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Santuário de Fátima da Serra Grande: diferenças entre revisões

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Revisão das 18h44min de 10 de abril de 2016

Santuário Diocesano de Nossa Senhora do Rosário de Fátima da Serra Grande.
Santuário de Fátima da Serra Grande
Vista geral do Santuário de Nossa Senhora de Fátima da Serra Grande
Estilo dominante _______________
Construção 2002 - 2016
Diocese Diocese de Tianguá
Geografia
País Brasil

O Santuário de Fátima da Serra Grande é um santuário da Igreja Católica dedicado a Nossa Senhora de Fátima, localizado na Serra da Ibiapaba, cidade de São Benedito, no Ceará. A igreja é administrada pelo Padre Antônio Martins Irineu, o reitor. O santuário é composto pela igreja, várias capelas e espaços de apoio.[1]

história

A passagem da Virgem Peregrina na região na década de 1950, e a oferta de uma imagem de Nossa Senhora de Fátima à paróquia, em 2006, estiveram na origem da edificação deste santuário.[1] Antes da erecção do santuário, o local abrigava uma imagem de Nossa Senhora de Fátima num terreno dito santo, por suas várias aparições de Nossa Senhora.[2]

O santuário foi construído pela Igreja Católica já na qualidade de um dos maiores centros de romaria do Nordeste, sendo dedicado aos numerosos devotos que visitam a cidade de São Benedito para comprovar as diversas aparições da Santa na cidade. Ainda durante a sua reforma, esta sede católica já atraía, por mês, cerca de quinze mil fiéis vindos de diversas localidades.

O Santuário compõe-se 5.200 m2 de área construída, podendo comportar 1.800 fiéis sentados e cinco mil em pé, estando provido de acessos especiais para deficientes, idosos e crianças. Além do templo principal, o complexo conta ainda com seis capelas auxiliares, salas para confissões, sacristias, sala de música, estúdio para transmissão de rádio, praça com fontes, via sacra em tamanho natural e estacionamento, contendo ainda dois anexos para apoio aos romeiros e a pastoral.[2]

O Padre Antônio Martins Irineu, actual reitor, foi um dos seus principais mentores, idealizando a sua inserção nos roteiros do turismo religioso cearense. Pela sua localização estratégica, é previsto que o santuário seja ponto de parada para quem vêm do Piauí e cidades próximas, em busca de outros centros de fortes devoções santuárias do Ceará, como Canindé e Juazeiro, constituindo-se como corredor do turismo “motivado pela religiosidade, pela cultura religiosa”.[3]

O templo foi dedicado a 17 de Maio de 2015, com a presença do reitor do Santuário de Fátima em Portugal, Carlos Cabecinhas,[1] e do Governador do Estado do Ceará, Camilo Santana[2] . A celebração da Dedicação litúrgica foi presidida por D. Giovanni d'Aniello, Núncio Apostólico no Brasil, estando também presentes todos os bispos do Ceará e alguns do Piauí, assim como um grande número de sacerdotes, tanto da diocese de Tianguá, a que pertence o santuário, como também das dioceses vizinhas, tendo assistido à celebração cerca de sete mil fiéis. No decorrer da celebração foi entronizada a imagem de Nossa Senhora de Fátima, tendo o reitor Carlos Cabecinhas colocado nas suas mãos o rosário oficial, igual ao colocado na imagem venerada na Capelinha das Aparições no santuário português. Por ocasião dessa celebração, foram oferecidas ao novo santuário as relíquias dos dois pastorinhos beatos Francisco e Jacinta Marto, pela irmã Ângela de Fátima Coelho, postuladora da Causa da canonização dos dois pastorinhos.[1]

Em 2010 a edificação do santuário foi analisada pela revista de geografia franco-brasileira Confins numa perspectiva geográfica e fenomenológica, considerando-o uma forma simbólica de atracção turística. Concluiu-se que a imagem simbólica de Maria teve papel fundamental na fixação e aceitação do santuário, embora a presença do turismo religioso não seja ainda muito significativa, sendo a afluência maioritária constituída pelas populações da região.[3]


Referências

  1. a b c d «Santuário de Fátima - Página Oficial». santuario-fatima.pt. Consultado em 13 de janeiro de 2016 
  2. a b c «Governador participa de inauguração do Santuário de São Benedito». Governo do Estado do Ceará. Consultado em 13 de janeiro de 2016 
  3. a b Souza; de, José Arilson Xavier. «A "geograficidade" das formas simbólicas: o santuário de Fátima da Serra Grande em análise». confins.revues.org. Consultado em 13 de janeiro de 2016