Discussão:Justino

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Se não há menção aos nomes dos autores dos evangelhos e há apenas referência no singular, não há "existência física" dos Evangelhos. A coincidência de temas não prova que os evangelhos já tivessem sido escritos. Apenas prova que material que pode ter sido mais tarde incorporado nos evangelhos já estava então formado. No tema da igreja cristã nota-se claramente, na maioria dos textos, um "apetite" imenso por "forçar" provas, dar como provadas coisas que não o estão, transformar hipóteses em certezas, em suma, prossegue-se a velha tradição da «doação de Constantino» e dos escritos de Dionísio. o comentário precedente não foi assinado por 88.157.91.137 (discussão • contrib.)


Nada a ver; Você já leu o Didaquê? Já leu o pseudo-Barnabé? Já teve contato com o P52 do João, datado com o processo de carbono 14 a apenas poucos anos de sua primeira compilação? Já teve contato com o manuscrito de Marcos, datado do PRIMEIRO século, descoberto no começo de 2012? Tendo impacto arqueológico mundial? Já leu ou viu de perto os milhares de fragmentos, digo, milhares, descobertos do século II e III antes da manufaturação do Sinaticus e Vaticanus? E os do século I ?? Nunca precisou saber a respeito da crítica textual? A qual afirma que os Evangelhos foram feitos no primeiro século, e, como a maior prova, o evangelho de Mateus e o livro de Tiago com neologismos hebraicos, os quais coincidem com os manuscritos do mar morto, datados até o ano 100 da Era Cristã? Dizer que não há existência física dos evangelhos com milhares de cópias, com mínimas diferenças textuais, de origem siríaca, copta, etc, há poucos anos após a sua primeira cópia, comprovadas pela crítica textual e arqueologia, é ser desonesto. Olhe os seus argumentos: "Pode". Olhe os meus: Arquelogias e Papiros, fragmentos, manuscritos e unciais. . Acrescentando, não somente nos baseamos no que Justino Martir diz, o que já é GRANDE coisa. Mas também nas palavras de Irineu, Atanásio, etc. Todos da mesma época de Justino. . É aquela coisa, se não tivesse comentários dos pais da Igreja, o que alguns de vocês tapam os olhos, não existe tal coisa. Se há, "pode" ser que não seja aquilo que nós pensávamos...

É muito infantil pensar que no primeiro século da Era Cristã, os autores, pastores e bispos tivessem preocupados em escrever uma Bíblia com todos os livros certinhos para a posteridade. Eles estavam preocupados, isso sim, em partirem dessa terra o mais rápido possível, principalmente por causa do Império Romano que os massacrava nas fogueiras e arenas, pela a injusta acusação de serem "ateus", isto é, não acreditarem nos deuses romanos. Isso é ironia, veja que por causa do "ateísmo" dos primeiros cristãos, pode-se dar, hoje, a liberdade dos neo-ateus do século XXI de ficarem conjecturando livremente atrás de uma tela de computador.

Bati forte! (Valderi Felizado da Silva, homem sábio, 17 de março de 2013)