Silveira (apelido): diferenças entre revisões

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'''Silveira''' é um [[sobrenome|apelido de família]] da [[onomástica]] da [[língua portuguesa]] com raízes [[toponímia|toponímicas]], mais precisamente da ''Herdade da Silveira'' (vila de [[Redondo]]).
'''Silveira''' é um [[sobrenome|apelido de família]] da [[onomástica]] da [[língua portuguesa]] com raízes [[toponímia|toponímicas]], mais precisamente da ''Herdade da Silveira'' (vila de [[Redondo]]).


Há várias famílias com este apelido na história, como os Silveiras dos [[Açores]] que descendem de um nobre [[flandres|flamengo]] de nome [[Willem van der Hagen]], que ao chegar aos Açores e depois de andar por várias ilhas se radicou no [[Topo]], [[ilha de São Jorge]], onde traduziu o seu nome de de Hagen para "Vandaraga" e, depois, Silveira.
Há várias famílias com este apelido na história, como os Silveiras dos [[Açores]] que descendem de um nobre [[flandres|flamengo]] de nome [[Willem van der Haegen]], que ao chegar aos Açores e depois de andar por várias ilhas se radicou no [[Topo]], [[ilha de São Jorge]], onde traduziu o seu nome de de Hagen para "Vandaraga" e, depois, Silveira.


A família desta descendência espalhou-se por todas as ilhas dos [[Açores]] à excepção da [[ilha Graciosa]], onde os Silveiras aí radicados constituem um ramo dos Silveira do continente português.
A família desta descendência espalhou-se por todas as ilhas dos [[Açores]] à excepção da [[ilha Graciosa]], onde os Silveiras aí radicados constituem um ramo dos Silveira do continente português.

Revisão das 07h28min de 26 de abril de 2015

Brasão da Família Silveira dos Açores descendente de Willem van der Hagen.

Silveira é um apelido de família da onomástica da língua portuguesa com raízes toponímicas, mais precisamente da Herdade da Silveira (vila de Redondo).

Há várias famílias com este apelido na história, como os Silveiras dos Açores que descendem de um nobre flamengo de nome Willem van der Haegen, que ao chegar aos Açores e depois de andar por várias ilhas se radicou no Topo, ilha de São Jorge, onde traduziu o seu nome de de Hagen para "Vandaraga" e, depois, Silveira.

A família desta descendência espalhou-se por todas as ilhas dos Açores à excepção da ilha Graciosa, onde os Silveiras aí radicados constituem um ramo dos Silveira do continente português.

Os Silveira de Portugal continental são de origem toponímicas e há mais do que uma família a usar este nome como apelido.

Brasão da Família Silveira do Continente Português Inclusive alguns ramos que residem nos Açores.

A família documentada desde épocas mais remotas é descendente de Vasco Lourenço de Silveira, que terá sido filho de Lourenço Gonçalves, que terá falecido antes de Dezembro de 1330 e que era senhor da Quinta e Paço de Silveira, no termo da localidade de Redondo. O seu descendente Gonçalo Vasques da Silveira, contemporâneo de D. Fernando I, fidalgo muito honrado, senhor da herdade e defesa da Silveira, termo da vila de Redondo, pelos anos de 1378, é também uma das pessoa mais antiga que se conhece a usar o apelido de uma forma corrente, que teria tomado daquele senhorio, e progenitor da continuação da família.

Foi casado com Alda Rodrigues de Aguiar, filha de Rodrigo Afonso de Aguiar, dos Aguiares de Évora. Tiveram Maria Gonçalves da Silveira, casada com Martim Gil Pestana, alferes-mor da cidade de Évora, filho de Gil Vaz Pestana, que teve o mesmo ofício, e de sua mulher, D. Alda Vicente, com geração que seguiu o apelido de Silveira.

Esta família provinha da nobreza dos escudeiros nobres e a respectiva chefia recaiu na Casa dos Condes da Sortelha.

Outros Silveiras ainda, são descendentes do Dr. Fernando Afonso da Silveira, que foi embaixador a Castela em 1423. A representação e chefia destas família está no ramo que fundou na Casa dos barões e marqueses de Alvito (castelo de Alvito).

Brasão

Por consequência das diferentes origens esta família tem mais de um brasão, a saber:

Os Silveiras dos Açores, descendentes do flamengo Wilhelm van der Hagen usam: partido, o primeiro de ouro com uma árvore de duas copas de verde, assente num contra-chefe do mesmo; o segundo de negro, com um leão de prata, armado, lampassado e coroado de ouro.

Já os Silveiras de Portugal continental, por sua vez, usam brasão prateado, com três faixas de vermelho. Timbre: um urso de prata, armado e lampassado de vermelho, sainte de uma capela de silvas de sua cor.

Ver também

Referências


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