Papaína: diferenças entre revisões

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É uma enzima proteolítica obtida do fruto de carica papaya. Potente digestivo de material morto proteíco. Sua eficácia é aumentada na presença de ativadores que estimulam sua potência digestiva: como a uréia, que desnatura proteínas por ação solvente e desnatura material necrosado permitindo que fique mais susceptível a digestão enzimática. Estudos tem demonstrado que a combinação com uréia é duas vezes mais eficaz que a papaína pura.
É uma enzima proteolítica obtida do fruto de carica papaya. Potente digestivo de material morto proteíco. Sua eficácia é aumentada na presença de ativadores que estimulam sua potência digestiva: como a uréia, que desnatura proteínas por ação solvente e desnatura material necrosado permitindo que fique mais susceptível a digestão enzimática. Estudos tem demonstrado que a combinação com uréia é duas vezes mais eficaz que a papaína pura.


Dose
2% - 10% ou 8,3 x 105 unidades USP associados 100mg de uréia/g pomada ou creme.
Aplique a formulação de pomada ou creme, em área limpa, cobrindo o curativo apropriado para fixar no lugar. Aplicar a cada 12 – 24 horas.

Excipientes Compatíveis
Pomada base hidrofílica, soro fisiológico, glicerina, fosfato de potássio monobásico, metilparabeno, propilparabeno.

Interação medicamentosa
Nenhuma interação documentada.
Contato com peróxido de hidrogênio ou outro medicamento contendo sais metálicos como prata, mercúrio, chumbo, podem inativar a papaína.
Contato com peróxido de hidrogênio ou outro medicamento contendo sais metálicos como prata, mercúrio, chumbo, podem inativar a papaína.



Revisão das 05h06min de 7 de novembro de 2014

Papaína é uma enzima alcalóide extraída do mamão (Carica papaya). É usada em testes com imunoglobulinas, e na indústria farmacêutica vem sendo usada associada a um curativo (esparadrapo + gaze) como um acelerador do processo de cicatrização, muito utilizado em tratamentos de úlceras de decúbito. Na culinária é utilizada como amaciante de carnes.

Propriedades

É uma enzima proteolítica obtida da Carica papaya, com ação proteolítica obtida do látex do mamoeiro. A enzima possui amplo espectro de especificidade, os peptídeos, amidas, ésteres e tioésteres são todos susceptíveis para hidrólise catalítica da papaína. Após a introdução de enzimas proteolíticas como agentes debriadores em processos cirúrgicos, várias enzimas foram ensaiadas como antiinflamatórios; resultados bastante animadores foram registrados com a papaína.

Indicação

De uso tópico é usada no tratamento da doença de Peyronie por sua ação proteolítica nas bordas das placas fibróticas. Como debridante de tecido necrosado e liquefação de material necrosado em lesões crônicas e agudas como: úlceras de pressão, varicose, úlcera diabética, queimaduras, feridas pós operatórias, feridas traumáticas ou infectadas, deiscência de sutura.

Mecanismo de Ação

É uma enzima proteolítica obtida do fruto de carica papaya. Potente digestivo de material morto proteíco. Sua eficácia é aumentada na presença de ativadores que estimulam sua potência digestiva: como a uréia, que desnatura proteínas por ação solvente e desnatura material necrosado permitindo que fique mais susceptível a digestão enzimática. Estudos tem demonstrado que a combinação com uréia é duas vezes mais eficaz que a papaína pura.

Contato com peróxido de hidrogênio ou outro medicamento contendo sais metálicos como prata, mercúrio, chumbo, podem inativar a papaína.

Contra – indicação

Em pacientes com sensibilidade à substância ou outro componente da formulação.

Efeitos Adversos: Sensação de queimadura. O exsudado liquefeito da digestão enzimática pode irritar a pele. Lavagens e limpeza freqüente da área ao redor da lesão pode aliviar o desconforto.

Evitar lavar as lesões com peróxido de hidrogênio em solução pois pode inativar a papaína. Usar para lavagem soro fisiológico ou papaína 4 – 6 % em soro fisiológico

Uso Oral

Auxiliar na digestão de proteínas em pacientes com dislepsia crônica e gastrite. Foi indicada como nematicida porque a camada externa da cutícula de vários nematóides é constituída por uma queratina resistente às proteases intestinais, mas não a outras enzimas proteolíticas estranhas ao organismo e que, digerindo a queratina, provocam em um segundo a morte dos parasitas. Dose 120 a 600mg diariamente

Precauções

Seu mecanismo de ação não está ainda estabelecido, seu emprego como o de todas as enzimas proteolíticas oferece perigo em casos de afecções hepáticas ou renais e durante o tratamento com anticoagulantes. Podem ocorrer reações alérgicas.

Referência Bibliográfica

Batistuzzo, J. A. O; Itaya, M; Eto, Yukiko – Formulário médico farmacêutico – 2º edição – SP – Tecnopress, 2.002.