Fogos Caramuru: diferenças entre revisões

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Nos tempos aureos, chegou a exportar fogos de artifício para toda a [[America Latina]], [[Estados Unidos]], [[Canadá]] e alguns paises da Europa. Possuia fábricas em [[Santa Branca]], [[Santo Antônio do Monte]] e [[Jacareí]], além de escritórios em [[São Paulo]] e uma grande quantidade de lojas revendendo seus produtos sob o nome "Bazar Caramuru".
Nos tempos aureos, chegou a exportar fogos de artifício para toda a [[America Latina]], [[Estados Unidos]], [[Canadá]] e alguns paises da Europa. Possuia fábricas em [[Santa Branca]], [[Santo Antônio do Monte]] e [[Jacareí]], além de escritórios em [[São Paulo]] e uma grande quantidade de lojas revendendo seus produtos sob o nome "Bazar Caramuru".


Usava slogans que ficaram conhecidos como "Os únicos que não dão chabú" e "Se não tem a cabeça do índio, não é Caramuru".
Usava slogans que ficaram conhecidos como "Os únicos que não dão chabu" e "Se não tem a cabeça do índio, não é Caramuru".


A queda da Caramuru se deu nos anos 90, após as suspeitas e escândalos envolvendo os donos da Caramuru na explosão de uma loja clandestina de fogos no bairro de [[Pirituba]], [[São Paulo]] em [[1995]]<ref> Relátorio Conclusivo da CPI da explosão em Pirituba, 1995 (http://camaramunicipalsp.qaplaweb.com.br/iah/fulltext/relatoriocomis/RELFINRPP06-0002-1995.pdf)</ref>, associados a queda das exportações brasileiras no final de década de 90, a fábrica desativou a fábrica de [[Santa Branca]] e levou toda sua produção a fábrica de [[Santo Antônio do Monte]]. A empresa que exportava para vários países da América Latina, EUA e Canadá, reduziu também a variedade de produtos (que foi um ponto forte da empresa no mercado).<ref> Fogos Caramuru - Distribuidora Koala (http://www.fogoscaramuru.com.br/)</ref>
A queda da Caramuru se deu nos anos 90, após as suspeitas e escândalos envolvendo os donos da Caramuru na explosão de uma loja clandestina de fogos no bairro de [[Pirituba]], [[São Paulo]] em [[1995]]<ref> Relátorio Conclusivo da CPI da explosão em Pirituba, 1995 (http://camaramunicipalsp.qaplaweb.com.br/iah/fulltext/relatoriocomis/RELFINRPP06-0002-1995.pdf)</ref>, associados a queda das exportações brasileiras no final de década de 90, a fábrica desativou a fábrica de [[Santa Branca]] e levou toda sua produção a fábrica de [[Santo Antônio do Monte]]. A empresa que exportava para vários países da América Latina, EUA e Canadá, reduziu também a variedade de produtos (que foi um ponto forte da empresa no mercado).<ref> Fogos Caramuru - Distribuidora Koala (http://www.fogoscaramuru.com.br/)</ref>

Revisão das 20h36min de 23 de junho de 2015

A Fogos Caramuru é uma fabricante de fogos de artifício brasileira, possuí sede na região do Vale do Paraíba, estado de São Paulo. É uma das mais antigas fábricas de fogos do Brasil, surgiu em Jacareí em 1915.

A empresa começou em 1915, na cidade de Jacareí, SP, em algumas décadas, se tornou uma empresa grande e importante no ramo de pirotecnia. Em 1955, foi a responsável pelo show de fogos na inauguração da Disneylândia[1], nos Estados Unidos - foi também a responsável pelo primeiro show de fogos no reveíllon da praia de Copacabana, e pela inauguração de Brasília em 1960.[2][3]

O nome da empresa foi dado em homenagem a Diogo Álvares Correia, um explorador português que ficou conhecido como "filho do trovão", ou "caramuru" (em tupi) após dar um tiro para o alto para se salvar dos índios, por volta de 1510.

Nas décadas de 60 e 70, diversificou, licenciando sua marca para a FAM - Fábrica de Armas Modernas para produção de uma linha de armas de fogo e abrindo a fábrica Índios, que produz até hoje, material militar e pirotécnico para sinalização marítima e militar.[4]

Nos tempos aureos, chegou a exportar fogos de artifício para toda a America Latina, Estados Unidos, Canadá e alguns paises da Europa. Possuia fábricas em Santa Branca, Santo Antônio do Monte e Jacareí, além de escritórios em São Paulo e uma grande quantidade de lojas revendendo seus produtos sob o nome "Bazar Caramuru".

Usava slogans que ficaram conhecidos como "Os únicos que não dão chabu" e "Se não tem a cabeça do índio, não é Caramuru".

A queda da Caramuru se deu nos anos 90, após as suspeitas e escândalos envolvendo os donos da Caramuru na explosão de uma loja clandestina de fogos no bairro de Pirituba, São Paulo em 1995[5], associados a queda das exportações brasileiras no final de década de 90, a fábrica desativou a fábrica de Santa Branca e levou toda sua produção a fábrica de Santo Antônio do Monte. A empresa que exportava para vários países da América Latina, EUA e Canadá, reduziu também a variedade de produtos (que foi um ponto forte da empresa no mercado).[6]

Atualmente, a Caramuru ainda fabrica fogos de artifício e os vende no mercado brasileiro, possui uma linha de produtos e foguetes, principalmente, de tiro e de estampido, e produtos a venda em todo o país.[7]

Referências