[2]

De 2003 e 2004, foi conselheira e ministra-conselheira da Embaixada do Brasil em Wellington. Entre 2004 e 2007, exerceu o cargo de ministra-conselheira em Viena, e, subsequentemente, foi lotada na Embaixada do Brasil em Lisboa, na função de ministra-conselheira.[2]

Retornou ao Brasil em 2010, com vistas a assumir a chefia da Subsecretaria-Geral Política I do Itamaraty, que, à época, cuidava dos temas de Europa, Nações Unidas, OEA, Direitos Humanos, Prevenção do Crime Transnacional e Controle de Drogas, Meio Ambiente e Espaço. Em 2011, foi convidada para assumir a chefia da Assessoria de Assuntos Internacionais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, responsável pela agenda internacional do MCTI e pelo setor de controle de exportação de bens sensíveis. No mesmo ano, foi promovida a ministra de Primeira Classe, mais alto escalão da carreira diplomática brasileira. Esteve como chefe da Assessoria Internacional até 2013, quando assumiu o cargo de representante Especial do Ministério das Relações Exteriores em Santa Catarina, cuja atribuição é de apoiar a agenda internacional daquele estado brasileiro.[3]

Entre 2015 e 2018, exerceu a função de cônsul-geral do Brasil em Munique. Desde 2018, é cônsul-geral do Brasil em Cidade do Cabo.[1]

Condecorações[2][editar | editar código-fonte]

  • Ordem do Mérito, Alemanha, Cavaleiro, 10/09/1981.
  • Ordem de San Carlos, Colômbia, Cavaleiro, 10/11/1981.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Assessoria de Imprensa, Itamaraty (12 de outubro de 2018). «Representação do Brasil na África do Sul». Ministério das Relações Exteriores. Consultado em 27 de abril de 2020 
  2. a b c d e f g dos Santos, Eduardo (1 de abril de 2014). «Mensagem nº 27, em que submete o nome da Senhora Carmen Lídia Richter Ribeiro Moura, Ministra de Primeira Classe da Carreira de Diplomata do Ministério das Relações Exteriores, para exercer o cargo de Embaixadora do Brasil na República da Bulgária e, cumulativamente, na República da Macedônia». Senado Federal. Consultado em 27 de abril de 2020 
  3. a b Magalhães Zeiner, Alexandra (21 de janeiro de 2017). «Entrevista com a Embaixadora Carmen Lídia Richter Ribeiro Moura». Adote um autor. Consultado em 27 de abril de 2020