Nascimento Fernandes: diferenças entre revisões

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'''Nascimento Fernandes''', nome artístico de '''Manuel Fernandes do Nascimento''' ([[Faro]], [[6 de Novembro]] de [[1881]] — [[Lisboa]], [[15 de Agosto]] de [[1955]]) foi um [[actor]] [[português]].
'''Nascimento Fernandes''', nome artístico de '''Manuel Fernandes do Nascimento''' ([[Faro]], [[6 de Novembro]] de [[1881]] — [[Lisboa]], [[15 de Agosto]] de [[1955]]) foi um [[actor]] [[português]].


Iniciou-se como actor no [[Brasil]] e casou-se com a actriz Amélia Pereira. Em [[Portugal]] teve uma carreira recheada no teatro. Em [[1907]], triunfava com a revista ''Ó da Guarda'', no Teatro do Príncipe Real, quando o empresário Lino Ferreira decide introduzir no espectáculo uma cena cinematográfica. Assim surgia aquele que é considerado o primeiro filme português de ficção, ''O Rapto de Uma Actriz'', em que participou Nascimento Fernandes e outros actores da peça. A atracção pela nova arte, levá-lo-ia a realizar três curtas-metragens — ''Vida Nova'', ''Nascimento, Músico'' e ''Nascimento, Sapateiro'', todos de [[1919]]. Coleccionou outros sucessos no teatro, em peças como ''Vem Vem Cá, Não Tenhas Medo'' e ''O Chapéu de Coco'', em [[1925]]; ''O Rei do Ouro'', em [[1928]]; ''O Doutor Sovina'' e ''Dona Formiga'', em [[1932]]; ''Seja Feita a Tua Vontade'', em [[1933]]; ''As Três Helenas'' e ''Pimpinela'', ambas em [[1938]]; e nas revistas ''Chá de Parreira'', em [[1929]]; ''Nobre Povo'', de [[1935]]; ''O Liró'', em [[1937]], entre outras. Outra vez no cinema, salientem-se as personagens do lojista em ''Aniki-Bobó'' ([[1942]]), de [[Manoel de Oliveira]], e do professor Plácido Mendonça em ''A Vizinha do Lado'' ([[1945]]), de [[António Lopes Ribeiro]].
Iniciou-se como actor no [[Brasil]] e casou-se com a actriz Amélia Pereira. Em [[Portugal]] teve uma carreira recheada no teatro. Em [[1907]], triunfava com a revista ''Ó da Guarda'', no Teatro do Príncipe Real, quando o empresário Lino Ferreira decide introduzir no espectáculo uma cena cinematográfica. Assim surgia aquele que é considerado o primeiro filme português de ficção, ''O Rapto de Uma Actriz'', em que participou Nascimento Fernandes e outros actores da peça. A atracção pela nova arte, levá-lo-ia a realizar três curtas-metragens — ''Vida Nova'', ''Nascimento, Músico'' e ''Nascimento, Sapateiro'', todos de [[1919]]. Coleccionou outros sucessos no teatro, em peças como ''Vem Vem Cá, Não Tenhas Medo'' e ''O Chapéu de Coco'', em [[1925]]; ''O Rei do Ouro'', em [[1928]]; ''O Doutor Sovina'' e ''Dona Formiga'', em [[1932]]; ''Seja Feita a Tua Vontade'', em [[1933]]; ''As Três Helenas'' e ''Pimpinela'', ambas em [[1938]]; e nas revistas ''Chá de Parreira'', em [[1929]]; ''Nobre Povo'', de [[1935]]; ''O Liró'', em [[1937]], entre outras. Outra vez no cinema, salientem-se as personagens do lojista em ''Aniki-Bobó'' ([[1942]]), de [[Manoel de Oliveira]], e do professor Plácido Mesquita em ''A Vizinha do Lado'' ([[1945]]), de [[António Lopes Ribeiro]].


O seu nome foi atribuído a uma rua em [[Lisboa]] e em [[Faro]].
O seu nome foi atribuído a uma rua em [[Lisboa]] e em [[Faro]].

Revisão das 20h07min de 8 de junho de 2013

Nascimento Fernandes, nome artístico de Manuel Fernandes do Nascimento (Faro, 6 de Novembro de 1881Lisboa, 15 de Agosto de 1955) foi um actor português.

Iniciou-se como actor no Brasil e casou-se com a actriz Amélia Pereira. Em Portugal teve uma carreira recheada no teatro. Em 1907, triunfava com a revista Ó da Guarda, no Teatro do Príncipe Real, quando o empresário Lino Ferreira decide introduzir no espectáculo uma cena cinematográfica. Assim surgia aquele que é considerado o primeiro filme português de ficção, O Rapto de Uma Actriz, em que participou Nascimento Fernandes e outros actores da peça. A atracção pela nova arte, levá-lo-ia a realizar três curtas-metragens — Vida Nova, Nascimento, Músico e Nascimento, Sapateiro, todos de 1919. Coleccionou outros sucessos no teatro, em peças como Vem Vem Cá, Não Tenhas Medo e O Chapéu de Coco, em 1925; O Rei do Ouro, em 1928; O Doutor Sovina e Dona Formiga, em 1932; Seja Feita a Tua Vontade, em 1933; As Três Helenas e Pimpinela, ambas em 1938; e nas revistas Chá de Parreira, em 1929; Nobre Povo, de 1935; O Liró, em 1937, entre outras. Outra vez no cinema, salientem-se as personagens do lojista em Aniki-Bobó (1942), de Manoel de Oliveira, e do professor Plácido Mesquita em A Vizinha do Lado (1945), de António Lopes Ribeiro.

O seu nome foi atribuído a uma rua em Lisboa e em Faro.