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Em [[1926]], passou a trabalhar como pianista num café de [[Montevidéu]], iniciando sua longa carreira de concertista. Paralelamente, lançou quatro livros de contos.
Em [[1926]], passou a trabalhar como pianista num café de [[Montevidéu]], iniciando sua longa carreira de concertista. Paralelamente, lançou quatro livros de contos.


Em 1942 vendeu o piano e abandonou a música. Esse gesto marcou uma época de intensa atividade literária lançando livros como ''[[Cavalo perdido]]'', ''[[Por los tiempos de Clemente Colling]]'' e ''[[Nadíe encendia las lampadas]]''. Em 1946 uma amigo lhe arranjou uma bolsa do governo francês e foi estudar em Paris. Em 1948 voltou à Montevidéu, onde morou até falecer em 1964.
Em 1942 vendeu o piano e abandonou a música. Esse gesto marcou uma época de intensa atividade literária lançando livros como ''[[Cavalo perdido]]'', ''[[Por los tiempos de Clemente Colling]]'' e ''[[Nadíe encendia las lampadas]]''. Em 1946 uma amigo lhe arranjou uma bolsa do governo francês e foi estudar em Paris. De 1948 a 1950, foi casado com a espiã soviética [[África de las Heras]], sem ter conhecimento das reais atividades da esposa.<ref>{{citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/internacional-39489992|titulo=Como espanhola criou rede de espiões para os soviéticos na América do Sul|data=8 de abril de 2017|acessodata=6 de agosto de 2019|publicado=[[BBC]]|ultimo=Esparza|primeiro=Pablo}}</ref> Em 1948 voltou à Montevidéu, onde morou até falecer em 1964.


De fato o modo como o autor coloca objetos inanimados como personagens marcantes da história é algo inconfundível em sua obra. A maioria de seus contos é escrito em primeira pessoa, em geral por um narrador obsessivo que nos transporta para dentro de seus delírios, transpondo as barreiras entre o real e o fantástico, transformando o sonho numa realidade muito mais presente que as partes "realistas" de sua obra.
De fato o modo como o autor coloca objetos inanimados como personagens marcantes da história é algo inconfundível em sua obra. A maioria de seus contos é escrito em primeira pessoa, em geral por um narrador obsessivo que nos transporta para dentro de seus delírios, transpondo as barreiras entre o real e o fantástico, transformando o sonho numa realidade muito mais presente que as partes "realistas" de sua obra.
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* ''Las hortensias'' (1966)
* ''Las hortensias'' (1966)
* ''Obras completas'', México, Siglo XXI, 2008 (or. 1983), ISBN 978-968-23-1255-7. En tres volúmenes, recoge en el primer tomo cuentos inéditos de su primera etapa y, en el último, Diario de un sinvergüenza y Últimas innovaciones.
* ''Obras completas'', México, Siglo XXI, 2008 (or. 1983), ISBN 978-968-23-1255-7. En tres volúmenes, recoge en el primer tomo cuentos inéditos de su primera etapa y, en el último, Diario de un sinvergüenza y Últimas innovaciones.

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Revisão das 15h27min de 6 de agosto de 2019

Felisberto Hernández
Nascimento outubro de 1902
Montevidéu, Uruguai
Morte 1964 (62 anos)
Montevidéu, Uruguai
Nacionalidade Uruguai Uruguaio
Ocupação Escritor
Magnum opus Las Hortensias

Felisberto Hernández (Montevidéu, outubro de 1902 - Montevidéu, 1964) foi um escritor uruguaio.

Em 1926, passou a trabalhar como pianista num café de Montevidéu, iniciando sua longa carreira de concertista. Paralelamente, lançou quatro livros de contos.

Em 1942 vendeu o piano e abandonou a música. Esse gesto marcou uma época de intensa atividade literária lançando livros como Cavalo perdido, Por los tiempos de Clemente Colling e Nadíe encendia las lampadas. Em 1946 uma amigo lhe arranjou uma bolsa do governo francês e foi estudar em Paris. De 1948 a 1950, foi casado com a espiã soviética África de las Heras, sem ter conhecimento das reais atividades da esposa.[1] Em 1948 voltou à Montevidéu, onde morou até falecer em 1964.

De fato o modo como o autor coloca objetos inanimados como personagens marcantes da história é algo inconfundível em sua obra. A maioria de seus contos é escrito em primeira pessoa, em geral por um narrador obsessivo que nos transporta para dentro de seus delírios, transpondo as barreiras entre o real e o fantástico, transformando o sonho numa realidade muito mais presente que as partes "realistas" de sua obra.

Autores como Julio Cortázar, Gabriel García Márquez e Italo Calvino se dizem influenciados por Hernandez, que é tido como um dos maiores escritores ainda desconhecidos da América Latina.

Obras

  • Fulano de tal (1925)
  • Libro sin tapas (1928)
  • La cara de Ana (1930)
  • La envenenada (1931)
  • Por los tiempos de Clemente Colling (1942)
  • El caballo perdido (1943)
  • Nadie encendía las lámparas (1947)
  • La casa inundada (1960)
  • Tierras de la memoria (inconclusa, 1960)
  • Las hortensias (1966)
  • Obras completas, México, Siglo XXI, 2008 (or. 1983), ISBN 978-968-23-1255-7. En tres volúmenes, recoge en el primer tomo cuentos inéditos de su primera etapa y, en el último, Diario de un sinvergüenza y Últimas innovaciones.

Referências

  1. Esparza, Pablo (8 de abril de 2017). «Como espanhola criou rede de espiões para os soviéticos na América do Sul». BBC. Consultado em 6 de agosto de 2019 
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