Maria Berenice Dias: diferenças entre revisões

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Filha e neta de [[desembargador]]es, tornou-se, em [[1973]], a primeira mulher a ingressar na [[magistratura]] no estado do [[Rio Grande do Sul]]. Desembargadora aposentada e atuando na advocacia, foi presidente da Sétima Câmara Cível do [[Tribunal de Justiça]] do estado [[Rio Grande do Sul]]. A sua especialização é no julgamento de ações que envolvem o [[Direito de Família]] e Sucessões.
Filha e neta de [[desembargador]]es, tornou-se, em [[1973]], a primeira mulher a ingressar na [[magistratura]] no estado do [[Rio Grande do Sul]]. Desembargadora aposentada e atuando na advocacia, foi presidente da Sétima Câmara Cível do [[Tribunal de Justiça]] do estado [[Rio Grande do Sul]]. A sua especialização é no julgamento de ações que envolvem o [[Direito de Família]] e Sucessões.


Foi fundadora e é vice-presidente do [[Instituto Brasileiro de Direito de Família]] (IBDFAM), entidade que veio a transformar o entendimento tradicional de o que é uma [[família]], lavando-se em conta os laços afetivos das relações familiares.
Foi fundadora e é vice-presidente do [[Instituto Brasileiro de Direito de Família]] (IBDFAM), entidade que veio a transformar o entendimento tradicional de o que é uma [[família]], levando-se em conta os laços afetivos das relações familiares.


Cunhou a palavra homoafetividade, para retirar o estigma sexual que envolviam as relações de pessoas do mesmo sexo, fazendo-se reconhecer este novo modelo de família. Palavra que inclusive já está nos recentes dicionários brasileiros.
Cunhou a palavra homoafetividade, para retirar o estigma sexual que envolviam as relações de pessoas do mesmo sexo, fazendo-se reconhecer este novo modelo de família. Palavra que inclusive já está nos recentes dicionários brasileiros.

Revisão das 23h58min de 6 de março de 2015

Maria Berenice Dias no Senado Federal em 2011

Maria Berenice Dias (Santiago, 1948) é uma jurista brasileira.

Filha e neta de desembargadores, tornou-se, em 1973, a primeira mulher a ingressar na magistratura no estado do Rio Grande do Sul. Desembargadora aposentada e atuando na advocacia, foi presidente da Sétima Câmara Cível do Tribunal de Justiça do estado Rio Grande do Sul. A sua especialização é no julgamento de ações que envolvem o Direito de Família e Sucessões.

Foi fundadora e é vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), entidade que veio a transformar o entendimento tradicional de o que é uma família, levando-se em conta os laços afetivos das relações familiares.

Cunhou a palavra homoafetividade, para retirar o estigma sexual que envolviam as relações de pessoas do mesmo sexo, fazendo-se reconhecer este novo modelo de família. Palavra que inclusive já está nos recentes dicionários brasileiros.

É reconhecida internacionalmente por suas posturas progressistas em relação aos direitos da mulher na sociedade e demais minorias. Fundou o JusMulher, o Jornal Mulher, o Disque Violência, entre outros projetos mais que vieram a marcar e continuam a influenciar profundamente a sociedade brasileira moderna.

É autora do livro Homoafetividade - O Que Diz a Justiça. Recebeu o título de embaixatriz oficial brasileira do OutGames de 2006.


Obras

  • Alimentos aos Bocados
  • Manual de Direito das Famílias - 9ª Edição
  • Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo
  • Manual das Sucessões - 3ª Edição
  • Divórcio já! - 2ª edição
  • Incesto e Alienação Parental - 2ª Edição
  • A Lei Maria da Penha na Justiça - 2ª Edição
  • União Homoafetiva: o preconceito e a justiça - 5ª Edição
  • Manual das Sucessões
  • Direito das Famílias: Contributo do IBDFAM em homenagem a Rodrigo da Cunha Pereira
  • Manual de Direito das Famílias - 6ª Edição
  • Conversando sobre... a mulher e seus direitos
  • Conversando sobre... família, sucessões e o novo Código Civil
  • Conversando sobre... justiça e os crimes contra a mulher
  • Conversando sobre... o direito das famílias
  • Conversando sobre...alimentos
  • Conversando sobre...homoafetividade
  • Direito de Família e o Novo Código Civil - 4ª Edição
  • Incesto e Alienação Parental - 2ª Edição
  • O Terceiro no Processo
  • Obras coletivas

Ligações externas

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