Discussão:Língua portuguesa/Arquivo 1

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Que fique bem claro de uma vez por todas: PORTUGUÊS É UMA LÍNGUA E GALEGO É OUTRA. SÃO LÍNGUAS DIFERENTES QUE DESCENDEM DE UMA: O LATIM. Para além do mais, o Norte de Portugal não se deve chamar "Províncias do Sul de Galiza", entramos num contexto que pode exprimir posse da zona Norte por parte da Galiza. Portugal é um país independente e a Galiza é uma Região Autónoma de Espanha.


O Português é apenas uma variedade dialectal do Galego, que é a verdadeira língua. Isso deve ser dito muito claro para que todos o percebam, por tanto o parágrafo deve ser reescrito. A primeira língua foi o Galego, o primeiro reino foi Galiza, o que se fala ao sul do minho é apenas Mau Galego, só isso. Como o resto do pais, o verdadeiro pais é Galiza e como tal deveria ser chamado. O Pais deve trocar o nome para "Províncias do Sul de Galiza". Tão importante é a situação lingüistica da Galiza que deve aparecer nos primeiros parágrafos duma língua que tem 200 milhões de utentes. Isto é demencial

"Hai que falar con propiedade"

Só vou dicir un par de cousas acerca do Idioma Galego e as linguas portuguesas e sen ánimo de menosprezar a ninguén: Como se pode dicir que o galego é unha forma dialectal do portugués se o antigo Reino da Galiza é ANTERIOR a Portugal e mesmo a España? É un comentario máis propio dun profano(inculto)na materia que outra cousa. Máis ben se pode aseverar CON TODA CERTEZA que o portugués e unha VARIEDADE DIALECTAL do IDIOMA GALEGO(que estivo moitos anos sen normativizar por sermos unha Nazón sen Estado e sen Estatuto de Autonomía propio). Falemos con propiedade xaquelogo.

Miguel Anxo P. G.

E a Galiza quê?'

Que se passa com a Galiza? Embora não seja língua oficial (ou o seja em uma versão nada razoável de língua chamada "galego oficial") a Galiza é um país de língua portuguesa, a Wikipedia deveria centrar-se na realidade linguística e não em discussões políticas. Na Galiza há muitíssimos utentes de português, incluindo os padrões (europeu ou o dos acordos) comuns a lusofonia. O ponto comum é a escrita porque esse é o ponto comum de todos os lusófonos!! Ou é que os açorianos, os alto-minhotos ou os brasileiros falam como os lisboetas? Um pouco de seriedade, cada um com o nosso sotaque mas a língua é a mesma.

Já sabemos que não é a "língua oficial", e quê? "É uma importante língua minoritária em Andorra, Luxemburgo, Namíbia e África do Sul. Imensas comunidades imigrantes falantes de português existem em muitas cidades pelo mundo fora, como por exemplo Paris na França, e Boston, New Jersey e Miami nos EUA." E é língua oficial em Andorra e em Miami, NÃO É? Luxemburgo sim e a Galiza não? É mesmo ridículo!!

A língua portuguesa foi de Norte a Sul!! O Minho só é um rio, as línguas não sabem de fronteiras.


--Lipe 00:07, 16 Fev 2005 (UTC)

  • Lipe, a politica e a história também contam. O galego escrito não é português, está mais proximo ao espanhol, se bem que a estrutura da língua esteja bem mais ao português. Esse tipo de questões que colocas devem ser colocadas ao governo da Galiza e da Espanha, não a nós. A Espanha e o governo autonomico espanhol entende que o galego é uma língua muito proxima ao português, e a historia diz que o português não foi levado para a Galiza. E, isso complica muito o nome da língua na região. O que a politica resolveria, mas como sabes piorou. A opinião deles também conta. Pois, pode ser apenas uma coincidencia linguistica. Enquanto que a origem do que é falado no minho, no Luxemburgo, em Timor, em Macau e no brasil provém toda do mesmo sitio ou têm a mesma origem. E, o sitio de origem de uma língua é muito importante para classificar uma língua. Toda a gente sabe que o inglês que é falado nos EUA proveio da Inglaterra. Não apareceu lá espontaneamente. Vou tentar por o artigo NPOV, às vezes tb eu sou mto POV, principalmente há uns tempos atrás. Vou fazer algumas alterações para neutralizar o artigo. desculpem. -Pedro 00:04, 22 Mai 2005 (UTC)


--Português e Galego--

  • Achei interessante essa discução entre Português e o Galego. Verifiquei que, segundo o Ethnologue.com da SIL International, o Galego é falado por 15.000 pessoas no norte de Portugal. Como o SIL international é creditado pela UNESCO acredito que não se iria incorrer em nenhuma disputa linguistica se se fizesse referencia ao Galego FALADO EM PORTUGAL. Ega 11:07, 20 Agosto 2006 (UTC)

--Português e Galego--

  • A União Europeia reconhece o galego como português.


"Rise" não é bem Primordios... O objetivo é mesmo levantar. A língua já era falada bem antes. Penso que se deva adotar o Português do acordo ortográfico em toda a Wikipedia em Português. 1. porque o acordo deverá sair em breve, esperamos que assim seja! 2. Porque a wikipedia é internacional. Abraços. Pedro

Português do acordo: [[1]]

Pedro, eu até gostava que o acordo saísse mesmo, mas já foi assinado há 15 anos e ainda não entrou em vigor, o que prova que não há vontade política para pô-lo em prática. Não acredito que saia em breve. Quanto à wikipédia, não me parece viável usar o português do acordo aqui por um motivo simples: ninguém o conhece. --Jorge 20:33, 26 Mai 2004 (UTC)
jorge, ao investigar para o artigo em inglês, me permitiu saber de pormenores. O acordo vai ser debatido neste verão, Timor Leste tem pressionado a CPLP para que o acordo seja adoptado porque o país quer que o português seja língua nacional e para isso precisa da ajuda de Portugal e Brasil e de uma forma de escrita unificada já que surgiram problemas em Timor quando apareceram livros brasileiros e que as pessoas julgavam que tinham erros, quando apenas estavam m português do Brasil, daí que poderá sair da gaveta, já que não é aconcelhável aprender duas formas de escrever a mesma coisa. O que os ministros da educação da CPLP aceitaram no final da semana passada e vai ser largamente debatido na próxima cimeira da CPLP em São Tomé e Príncipe. Quanto ao acreditar, confesso que também estou um pouco incrédulo, mas como as diferenças não são tantas...
  • o acordo é simples: acabam as consoantes mudas no Português de Portugal.
    • ex: objectivo-> objetivo; acção-> ação;
    • mantém-se: facto, corrupto e uma ou outra palavra por serem pronunciadas por muitos podem ser mantidas ou não e usadas quando se quiser. A maioria vai desaparecer.
  • O hifem desaparece em casos como macro-região -> macrorregião
  • acabam as tremas no Brasil: tranqüilo -> tranquilo

(Isso vai ser muito ridículo, pois tenderemos a ler "trankilo". Esse trema (aqui é masculino) é necessário para marcar a pronúncia.)

  • mantêm-se por causa de diferença de pronuncia: ô e ó ex: António e Antônio, que, penso, passam a ser válidas em todos os países.

Pronto praticamente é só isso. -PedroPVZ 16:13, 1 Jun 2004 (UTC)

Sim, depois de escrever o que escrevi acima, também li as notícias sobre as conclusões do encontro dos ministros da CPLP em Fortaleza, que realmente trazem algo de novo ao reino do acordo ortográfico. Mas continuo céptico. E por isso, mantenho a minha opinião de que a Wikipédia não deve ser escrita em português do acordo enquanto este não for mesmo adoptado, se alguma vez o for. Depois, teremos tempo suficiente para adaptar os artigos que houver a adaptar: de certeza que haverá um período de transição. --Jorge 16:24, 1 Jun 2004 (UTC)
O acordo ortográfico é quase irrelevante para a wikipédia. Se o problema dossem os tremas ou as consoantes mudas estariamos nós muito bem. Mas o problema é cultural. Existem duas culturas com formas de falar completamente diferentes que usam palavras completamente diferentes. Mesmo que se faça um acordo ortográfico e mesmo que esse acordo seja cumprido, continuarão a existir duas versões da língua portuguesa e a Wikipédia terá que lidar com isso. 193.136.33.212 16:46, 1 Jun 2004 (UTC)
Há obviamente diferenças no modo de usar a língua dos dois lados do oceano, com palavras específicas e algumas normas gramaticais próprias, e evidentemente essa será sempre uma coisa a ter em conta na Wikipédia, mas elas são bem menores do que às vezes se quer fazer crer. Mais do que diferenças, o que há é uma monumental ignorância da língua quer em Portugal, quer no Brasil, que faz com que a esmagadora maioria das pessoas - incluindo muitos "intelectuais", que tinham obrigação de conhecer melhor a sua própria língua - simplesmente não conheça a sua variabilidade interna. A maior parte daquilo que é apontado como regionalismo na verdade não o é: limita-se a ser uma forma de falar ou escrever que é mais vulgar de um dos lados do oceano que do outro. Só para dar um exemplo célebre: o uso predominante do gerúndio que é tão típico da fala brasileira é igualmente típico de variantes minoritárias do português de Portugal e, como tal, perfeitamente compatível com a norma portuguesa. Tão correcto é dizer "estou a fazer" como "estou fazendo" não só em português, em geral, como no caso específico do português de Portugal. --Jorge 17:12, 1 Jun 2004 (UTC)
Concordo contigo Jorge. O uso extenso do gerundio é característico do Brasil, sul de Portugal (sul do Rio Tejo), Angola e São Tomé e Príncipe. Há um grande desconhecimento da língua e dos seus dialectos (sotaques) e porque há separação dos dois países começam os problemas sobre os dialectos. Mas eu, nos artigos, quero ser politicamente correcto e por isso vou escrever nesse português.
por (mais) dois motivos:
1) não traz nada de novo, é apenas uma mistura das duas formas de escrever, afinal é o que já acontece em certos artigos, o que de resto, acho muito bem, será que temos capacidade como os falantes de inglês que não vêem problemas nisso e dão-se bastante bem e misturam tudo? (e a variação línguistica deles é maior) É um processo interessante o que se passa na wiki em inglês. Assim aqui poderia ser igual: Onde as palavras são diferentes em Portugal ou Brasil poderia-se por ambas, ex: ("o peluche ou pelúcia é um brinquedo para as crianças mais mimadas").
2) Caso o acordo comece a ser usado, a wiki pédia já está adiantada. E; penso que não vai haver nenhum período transitório. Os ministros da educação dos 8 países de língua portuguesa querem a entrada rápida do acordo, porque é uma necessidade de Timor. O presidente Xanana Gusmão esteve em Portugal em Abril para falar sobre a língua no país e ele diz que há dificuldade e que há que resolver certas questões. Timor tem um problema línguístico, mais de 20 línguas e um milhão de habitantes, a conversão do país para português (e interacção com Tetum Prasa) é uma necessidade económica e de viabilização da nação timorense.-PedroPVZ 10:58, 3 Jun 2004 (UTC)
  • obvio que não só tem haver com timor, mas também com o crescimento da língua a nível internacional.-PedroPVZ 11:02, 3 Jun 2004 (UTC)

Quanto a mim, "rise" aparece aqui com o sentido metafórico de "rise of the sun" - nascimento, dealbar. Antes ainda não havia língua portuguesa, ao contrário do que dizes, pelo menos no que se refere ao período referido no texto - nessa época, o que existia era um galaico-português com caracterísiticas primitivas. creio que "primórdios" seria o mais correcto. Quanto ao acordo ortográfico, não se tratou de vontade política, mas da vontade popular, tanto no Brasil como em Portugal, de manter as suas particularidades culturais (entre elas a ortografia). Não me parece viável usá-la porque, para todos os efeitos, é uma ortografia usada por ninguém...Manuel Anastácio 21:03, 26 Mai 2004 (UTC)

Aliás, se lermos o texto, o próprio contexto refere-se aos primórdios da língua, ao seu início... Não se refere a nada que se levanta nem que ganha importância...Manuel Anastácio 21:08, 26 Mai 2004 (UTC)

fui eu quem escreveu "Rise of the Portuguese language" no artigo em inglês e a minha intenção era significar levantar, acordar... O inglês também é uma língua traiçoeira como a nossa. Informo que: Não podemos distinguir Galego-Português de português, nunca existiu qualquer língua chamada galego-português (é um nome moderno), o português da altura da independencia de Portugal e até ao reinado de D.Dinis era uma língua do povo, não tinha nome, já que a língua da nação era o Latim, o português chamava-se, simplesmente, língua vulgar (ou seja, língua do povo), o Latim nunca deixou de ser latim para ser português, não existiu nenhum cisma em relação ao latim, o problema é que o latim falado era diferente do latim erudito, eram línguas diferentes e faladas desde muito cedo, o que chegou a portugal foi o latim vulgar trazido pelos soldados e colonos.-PedroPVZ 16:12, 1 Jun 2004 (UTC)

Se foste tu, tu lá sabes. Se em inglês fica bem, em português soa bastante mal. Talvez "o acordar da Língua Portuguesa" seja uma melhor opção que "a língua portuguesa levanta-se"... É uma opinião. Se preferires a personificação original, deixo-te à vontade. Não reclamo mais. Manuel Anastácio 18:24, 1 Jun 2004 (UTC)

Aqui no Brasil, nós costumamos usar o verbo despertar em situações como esta (O despertar do idioma português), mas ele deixa a impressão ao leitor de que se trata de um texto poético ou romântico. Em inglês, penso eu, rise é mais objetivo e não transmite esse significado poético. Primórdios me pareceu bastante adequado a um texto enciclopédico. --Patrick
Concordo com o Manuel que "a língua portuguesa levanta-se" é descabido. "Levantar-se" pode soar muito bem em inglês, mas soa pessimamente em português. Gosto de "primórdios", gosto de "origens", gosto de "nascimento", gosto de "despertar", gosto de "surgimento", mas não gosto nada de "o português levanta-se" (e vai-se embora? ;) ) --Jorge 18:01, 2 Jun 2004 (UTC)
    • concordo, acho que deveria ser "O despertar da língua portuguesa", fica bem não fica? (como o Patrick referiu, mas prefiro a palavra "língua" a idioma, se bem que obviamente esteja correcto.)--PedroPVZ 10:58, 3 Jun 2004 (UTC)

Seria prudente pesquisar a influência do português em outras línguas não latinas. Eu li um professor de português argumentando que o japonês "arigato" nada tem a ver com "obrigado", como nós pensamos. Até porque o japonês é uma língua que vinha sendo falada por mais de um milênio antes dos japoneses ouvirem a primeira frase em português, e então certamente eles já possuíam uma palavra para agradecer uns aos outros. Monocromático 23:47, 28 Set 2004 (UTC)

A wikipedia nao deveria ser propagandística, mas NEUTRAL[editar código-fonte]

Neste artigo sobre língua portuguesa encontrei algumas incorrecções em referencia ao galego e à Galiza. É por isso que apaguei tais erros e vou justificar tais correcções.


Em primeiro lugar o português não é falado na Galiza. A Galiza tem um idioma que se chama galego, tal e como é reconhecido no seu Estatuto de Autonomia e na Constituição Espanhola. Os próprias pessoas que defendem a unidade do galego e o português reconhecem que o ponto comum é a língua escrita e não a fala. Portanto, o primeiro ponto não devia suscitar polémica, já que ambas partes da polémica concordam em que o português não é falado na Galiza.


Em segundo lugar, o português não é língua oficial da Galiza. Os poderes democráticos que representam ao povo galego (Parlamento Galego, Parlamento Espanhol e Senado Espanhol) não reconhecem ao português como língua oficial da Galiza, e só eles é que podem alterar esse status de oficialidade. O desejo de certas pessoas (legitimo ou não, isso não interessa agora) de fazer do português a língua oficial na Galiza não é motivo suficiente para afirmar tal coisa. Temos que diferenciar o desejo da realidade e na realidade as mais altas instituições galegas só reconhecem neste momento ao galego como lingua oficial e nao o português.

Por último, segundo o livro de estilo da wikipedia não é este um lugar para fazer propaganda. É por isto que com uma só ligação ao principal website galego-lusista chega para que a posição lusista/reintegracionista fique representada neste artigo da wikipedia. Três ligações parece-me um excesso já que as tres defendem a mesma ideia e ainda por cima não há nenhuma ligação à outra parte do conflicto como podia ser a Real Academia Galega, por exemplo.


A outra referencia ao galego, embora discorde completamente com ela, nao foi alterada nem apagada. Pareceme que é aceitável porque pelos menos oferece as duas faces da polémica e nao só uma. - anónimo


Caro anônimo,

Com certeza a solução deste problema está no debate, por isso louvo sua iniciativa em colocar a questão nessa página de discussão. Eu, infelizmente, não tenho conhecimento para entrar no debate, porem estarei convocando os usuários portuguêses da wikipedia para chegarmos a um denominador comum, imparcial e correto. Como sugetão peço que se registre na wikipedia (no canto superior direito, clique em "entrar"), isso facilita bastante nossa comunicação.

Atenciosamente, gbitten 10:38, 7 Jan 2005 (UTC)

Olá de novo, não sou aquele anonimo, mas PedroPVZ (já não venho cá há muito tempo) - vim cá parar por causa de uma pesquisa. E, para responder ao anonimo e como conheço a situação da Galiza de perto... Passo a dizer o seguinte:

O "governo" da Galiza (um senhor do tempo da ditadura espanhola fascista e centralista) defende que o Galego é uma língua, mas ermanda com o português devido às suas inumeras semelhanças - esta situação é alterável - a popularidade do dito senhor está muito abalada na Galiza. Há o reconhecimento oficial de que o português e o galego têm uma situação especial.

Mais...É até recomendado o uso da tradução portuguesa na União Europeia, visto o galego não ser língua oficial na UE e ter o seu estatuto como lingua muito fragilizado. Nenhum línguista sério pode dizer que é a 100% uma língua diferente. Este passo foi dado por políticos. Que é uma situação mutável.

Para que o galego fosse português falta o factor histórico, que existe por exemplo no Brasil ou em Angola. Onde essas duvidas não existem. Já o factor linguístico na Galiza é inegável. Sem factor histórico, não podemos chamar à língua da Galiza como português, porque não chegou lá como português, a língua sempre existiu lá, tal como existia em Portugal. Mas não é outra língua, mesmo com influências do espanhol e com um sotaque e palavras diferentes. As línguas latinas foram formadas a partir do latim popular, que devido à idade media baixa, invasões, falta de escolaridade, e isolamento partiu-se em várias línguas. Tal como aconteceu com os crioulos (sem o factor crioulo, pois não se tratou de contacto com outra língua, mas uma mutação descontrolada) Ora, os quase 1000 anos de separação entre a Galiza e Portugal não chegaram para quebrar a unidade linguística.

Por isso, acho que o assunto apenas deve ser tocado do ponto de vista linguístico, com um "lembrete" político.

O problema da Galiza é um problema a ser resolvido pelos galegos.

Lembro que quem defende a unidade da Galiza aos países de ling. portuguesa são precisamente as universidades galegas e principalmente os linguistas galegos. -- PedroPVZ



Caro PedroPVZ

O senhor que governa na Galiza é o senhor que os galegos escolheram para o fazer. Não adianta o chamar franquista ou ditador. Ou aceitamos as regras do jogo democrático ou não, mas não acho coerente nem aceitável só respeitar os resultados democráticos quando eles concordam com as nossas ideias, e os questionar quando são opostos a elas.

A mesma coisa digo sobre os "linguistas sérios". Quais são eles?? os que concordam com o senhor? os que não concordam (isolacionistas) já não são sérios?? não compreendo a linguajem de desqualificações do senhor, isto é suposto ser um artigo da enciclopédia baseado em DADOS OFICIAIS, não em opiniões pessoais sobre este ou aquele político, ou esta ou aquela instituição.

Os dados reais e oficiais afirmam que o galego é a dia de hoje 11-2-2005 uma língua INDEPENDIÊNTE do português, com ligações no passado mas que devido a circunstâncias históricas são hoje línguas completamente diferentes. Assim foi assinado no Estatuto de Autonomia assinado em representação de todos os galegos e na Constituição Espanhola, as duas referencias básicas e OFICIAIS da sociedade galega.

Escrever um artigo enciclopédico baseado em opiniões ou desejos não parece a melhor opção. Melhor priorizar os dados oficiais, e em todo caso incluir uma referência às pretensões reintegracionistas. Você tenta prestigiar a opção reintegracionista difamando aos isolacionistas (anti-galegos, ditadores, franquistas...) e louvando os reintegracionistas (universitários, linguistas...) mas a realidade é que o povo galego tem soberania democrática, e a sua escolha foi sempre ter um governo pro-espanhol (PSOE, PP) e evidentemente as posições reintegracionistas nem sequer tem representação parlamentar (UPG).

Mas você tenta justificar este artigo abstraindo uma realidade tao esmagadora, e centrando-se no ponto de vista linguistico. Mais uma vez as instituições OFICIAIS linguisticas galegas e até as portuguesas aceitam o facto de que hoje o Galego e o português são línguas diferentes. Donde é que fica o rigor informativo? O que é mais certo: informar sobre a posição oficial linguística e política dos governos galego, espanhol e português, ou basear-se em novas teorias que não passam de ser uma opinião de certo sector muito minoritário da sociedade galega que não tem representação de nenhum tipo? (nem linguistica nem política nem social)

Mais uma vez peço a revisão de um artigo muito pouco rigoroso que é baseado em opiniões e desejos e não em dados oficiais.

--Garotoi 03:39, 11 Fev 2005 (UTC)

Coerência das informações[editar código-fonte]

Sem querer entrar na discussão político-cultural-(trans)nacional galego-lusitana, creio que as informações aqui contidas não deveriam estar em desacordo com a Página principal da pt.wikipedia.org, na qual se pode ler: Seja bem-vindo à Wikipédia, uma enciclopédia livre e gratuita, feita por pessoas como você em quase 80 idiomas! Esta é a versão em língua portuguesa, falada em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e por diversas pessoas em todo o mundo. Introduzir a Galiza como primeira informação no verbete, além de causar a polêmica que causa, é incoerente com a Página principal. Creio que a informação sobre a polêmica (i.e. o galego-português é ou não é português) deve estar presente na página, mas não como a primeira informação. JucaZero 03:14, 7 Jan 2005 (UTC)

acho que é o que deve ser feito. -Pedro 18:32, 7 Jan 2005 (UTC)


Passado mais um mes após a polémica e nao existindo opinioes contrárias, acho que deve ser editado o artigo conforme se tem falado... primeiro dados oficiais, e depois as referencias à polêmica. Vou tirar as incoerencias como foi acordado e por favor antes de editar o artigo directamente colocar a questao neste apartado


Outra incoerência deste artigo é o facto de afirmar que o português é lingua oficial na Galiza, e sobre tudo afirmar que a lingua portuguesa é regulada pelo Instituto Internacional de Língua Portuguesa; CPLP, quando nenhum destas instituiçoes incluim á Galiza nem ao galego, como parte da lingua portugesa.


Para lidar com esta polémica recomendo visitar o artigo [2], donde referencia claramente que antes que as opinioes devem estar os FACTOS, e assim deve ser feito.


Cumprimentos --Garotoi 03:42, 11 Fev 2005 (UTC)

"O que a versão brasileira do português tem de notório não é o seu léxico ou pronúncia distintos (considerados naturais até num mesmo país) mas antes a forma escrita. O Brasil eliminou a maioria dos primeiros "c" quando "cc", "cç" ou "ct"; e "p" quando "pc", "pç" ou "pt" porque não são pronunciados na forma culta da língua, um remanescente do passado latino desta (alguns continuam a existir no português do Brasil, e mais ainda no Europeu). Esta medida é considerada um avanço para a língua, que tem a tradição de não conservar vogais que não são faladas."

Não será que a parte que está a negrito não é um bocado parcial? Penso que deveriam ser adicionadas referências acerca do assunto.
PS: O negrito é meu. -- Get_It ¤ 04:06, 11 Fev 2005 (UTC)

Essa opinião é baseada na de muito linguístas, inclusive os do acordo ortográfico. --E2m 04:36, 11 Fev 2005 (UTC)

http://ciberduvidas.sapo.pt/php/resposta.php?id=12465&palavras=acordo+consoantes+mudas (não assinou)

Opinião ?!? Quanto à referència disso no acordo, não consegui encontrar. -- Get_It ¤ 04:47, 11 Fev 2005 (UTC)
Retirei o texto pq mais abaixo já fala que as consoantes mudas vão ser eliminadas e eu não tinha percebido antes. --E2m 04:48, 11 Fev 2005 (UTC)


sons dos dialetos brasileiros[editar código-fonte]

Os sons dos dialetos brasileiros estão errados. Tendo sido produzido por portugueses, NÃO são a expressão do que é falado no Brasil.

Curiosamente, o link para o dialeto nordestino contém mais conversa em dialeto fluminense que o link para o dialeto fluminense. Este, por sua vez, contém CLARAMENTE uma pessoa falando um dialeto nordestino, ainda que eu não tenha capacidade de identificar de qual local do nordeste.

Entretanto, não convém trocar um pelo outro. Ainda que sirvam um pouco para falantes de português de outros países, o que se houve está LONGE de ser característico das regiões a que se propõe: tanto o nordestino quanto o fluminense referenciados muito pouco exemplificam os verdadeiros dialetos.

Sugiro que os links sejam retirados até que se providenciem referências adequadas. [não assinou]

Se calhar podes ter ouvido ao contrário, ou o link estar trocado. Mas deverias tu procurar sons para os dialectos brasileiros, não achas ;). também acho que estão maus, 1º pq esse nordestino teve no rio. 2) porque tem poucos para o Brasil. Eles só quiseram registar os principais e que eram claramente diferentes (nordeste - Rio). -Pedro 23:32, 21 Mai 2005 (UTC)
Entendo que os dois trechos são em dialeto fluminense, embora em um deles o "carioca" imite falares de outros locais. Concordo que se deveria corrigir. Rmx 20 Set 2005
então arranjem links para sons de sotaques brasileiros... de preferencia para vários. -Pedro 15:07, 20 Setembro 2005 (UTC)
Eu sou nordestino e não consigo identificar a amostra marcada como "nordestino". No site original, as amostras não estão identificadas. Eu estou movendo os links para o topo para evitar atribuir os dialetos. Não conheço nenhuma outra fonte para os sons, a não ser que voluntários gravem seus próprios sotaques. Emilio 17:29, 9 Dezembro 2005 (UTC)
Eles estão na verdade embaralhados, basta mudar os numeros que se corrigem, por exemplo, o numero 1 é o caipira e não o carioca que é o 4.

Sobre o tal acordo[editar código-fonte]

O texto que aqui estava foi movido para: Discussão:Acordo Ortográfico de 1990

Português língua nacional da Galiza?[editar código-fonte]

  • Que lingüista|s afirma que o português é a língua nacional da Galiza? E esa uma afirmaçao séria e imparcial (desde logo a maioria dos lingüistas galegos não falam assi). Os portugueses sim?.--Rocastelo 08:45, 8 Mai 2005 (UTC)
    • Este artigo precisa de ser revisto. Há linguistas (sérios) que afirmam isso, mas como o artigo está não pode ficar. Além de que precisa de outros acertos. -Pedro 23:28, 21 Mai 2005 (UTC)

Eu penso que todos os artigos precisam ser revistos. Por mais que eu tente azular os links, fico a sensação de estar a remendar e não a contribuir efectivamente. Sem querer ia ligando itálico a língua italiana :/ -- Nuno Tavares 23:38, 21 Mai 2005 (UTC)

lingua oficial de portugal[editar código-fonte]

alem do portugues há uma segunda lingua oficial ou seja o mirandes falado em regioes de tras-os-montes e e reconhecida como oficial.

  • O Mirandês é reconhecido oficialmente (é diferente). Nc me ensinaram mirandês na escola. Além de que isto é um artigo sobre Português. -Pedro 11:39, 22 Jun 2005 (UTC)
não sei se isto ajuda Paulo Juntas 11:51, 22 Jun 2005 (UTC)
mais isto. Paulo Juntas 11:52, 22 Jun 2005 (UTC)

Antes de leres titulos Juntas, Lê textos: "A Assembleia da República vai hoje apreciar - e tudo indica que aprovar por unanimidade - um projecto de lei do socialista Júlio Meirinho que visa reconhecer oficialmente a existência da língua mirandesa." Creio que a língua oficial só pode ser modificada com a alteração da constituição, o que aconteceu ao que parece foi um reconhecimento oficial.

exemplo espanhol:

  • espanhol (ou castelhano) lingua oficial / constituição
  • Galego, Catalão e Vasco co-oficiais nas nacionalidades históricas /constituição
  • Asturiano e outras linguas locais: reconhecimento oficial /lei

Ora uma lingua oficial tinha que ser ensinada a toda (ou quase) a população, por acaso aprendes mirandês na escola? Textos publicos em mirandes, vai ao site do governo e vê lá se aparece mirandês. O Mirandês é uma lingua ensinada opcionamente na região. Acho que é vinculativa aqueles que tenham pais falantes. Agora não misturem as coisas, há muitas linguas faladas onde o português é oficial, e isso não interessa para um artigo sobre lingua portuguesa. Sem querer de forma alguma querer difamar ou menosprezar a "l lhéngua mirandesa" O objectivo é manter a lingua na região, de forma a não se extinguir devido ao desenvolvimento. -Pedro 12:20, 22 Jun 2005 (UTC)

Oi Pedro. Nãp tinha e não tenho intenção de discutir o assunto. Como escrevi lá a intenção era ajudar, ou tentar. Se foi oficialização ou reconhecimento, não sei. Para os efeitos aqui fica o texto da lei aprovada. Paulo Juntas 12:31, 22 Jun 2005 (UTC)

Uma língua oficial não teria que ser ensinada a quase toda a população, mas implicava que todos os documentos legais fossem bilingues. Mas acontece que o Mirandês não é sequer uma língua oficial, o art 11 da constituição na al)c apenas refere o Português como língua oficial. O que houve por parte do Governo foi um reconhecimento oficial da existência da língua Mirandesa e da sua autonomia face ao Português, ou seja, o Governo reconheceu que o Mirandês não é um dialecto do Português e sim uma outra língua que também é falada em Portugal por nativos do país. A estes reconhecimentos o diploma acrescenta que reconhece o direito a proteger e fomentar o ensino da língua nos locais onde é falada. 212.13.48.212 22:19, 7 Setembro 2005 (UTC)

»»» O Mirandês é reconhecido oficialmente, logo é oficial. Não entendo o que o último usuário disse, quando afirmou que ser oficial implica que todos os documentos são bilíngues. Inúmeros países do mundo têm várias línguas oficiais e nem por isso são bi, tri ou multilíngues. Basta citar o exemplo da República Sul-Africana. Pelo menos no Wikipédia, diz-se que tem as seguintes línguas oficiais: Inglês, Zulu, Xhosa, Swazi, Ndebele, seSotho do sul, seSotho do norte, Tsonga, Tswana, Venda, Afrikaans. Mas me parece que os documentos oficiais sejam traduzidos onze vezes. Ou são!?!?!??! «««

Galego e Português[editar código-fonte]

Galego e Português: Uma língua, duas línguas? A questão tem uma vertente objectiva e uma vertente subjectiva. A vertente subjectiva é decisiva. Se os Galegos sentem que têm uma língua própria - então estamos perante duas línguas. Se os Galegos sentem que partilham a mesma língua que os Portugueses - então temos uma língua, com um nome comum ou mesmo com dois nomes próprios. Situações semlhantes existem noutros países da Europa: Sueco = Sueco da Suécia + Sueco da Finlândia, Holandês = Flamengo da Bélgica + Holandês da Holanda, Alemão = Alemão da Alemanha e da Áustria + Alemão da Suíça, Finlandês = Finlandês da Finlândia + Finlandês da Finlândia,... Do ponto de vista utilitarista, penso que a língua e a cultura dos Galegos ganharia a longo prazo com a adopção de nh por ñ e lh po ll.

Zé Manel Nórdico

  • Já agora, Ceia não está em desuso em Portugal! Pode estar em algumas zonas, mas por estas bandas não, a palavra ainda é muito frequente. Como disso é preciso cuidado com isso do léxico, dizer que algo está em desuso numa comunidade, é um bocado... as pessoas não são robôs. -Pedro 23:23, 2 Setembro 2005 (UTC)

A Língua Gestual Portuguesa (LGP) também é uma língua oficial portuguesa, ou pelo menos foi essa a impressão com que fiquei. 82.155.102.83 14:54, 7 Julho 2006 (UTC)

Variedade brasileira e variedade portuguesa[editar código-fonte]

Modifiquei a frase que dizia que o inglês britânico era mais diferente do inglês americano do que o português brasileiro e o português europeu. Não há prova disso e é uma opinião sem base científica. Modifiquei também uma frase que dizia que os portugueses podiam entender os brasileiros e vice versa sem problemas. Todos os portugueses? Todos os brasileiros? Penso que a maioria (e mesmo aqui não há dados; é suposição) talvez possa entender. Seria melhor talvez evitar este tipo de opinião.

Juruna

Os brasileiros e portugueses falam a mesma língua. Não há qualquer base para considerar que "apenas a maioria" se entende. --Patrick msg 11:14, 16 Setembro 2005 (UTC)
  • A seção Dialectos dizia “o português santomense tem muitas semelhanças com o português do Brasil (também conhecido como "fluminense"), também os dialetos do sul de Portugal apresentam muitas semelhanças, especialmente o uso excessivo do gerúndio.” Penso que o conteúdo entre parênteses deveria remover-se por completo, pois fluminense é apenas um dos dialetos do português do Brasil (ver lista de dialetos que segue no mesmo tópico). Por outro lado, substituí a palavra excessivo, no que se refere ao gerúndio, pois não existe nem pode existir uma medida “máxima” de uso do gerúndio, a partir do qual seria considerado um excesso. Intensivo parece-me mais adequado, dando uma idéia de intensidade em relação ao uso do tempo indicativo. --Rmx 12:45 23 Setembro 2005 (UTC)

classificação das palavras[editar código-fonte]

Há precisão científica na definição dos dialetos listados no artigo? Parece-me que não. --Patrick msg 14:06, 5 Janeiro 2006 (UTC) arabe africano e indigena,

Português parecido com o Castelhano[editar código-fonte]

No artigo sobre a língua Portuguesa gasta-se alguns parágrafos a fazer a comparação entre o Português e o Castelhano. Esta comparação é justificável para estudo linguístico mas não no contexto do artigo. E porquê? Desde logo pela ordem da comparação: o Português é parecido com o Castelhano. E porque não o contrário? Será que ainda se anda a tentar fazer passar a já defunta ideia de que o Português teria sido uma evolução do Castelhano? Por curiosidade, basta ver a quantidade de alterações que o Castelhano tem em relação às línguas que o circundam para ver que, se "evolução" houve foi, sobretudo, deste. Depois, porquê apostar em comparações quando elas não existem,por exemplo, no Castelhano? Desde logo isto denota uma espécie de subalternização em que os falantes de uma língua a têm de apresentar com base na comparação com outra e não por si mesma. Mais, aproveita-se para ajudar a perpetuar a velha e subserviente ideia de que nós compreendemos na perfeição o Castelhano mas eles não nos percebem a nós. E assim se vai eternizando essa verdadeira marca da identidade lusófona (sim, os brasileiros também a têm) que é o Portunhol. Bom serviço, já se vê... Se alguém quiser pensar e fazer pensar um pouco, talvez possa tentar explicar como raio um Americano ou Chinês que saiba Castelhano consegue comunicar com falantes de Português e um Espanhol não... Eu proponho a eliminação da maior parte da secção "Classificação e línguas relacionadas" por constituir uma informação que acaba por ser enganadora e revestir-se quase de um cariz político subserviente.

O senhor poderia explicar porque alguns estudos dizem que 90% das palavras do Português e do Castelhado são exatamente as mesmas? O senhor já teve a curiosidade de abrir um dicionário Português x Espanhol? Informação enganadora, bairrista e que revela um alto grau de inferioridade, é tentar demonstrar que as duas línguas não têm a mesma origem. As duas línguas são praticamente as mesmas. O que as separa é muito menor do que suas semelhanças. Negar isto, é faltar com a verdade. Não existe demérito algum nisto. Deixar de reconhecer as semelhanças entre o Português e o Castelhano é um ato político, que não condiz com estudo sério das línguas.

Mas com certeza que é parecido com o castelhano, tal como é com o francês, italiano, romeno,etc, etc, pois todos vêm do latim. Não veio dizer nada de novo. Isso agora implica que são todas a mesma língua? Qual é agora o interesse de insistir que as línguas são tão parecidas? Eu não acho que são nada parecidas, tanto que os espanhois quando vêm a Portugal se esforçam por não nos entender. Minto?
Português e castelhano são duas coisas distintas e ninguém tem interesse em juntá-las. São parecidas 5 ou 95%! Onde quer chegar? Que somos todos o mesmo? Que chatos estes espanholistas....
Barao78 Portugal Fala comigo 04:03, 4 Fevereiro 2007 (UTC)

Meu amigo, penso que o senhor é bastante inteligente para perceber que as distâncias que separam o Português do Italiano e do Francês são muito maiores do que a distância do Português e do Castelhano.

Ao meu ver as duas línguas eram exatamente as mesmas. O uso e desuso de algumas palavras é que fez com que elas se separassem. Por exemplo, as palavras quedar e olvidar que são muito empregadas Castelhano, que significam ficar e esquecer, são exatamente as mesmas em Português. A diferença é que há quase 100 anos elas deixaram de ser usadas na língua falada pelo povo. Pelo menos no Brasil.

O artigo tem uma frase bastante interessante para demonstrar as semelhanças e diferenças do Português e do Castelhano.

Ela fecha sempre a janela antes de jantar. (português) Ella cierra siempre la ventana antes de cenar. (castelhano)

Infelizmente acho que o autor foi um pouco tendencioso. Porque a mesma frase pode ser escrita assim:

- Ela sempre cerra a ventana antes de ceiar (PORTUGUÊS) - Ella cierra siempre la ventana antes de cenar. (castelhano)

A palavra ventana, como sinônimo de janela não é mais empregada no português moderno - pelo menos no Brasil. Os verbos ceiar e cerrar também se encontram em desuso e tendem a desaparecer. Mas ambos ainda existem e fazem parte da língua portuguesa.

Se formos nos deixar levar por pré-conceitos e pequenas diferenças, daqui há alguns anos os brasileiros vão querer comprovar que falam outra língua. Já que a grande maioria dos brasileiros se envergonha de sua origem portuguesa (acho que deveriam se orgulhar) e pelo fato de que as duas formas faladas do português tendem a se distanciar cada vez mais.

Acho um total absurdo que daqui há alguns anos alguém tente comprovar que a lígua falada no Brasil não era o Português. Mas sim um mistura de palavras de origem Tupi, de vários dialetos africanos e do Português. Apesar da afirmativa acima ser parcialmente verdadeira, jamais se poderá dizer que no Brasil não se fala o Português.

Ao meu ver o mesmo ocorreu entre o Português e o Castelhano. Ambas evoluiram e hoje apresentam pequenas diferenças. Mas na essência, são a mesma língua. Talvez suas convicções políticas o impessam de reconhecer isto. É uma pena.

Naturalmente que com o tempo o português do brasil se tornará brasileiro, tal como o português e as outras se diferenciaram do latim. É perfeitamente natural. O que não é natural é que voltem a querer juntar o que está separado. Português e castelhano são línguas diferentes. Têm algumas coisas comuns, e daí? Agora dizer que são o mesmo é obviamente ridículo e só alguém na sua má fé ou total ignorância o diria. Parece que esse é o seu caso. Mas enfim, who cares? Fale quem quiser, a net é livre, mesmo para os tontos.
Barao78 Portugal Fala comigo 14:28, 4 Fevereiro 2007 (UTC)

Acordo Ortográfico[editar código-fonte]

O texto que aqui estava foi movido para: Discussão:Acordo Ortográfico de 1990

ó [o] como em "mole";

ô [ɔ] como em "podre";

Não deveria ser ao contrário?

ó [ɔ] como em "mole";

ô [o] como em "podre";



pois, isso eu não sei como são os símbolos usados na fonética, eu fui ver ao site do IPA acho eu, eu não inventei, vi como estava lá, mas já vi várias versões, de qualquer maneira vocês percebem. :)

A gramática de Fernão de Oliveira foi considerada a primeira gramática impressa de língua Portuguesa.

Quatro anos depois João de Barros publica a Gramática da língua Portuguesa.

Online nos Tesouros da Biblioteca Nacional

http://purl.pt/369/1/ficha-obra-gramatica.html http://www.instituto-camo


Está imprecisa essa tabela fonética. Os sons costumam variar muito de um dialeto para outro, e temos dois padrões de aprendizagem diferentes: o português propriamente dito e o brasileiro. O "a" átono em Portugal soa diferente do Brasil, da mesma forma que o "d" em alguns dialetos portugueses que soa como "ð". Em alguns lugares do Brasil (RJ, MG, BA) as sílabas "ti" e "di" soam mais ou menos como "či" e "ği"; já em Portugal e outras regiões do Brasil a pronúncia é tal como se escreve. No Paraná e partes do interior de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul não se pronuncia "candieiro" como mencionado lá, mas sim "candEEiro", do mesmo jeito que se diz "leitE quentE" - em São Paulo se diz "leiti queinti", no Rio de Janeiro se diz "leiči quenči" e em Portugal é algo como "leitî quentî". O "r" caipira no fim das sílabas das palavras é retroflexivo. Já no dialeto fluminense e na maior parte do Nordeste se pronuncia como um "h" aspirado. Em Portugal, no Rio Grande do Sul e na cidade de São Paulo é vibrante, como um "r" fraco comum. Por isso acho que a tabela fonética deve se limitar aos sons universalmente usados no português, ou então colocar essas variantes regionais - que, aliás, são muitas.

Fábio Soldá 22:30, 2 Fevereiro 2006 (UTC)


Em Portugal é "leit quent"

Segui os links para os dialetos brasileiros e eles não acrescentam relação nenhuma. Não conheço Portugal nem África, mas posso dizer que não existem dialetos do português no Brasil. A língua que se fala é a mesma em todo o lugar. Existem pequenas diferenças de pronúncia e de vocabulário, mas nada que possa chegar a se chamar de dialeto.

Sugiro que se substituam os dialetos brasileiros por uma explicação do tipo de que no Brasil não existem dialetos, mas sim pequenas diferenças entre o português falado nas diversas regiões.

Aliás, é natural que a língua portuguesa no Brasil seja uniforme, já que foi um idioma imposto de fora e com quase nenhuma mistura com outros idiomas. E quem diz que o espanhol tem grande influência sobre a língua falada no Rio Grande do Sul está enganado. Na verdade, tirando alguns poucos fronteiriços, ninguém entende espanhol no Rio Grande do Sul e ninguém entende os gaúchos no Uruguai e Argentina.

Não se deve escrever que "não há dialetos", uma vez que dizer isso não é científico. Deve-se colocar o que há em termos científicos a respeito isso, portanto é válido colocar a proposta de Antenor Nascentes. Além disso, como já foi citado, existe o dialeto caipira do interior paulista que já foi estudado e documentado. No Brasil, como em qualquer outro país, existe um "koiné" que é o idioma padronizado e entendido por todos, mas se os dialetos não existissem, os cariocas não diriam que os paulistas e os mineiros falam "errado".
Fábio Soldá 12:26, 4 Fevereiro 2006 (UTC)
Não concordo inteiramente com a tabela fonética melhorada. Por exemplo, a pronúncia do -s em final de sílaba na Bahia é igual à pronúncia da maioria do resto do Brasil (a pronúncia como no português europeu, até onde eu sei, só ocorre no Rio de Janeiro e Belém do Pará) . Aliás, com exceção da palatalização do 't' e do 'd' (que, de fato, é um traço baiano), a tabela sobre a Bahia (incluindo a pronúncia assinalada do 'e' e 'o' átonos) está mais para dialeto nordestino (ao norte da Bahia, portanto) do que para baiano propriamente dito. Deve-se registrar também que, em São Paulo e mais ainda no Rio de Janeiro, o 'o' pré-tônico também pode ser às vezes elevado para /u/ à moda portuguesa (p.ex. em "doente", "dormir", "João", "cobrir", "bonito", etc...) 201.52.32.9 00:55, 17 Junho 2006 (UTC)

Erros na Pronúncia[editar código-fonte]

Existem diversos erros na tabela fonética, já que não é de forma alguma precisa, no entanto um deles realmente é gravissímo, ao referir que o ditongo (ei) em Portugal se pronuncía "âi". Isto não corresponde à verdade, nem é verídico que é padronizada a eliminação do "e" e do "o" no final das palavras; essa forma de falar é tipicamente reconhecida como pronúncia lisboeta, classificada (na minha opinião de forma errada) como português padrão.

Alguns exemplos da pronúncia lisboeta:

leite - laite

peixe - paixe

bombeiro - bombairo

muito - muit

preciso - presiz

amigo - amig

Em Portugal não se fala assim, apesar das variações que existem dentro do país, como por exemplo no Alentejo: leite é "lêti", no resto do país é "leite". Mesmo que o "e" no final da palavra seja fechado, não é de forma alguma eliminado. Assim sendo, não se deveria classificar como português padrão, aquilo que é correspondente à pronúncia de uma minoria dentro do país.


Concordo com o Fábio Soldá no que diz respeito à palavra "dialecto" nos vários artigos que se encontram na wikipedia. Um dialecto "é uma variação regional de uma língua nacional" como se explica na wikipedia, ora, estes dialectos de que se falam comummente nos artigos não são dialectos, mas sim, na minha opinião, sotaques, os sotaques são variações regionais nos sons de uma língua nacional (a meu ver), e é isso que faz também a complexidade de uma língua e a torna bastante rica e divertida. Não existe o dialecto açoreano, nem o dialecto algarvio, mas sim o sotque açoreano e o sotaque algarvio, assim como outros. Julgo que estes dialectos de que falam no Brasil serão antes sotaques.

Quanto ao português padrão, aquele português de que este(a) senhor(a) fala acima, está, julgo eu, em parte, correcta e, em parte, incorrecta. O Português Padrão foi algo que se designou para estipular o português que se fala não só na cidade de Lisboa, mas também na região de Lisboa, ou seja, numa zona mais envolvente que não apanha apenas a região metropolitana. Este português padrão designa o português que é ensinado e aprendido como referência, e aquele que é tido como variante mais acuitiva dentro da língua para generalizar o Português europeu, o Português africano, o Português asiático e numa tentativa a aproximação ao Português do Brasil. Enquanto que o Português correcto é tido como o que é falado em Coimbra, onde por acaso não se lê o "e" como "â" na palavra "coelho" por exemplo. Acontece o mesmo com o Espanhol. O Espanhol padrão é o falado em Madrid e aquele que é ensinado pelas instituições internacionais e nacionais e tido como referência na língua. Já o espanhol correcto é considerado o da cidade de Burgos. Acontece o mesmo com o Russo e outras línguas.

Realmente, algo estranho acontece com a letra "o" no final das palavras, já reparei nisso, e eu próprio o digo dessa maneira, contudo, não é uma omissão completa como se refere acima na palavra "amig". O som do "o" em "amigo" é anexado ao "g" numa espécie de aspiração do conjunto "go", é estranho, mas realmente ele acontece, e em muitas e muitas palavras: "estúpido", "livro", "sino", "mito",... O mesmo acontece com a letra "e" em várias palavras, como "dente", ou "quente", parece que a palavra fica apenas "dent" e "quent". Mas esta excentricidade na pronunciação das palavras, lá porque é uma "sub-variante" na região de Lisboa não faz com que a partir de agora o português padrão seja este. Não, o português padrão, o português da região de Lisboa e envolvências (lol), encontra-se mais firme do que o que se pensa. Para definir este português padrão tenta-se encontrar um equilíbrio entre os mais variados sotaques, essa variante que é o padrão não segue todos os caprichos dos lisboetas, cascalenses, sintrenses, lourenses, vila-franquenses ou escalabitanos, entre outros, e por isso apresenta-se seguro e encorpado, senão, as aulas de português à volta do mundo encontrar-se-iam em frequentes mudanças deixando os alunos confusos, por exemplo. Com isto tento dizer, que apesar de falar o português padrão e de me aperceber que de vez em quando o meu português também fica um pouco excêntrico não ando por aí a compôr tabelas "à minha imagem" mas vejo de bom grado que a apresentação do português surja numa identidade única, e que dentro desta albergue todos os universos possíveis.

Quanto à tabela agora apresentada na wikipedia, discordo em algumas partes e acho que deveria ser revista. (Julgo que a antiga tabela estaria mais de acordo com o Português de Portugal do que esta nova coluna apresentada na Wikipedia) -Não percebo a parte das vogais simples; -Quanto ao "ã, am, an, âm, ân" não percebo porque é que no português de portugal não aparece lá um til também, é que em Portugal este "a" também é nasalizado. Talvez seja para distinguir a semelhança deste "a" do Brasil com o "an" francês em "quand". E que em Portugal é igual ao "in" francês na palavra "vin"; -nas Glides nasais falta o "ãi" como em "cãibra" que é igual ao "ãe", e falta o "ui" de "muito" que é igual ao "uim" maldito do Brasil como em "ruim"; -não percebo a diferença do "b" em Portugal e do "b" no Brasil; -quanto ao "d", realmente também existe o "eð" (letra islandesa para definir o som "th" como no inglês "the"), mas não deixa de estar incorrecto se não se puser o "d" normal. -não percebo a diferença do "v" português para o brasileiro; -no "m" e no "n" falta o som nasal que estes têm em palavras como "âmbar" ou "canto"; -o som dos "r"'s está muito mal explicado, apresenta sempre o mesmo valor fonético na coluna do português; -no "s", acho que fica mais correcto se se escrever: "inicial ou a seguir a uma consoante"; -o "s" e o "ch", por favor!! Quando é que as pessoas aprendem que o "s" em "este" e o "ch" em "chinelo" não é o mesmo!! Não se diz "echte", nem "Queiróch", mas sim "este" e "Queirós"; -quanto ao "pt" e ao "ct" no fim da tabela, na coluna de Portugal deveria haver também "pt" e "ct" em vez de só "t", é que dependendo das palavras o "p" e o "c" são lidos. Como em "apto" (onde se lê o "p"), e em "baptizado" (não se lê o "p"), e em "caracter" (onde se lê o "c"),e em "cacto" ou "carácter" (onde não se lê o "c").


Atenção, que em tudo o que digo apenas me refiro ao Português de Portugal, pois é o que eu conheço, logo, não me posso referir às variações do português do Brasil.

Gonçalo


Gonçalo, sinta-se livre para fazer as alterações na tabela pronúncia, isso foi uma tentativa minha de melhorar uma tabela que estava muito mal feita, tentei organizar de acordo com meu ouvido. Mas a Wikipedia tem isso: se achamos um erro, podemos corrigi-lo. Mesmo em Portugal pode haver variações, mas a maioria delas soa parecida aos ouvidos brasileiros, como no meu caso. Quanto à diferença de sotaque para dialeto, nós temos um "sotaque" quando há mudanças apenas na pronúncia, e um "dialeto" quando há também mudanças estruturais e lexicais. No Brasil, embora um falante do norte entenda perfeitamente outro do sul, há fatos lingüísticos que acontecem numa região que não acontecem em outra, e vice-versa. O dialeto caipira (falado em São Paulo) e o dialeto mineiro, por exemplo, têm várias particularidades que não se encontram em nenhum outro lugar do Brasil. Não se escuta uma pessoa do Rio de Janeiro, por exemplo, dizer "nóis vamu", "nóis vortemu", "os hômi", "as muié", em vez de "nós vamos", "nós voltamos", "os homens" e "as mulheres", respectivamente. Fábio Soldá 01:14, 18 Fevereiro 2006 (UTC)
Gonçalo, ao contrário do que é dito aqui e no artigo, a norma da Língua Portuguesa é a norma Coimbrã, e não a Lisboeta. Indico como referência o link http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=8900 , mas concerteza encontrará outras, mais fieis, referências. Desse link, sublinho:
"Estas palavras mostram que no fim do século XIX a fala de Lisboa não era considerada a da norma e havia quem o desejasse, pelo prestígio da capital.
Estas palavras não alteraram a realidade, e a boa norma prosódica sempre foi considerada a de Coimbra (a lusa Atenas), berço da Academia, difusora, durante séculos, da norma linguística. Efectivamente, repare-se que se pode dizer que esta ou aquela particularidade é característica do falar de Lisboa ou do Porto, ou do Algarve, etc., sempre por referência à norma de Coimbra.
No século em que estamos, século XXI, não me parece que o argumento da capital, que até ao momento nunca teve peso a nível linguístico e que tende a perdê-lo a nível político e social, possa ser invocado para conferir prestígio a uma forma de falar em detrimento de outras."

--195.23.92.74 13h42min de 24 de Julho de 2007 (UTC)

Que pasa co galego?[editar código-fonte]

De entrada as miñas desculpas por non escreber en portugués. Que reflexar eiquí un texto que un usuario (que se supón da wiki portuguesa) deixou no artigo (de cuia ligazon podese ver na marxe esquerda, no trocante a wiki en galego). O texto dí o seguinte: [-== Galegos na Wikipedia em português já! ==

Eis o que escrevi na Wikipedia em português, sobre alguns usuários que defendem um afastamento entre o galego e o português:

'Realmente aqui lemos certos comentários absolutamente "tristes". Dizer que galego não é português é um absurdo científico! Evidentemente que não estamos falando do castrapo, ou seja, do galego da norma da RAG (Real Academia Galega). Para quem não sabe o que é castrapo passo a explicar. O castrapo é um portunhol, i.e., uma mistura de galego-português com castelhano, que foi adotado pela Real Academia Galega e que visa aproximar o galego-português do castelhano. Todos, que são instruídos, sabem que o idioma original da Galiza é praticamente o português nortenho, ou seja, o que é falado no norte de Portugal. Amigos brasileiros e portugueses, por favor, não tomem como norma esse tipo de galego castelhanizado para excluirem nossos irmãos da Galiza do Wikipedia lusófono, pois eles necessitam de nosso apoio. A Galiza fala o galego-português, o português galego, o galego, como queiram. Mas não existe castelhano na terra berço do nosso idioma, a Galiza. Para se ter uma idéia de como o galego original é mais próximo do português do que se pensa vale ouvir essa senhora. Abraços do Brasil.'-]

O usuario que publicou o texto deixou as seguintes Ip's [200.199.37.106]. É moi triste que veñan usuarios a unha wiki querendo impoñe-lo seu punto de vista sobre o que é o galego, o xeito no que se escrebe, se fala, é, mesmamente a súa historia. Comentarios coma iste e outros non son bos para ninguén, xa que amosan das wiki's un lugar de batallas e guerras, onde se debera de ser un lugar no que a xente aporta o que poder (eso sí, facendo con neutralidade). A persoa que amola estes texto (un deles reseñado enriba e outros que se poden ver nas paxinas de discusión correspondentes os artigos) da a sensazon de que quere impoñer a súa vontade por enriba de todo e todos (maila que en certas partes do texto queiran deixar dito o contrario). Se alguén quere discutir sobre estos temas creendo que leva a súa razón, por favor, dirixanse os organismos correspondentes (a Real Academia Galega ou a Universidade de Vigo) e expoñan o seu parecer. Pero tamén é de agradecer que os comentarios que se reflexen nas páxinas dos artigos procuren ser o menos molestos posibeis (cada persoa entende unha frase dun xeito diferente). Non quero menterme en terreos de política como hai xente que o esta a facer polo que considero oportuno que cada quén ten moito que limpar na súa casa en vez de andar a ver que tipo de cousas teñen nas demais.