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Ruy Muniz: diferenças entre revisões

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Luta de Ruy Muniz contra a corrupção nos hospitais de Montes Claros
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Segundo as investigações, os acusados tentaram inviabilizar de maneira fraudulenta o funcionamento os seguintes hospitais de Montes Claros: Universitário Clemente Faria, Santa Casa, Aroldo Tourinho e Dilson Godinho. O objetivo era favorecer o Hospital das Clínicas Mario Ribeiro da Silveira, que segundo a Polícia Federal, pertence ao prefeito e seus familiares.<ref>{{citar web |url=http://redetvwebmais.com/site/2016/04/24/prefeito-de-montes-claros-ruy-muniz-e-preso-durante-operacao-da-pf/ |titulo= Prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, é preso durante operação da PF |ultimo1= |primeiro1= |ultimo2= |primeiro2= |data=24 de abril de 2016 |formato= |obra= |publicado= Rede TV Mais|acessodata=30 de abril de 2016 |citacao=}}</ref>
Segundo as investigações, os acusados tentaram inviabilizar de maneira fraudulenta o funcionamento os seguintes hospitais de Montes Claros: Universitário Clemente Faria, Santa Casa, Aroldo Tourinho e Dilson Godinho. O objetivo era favorecer o Hospital das Clínicas Mario Ribeiro da Silveira, que segundo a Polícia Federal, pertence ao prefeito e seus familiares.<ref>{{citar web |url=http://redetvwebmais.com/site/2016/04/24/prefeito-de-montes-claros-ruy-muniz-e-preso-durante-operacao-da-pf/ |titulo= Prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, é preso durante operação da PF |ultimo1= |primeiro1= |ultimo2= |primeiro2= |data=24 de abril de 2016 |formato= |obra= |publicado= Rede TV Mais|acessodata=30 de abril de 2016 |citacao=}}</ref>

No entanto, o processo que move o Ministério Público Federal a partir das investigações da Polícia Federal não se sustentou, e o prefeito de Montes Claros está detido por conta da prisão preventiva expedida pelo desembargador da TRF1ª que entendeu representar Ruy Muniz uma ameaça para a condução da saúde do município de Montes Claros, isso por conta da força política e econômica que carregaria o empresário.

Ruy Muniz denunciou o caos na saúde de Montes Claros e cobrou das autoridades que investigassem os gestores, solicitação recusada depois que o delegado da Polícia Federal de Montes Claros apareceu em campanha televisiva institucional levada pela Santa Casa de Montes Claros, na qual defendia os gestores dos hospitais da cidade sem levar adiante as investigações das supostas fraudfes.


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Revisão das 20h08min de 13 de maio de 2016

Ruy Muniz
Ruy Muniz
Foto: Ruy Muniz, Janeiro de 2007
Prefeito de Montes Claros
Período 1º de janeiro de 2013
incumbente
Deputado estadual de  Minas Gerais
Período 2007 a 2011 (16ª Legislatura).
Vereador de Montes Claros
Período 2005 a 2006
Dados pessoais
Nascimento 2 de maio de 1960 (64 anos)
Montes Claros-MG
Cônjuge Raquel Muniz
Partido PSB
Profissão professor, médico e empresário

Ruy Adriano Borges Muniz(Montes Claros-MG, 2 de maio de 1960) é um professor, médico, empresário e político brasileiro[1]. Em 2008 respondia ou havia respondido, por meio de suas empresas, a mais de 200 processos judiciais e era investigado em cinco inquéritos da PF.[2]

Elegeu-se vereador na cidade de Montes Claros com 4.026 votos nas eleições de 2004[3]. Elegeu-se Deputado Estadual por Minas Gerais em 2007 e tornou-se prefeito de Montes Claros em 2012.

Biografia

Em 1987 lançou-se candidato a deputado estadual. Ficou como suplente de deputado pelo PT.[4] No ano seguinte roubou o Banco do Brasil junto com o seu então comparsa, funcionário do Banco, Setembrino Lopes, arquitetaram um golpe que resultou no desfalque de 1 milhão de reais, em valores de 2008, dos cofres públicos.[4] Ele ficou pouco mais de um ano preso no DOPS.[4] Depois de cumprir pena, retornou a Montes Claros.[4]

Em 1997 integrou-se à direção da Soebras – Associação Educativa do Brasil. Posteriormente, em 2008, foi investigado pela Polícia Federal, acusado de desviar 100 milhões de reais em um esquema da Soebras com ramificações em 22 estados.[2] Muniz utilizava a entidade, dirigida por ele e seus familiares, para desviar recursos públicos, fraudar licitações e cometer crimes eleitorais. [2]

Em 2004 voltou à militância política e foi eleito o vereador de Montes Claros. Em 2006 foi candidato a deputado Estadual e venceu as eleições com quase 50 mil votos em várias cidades do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha. Em 2007 assumiu uma cadeira no Legislativo Mineiro. Em 2008 candidatou-se a prefeito de Montes Claros e obteve 36 mil votos.

Em 2009 foi eleito líder dos Democratas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e presidente da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia e Informática. Em 2010 candidatou-se a deputado federal pelo Democratas, obtendo aproximadamente 53 mil votos e ficando na quarta suplência do partido, no ano em que concluiu o mandato de deputado estadual. Em 2012 deixou o Democratas e filiou-se ao partido o qual é o presidente regional, o PRB.

Em 2012 passa a ser o diretor da Universidade Santa Úrsula que estava fechada por problemas financeiros, assumindo as dívidas da instituição e prometendo recuperar a universidade em tempo hábil. Por causa desta mesma Universidade, em 2013 é indiciado pela CPI das Universidades Privadas no Rio de Janeiro, junto com outros 5 proprietários de Universidades, acusados de aumento abusivo nas mensalidades, atraso de salário de professores e suposta venda de diplomas.[5]

Em outubro de 2012 vence as eleições em Montes Claros paro o cargo de prefeito contra o deputado estadual Paulo Guedes.

Em 2015 é acusado, junto com sua esposa, de impobridade administrativa, por usar os cargos em função de interesses privados para tentar liberar equipamentos apreendidos no porto de Santos por terem sido importados irregularmente pela Soebras.[6] Também teriam tentado substituir o delegado da Receita Federal em Montes Claros, que se negava liberar o material.

Foi preso pela Polícia Federal no em 18 de abril de 2016, na Operação Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde[7]. Isto ocorreu um dia após a sua esposa, a deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG), ter elogiado a sua gestão como prefeito de Montes Claros-MG, durante voto pela Admissibilidade do Impeachment da presidente Dilma Roussef.[8][9][10] Durante a Operação também foi presa a Secretária de Saúde do Município de Montes Claros-MG., Srª Ana Paula Nascimento.[11]

Segundo as investigações, os acusados tentaram inviabilizar de maneira fraudulenta o funcionamento os seguintes hospitais de Montes Claros: Universitário Clemente Faria, Santa Casa, Aroldo Tourinho e Dilson Godinho. O objetivo era favorecer o Hospital das Clínicas Mario Ribeiro da Silveira, que segundo a Polícia Federal, pertence ao prefeito e seus familiares.[12]

No entanto, o processo que move o Ministério Público Federal a partir das investigações da Polícia Federal não se sustentou, e o prefeito de Montes Claros está detido por conta da prisão preventiva expedida pelo desembargador da TRF1ª que entendeu representar Ruy Muniz uma ameaça para a condução da saúde do município de Montes Claros, isso por conta da força política e econômica que carregaria o empresário.

Ruy Muniz denunciou o caos na saúde de Montes Claros e cobrou das autoridades que investigassem os gestores, solicitação recusada depois que o delegado da Polícia Federal de Montes Claros apareceu em campanha televisiva institucional levada pela Santa Casa de Montes Claros, na qual defendia os gestores dos hospitais da cidade sem levar adiante as investigações das supostas fraudfes.

Referências

  1. «Lista de candidatos a deputado federal». Consultado em 12 de Junho de 2012 
  2. a b c Goulart, Amália (23 de agosto de 2008). «Ruy Muniz é investigado por rombo de R$ 100 milhões». O Tempo. Consultado em 30 de abril de 2008 
  3. «TRE dá decisão favorável a Ruy Muniz, que assume mandato de vereador já nos próximos dias». 15 de Dezembro de 2005. Consultado em 12 de Junho de 2012 
  4. a b c d Goulart, Amália (24 de agosto de 2008). «Assalto a Banco do Brasil levou Ruy Muniz para o Dops». O Tempo. Consultado em 30 de abril de 2016 
  5. «CPI das Universidades Privadas no Rio indica suposta venda de diplomas». g1.com. 18 de abril de 2013. Consultado em 30 de abril de 2016 
  6. «MPF move ação contra Ruy e Raquel Muniz por improbidade administrativa». g1.com. 1 de dezembro de 2015. Consultado em 30 de abril de 2016 
  7. «Prefeito elogiado em voto pelo impeachment é preso pela PF». Carta Capital. 18 de abril de 2016. Consultado em 30 de abril de 2016 
  8. Bresciani, Eduardo (18 de abril de 2016). «Marido de deputada que votou pelo impeachment, prefeito é preso pela PF». O Globo. Consultado em 30 de abril de 2016 
  9. http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2016/04/elogiado-na-sessao-do-impeachment-prefeito-de-montes-claros-e-preso-pela-policia-federal-5780886.html
  10. http://g1.globo.com/mg/grande-minas/noticia/2016/04/prisao-de-prefeito-apos-elogio-de-raquel-muniz-foi-coincidencia-diz-pf.html
  11. http://odia.ig.com.br/brasil/2016-04-18/marido-de-deputada-que-fez-discurso-inflamado-pelo-impeachment-e-preso.html
  12. «Prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, é preso durante operação da PF». Rede TV Mais. 24 de abril de 2016. Consultado em 30 de abril de 2016 


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