Depois Eu Conto

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Depois eu conto
 Brasil
1956 •  p&b •  105 min 
Género comédia musical
Direção José Carlos Burle
Watson Macedo (não creditado)
Roteiro Alinor Azevedo (roteiro e história)
José Carlos Burle (roteiro e história)
Anselmo Duarte (história)
Berliet Junior (história)
Elenco Anselmo Duarte
Dercy Gonçalves
Eliana
Grande Otelo
Zé Trindade
Idioma português

Depois Eu Conto é um filme brasileiro de 1956, do gênero Comédia Musical, dirigido por José Carlos Burle e Watson Macedo (não creditado). O título é uma referência a um bordão do colunista social Ibrahim Sued.[1] Conta com números musicais de Ivon Cury, Dircinha Batista, Linda Batista, Jorge Veiga, Vocalistas Tropicais cantando Turma do Funil e outros. O enredo é uma crítica a alta sociedade carioca, com o personagem protagonista de Anselmo Duarte fazendo uma diferenciação entre "gente bem" e "gente de bem". Na sequência final, há a inauguração da "Boate Favela" no alto do morro, repercutindo a onda de "glamurização da pobreza" que estava em moda na época, com os números musicais de Carmem Costa, dueto de Dercy Gonçalves e Grande Otelo, além de Jamelão cantando a conhecida canção "Exaltação à Mangueira", e Eliana imitando Carmem Miranda. Dercy Gonçalves também faz uma versão parodiada do grande sucesso Ninguém me Ama.[2]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Zé da Bomba é um jovem pobre e bem apessoado que trabalha num posto de combustíveis, no subúrbio carioca de Engenho Novo. Todas as noites ele usa o Cadillac do patrão e vai à Boate Astral, onde se passa pelo rico empresário paulista José Pires de Camargo, com a ajuda de seu amigo de infância Nadinho Pinga Fogo, que agora é o renomado colunista social Renê.

Mas Ofélia, a tia de Sônia, sua vizinha e namorada, descobre por intermédio de seu antigo noivo, o trapaceiro Armindo, que agora é um dos donos da Boate Astral, que Zé da Bomba ficou noivo de uma moça da sociedade, a sofisticada Marilu, e decide desmascará-lo.[3][4]

Referências

  1. http://blogs.estadao.com.br/luiz-carlos-merten/depois-eu-conto/ Acessado em 16/01/11
  2. AdoroCinema, Depois Eu Te Conto..., consultado em 23 de janeiro de 2020 
  3. «FILMOGRAFIA - DEPOIS EU CONTO». bases.cinemateca.gov.br. Consultado em 23 de janeiro de 2020 
  4. «Depois Eu Conto (1956)». Cineplayers. 1 de dezembro de 2018. Consultado em 23 de janeiro de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]