Glória a Deus nas alturas: diferenças entre revisões

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Apesar de iniciar com as palavras dos [[anjo]]s que saudaram o [[Natal|nascimento de Jesus]] na [[anunciação aos pastores]], este é um hino [[Páscoa|pascal]]. Inicialmente, era cantado apenas na [[missa]] presidida pelo [[bispo]], sendo que o [[padre|presbítero]] só o entoava na noite de [[Páscoa]]. A sua forma mais antiga é testemunhada no [[Oriente]] cristão a partir do ano [[400]].
Apesar de iniciar com as palavras dos [[anjo]]s que saudaram o [[Natal|nascimento de Jesus]] na [[anunciação aos pastores]], este é um hino [[Páscoa|pascal]]. Inicialmente, era cantado apenas na [[missa]] presidida pelo [[bispo]], sendo que o [[padre|presbítero]] só o entoava na noite de [[Páscoa]]. A sua forma mais antiga é testemunhada no [[Oriente]] cristão a partir do ano [[400]].


O hino é um [[cântico]] de louvor à Deus Pai e a Jesus Cristo, ao contrário do que muitos afirmam ser um canto de louvor trinitário. Após a introdução ''Gloria in excelsis Deo'' louva-se a [[Deus Pai]]. De seguida, [[Jesus Cristo]] é aclamado como Cordeiro de Deus imolado e presente na glória, ao qual se pede piedade. Termina com uma profissão de [[fé]] (Só vós sois o Santo...) e pela referência ao [[Espírito Santo]]. O hino é selado pela aclamação [[Amém]].
O hino é um [[cântico]] de louvor cristológico, ao contrário do que muitos afirmam ser um canto de louvor trinitário. Após a introdução ''Gloria in excelsis Deo'' louva-se a [[Deus Pai]]. De seguida, [[Jesus Cristo]] é aclamado como Cordeiro de Deus imolado e presente na glória, ao qual se pede piedade. Termina com uma profissão de [[fé]] (Só vós sois o Santo...) e pela referência ao [[Espírito Santo]]. O hino é selado pela aclamação [[Amém]].


== Referências gerais ==
== Referências gerais ==

Revisão das 01h49min de 30 de junho de 2015

O Glória a Deus nas alturas, também conhecido pelo nome latino Gloria in excelsis Deo, é um antiquíssimo hino utilizado na liturgia cristã.

Texto do Glória a Deus nas alturas

Em português Em latim
Glória a Deus nas alturas
e paz na terra aos homens de boa vontade.

Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso:
nós Vos louvamos,
nós Vos bendizemos,
nós Vos adoramos,
nós Vos glorificamos,
nós Vos damos graças,
por vossa imensa glória,
Rei Celeste, Deus Pai Onipotente.


Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai:
Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós;
Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica;
Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.

Só Vós sois o Santo;
só Vós, o Senhor;
só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo;
com o Espírito Santo†, na glória de Deus Pai.

Amém.
Gloria in excelsis Deo
et in terra pax hominibus bonae voluntatis.

Laudamus te,
benedicimus te,
adoramus te,
glorificamus te,
gratias agimus tibi
propter magnam gloriam tuam,
Domine Deus, Rex caelestis,
Deus Pater omnipotens.

Domine Fili unigenite Jesu Christe,
Domine Deus, Agnus Dei, Filius Patris,
qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
Qui tollis peccata mundi,
suscipe deprecationem nostram.
Qui sedes ad dexteram Patris,
miserere nobis.

Quoniam tu solus sanctus,
tu solus Dominus,
tu solus altissimus, Jesus Christe,
cum sancto Spiritu, in gloria Dei Patris.

Amen.

Uso litúrgico

O Glória a Deus nas alturas é actualmente utilizado na celebração da Missa, cantado ou recitado por todos, em todas as festas e solenidades litúrgicas e ainda aos domingos, excepto os do Advento e os da Quaresma. Nos dias de semana de qualquer tempo litúrgico não se recita o hino do Glória, excepto nas semanas do Tempo Pascal quando se recita.

Desde há muitos séculos utilizado na liturgia católica (e luterana), o Glória a Deus nas alturas é, por esse motivo, uma das partes da missa enquanto composição musical.

Origem e significado

Apesar de iniciar com as palavras dos anjos que saudaram o nascimento de Jesus na anunciação aos pastores, este é um hino pascal. Inicialmente, era cantado apenas na missa presidida pelo bispo, sendo que o presbítero só o entoava na noite de Páscoa. A sua forma mais antiga é testemunhada no Oriente cristão a partir do ano 400.

O hino é um cântico de louvor cristológico, ao contrário do que muitos afirmam ser um canto de louvor trinitário. Após a introdução Gloria in excelsis Deo louva-se a Deus Pai. De seguida, Jesus Cristo é aclamado como Cordeiro de Deus imolado e presente na glória, ao qual se pede piedade. Termina com uma profissão de (Só vós sois o Santo...) e pela referência ao Espírito Santo. O hino é selado pela aclamação Amém.

Referências gerais

  • JOUNEL, Pierre, A Missa ontem e hoje, Coimbra: Gráfica de Coimbra, 1988.

Ligações externas