Protestos na China em 2011: diferenças entre revisões

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Inicialmente, os organizadores recomendaram o grito de [[slogan]]s em 20 de fevereiro, encorajando "caminhadas" a partir de 27 de fevereiro com a intenção de minimizar a reação policial ao mesmo tempo que mantinham o ciclo de ações. O número de protestantes não pôde ser determinado. Acredita-se que a participação tenha sido baixa, com protestos e respostas das autoridades registradas apenas em duas das treze cidades planejadas. No segundo domingo dos protestos, tornou-se ainda mais incerto precisar quem eram os protestantes e quem eram meros transeuntes nas ruas. Apesar disso, a polícia organizou "imensas" operações de segurança em 20 e 27 de fevereiro.<ref name="WSJ">[https://www.webcitation.org/5woqrtvvD?url=http://online.wsj.com/article/SB10001424052748703933404576170152436754150.html?mod=googlenews_wsj "China Takes Heavy Hand to Light Protests"]. ''Wall Street Journal''</ref> Noticiosos ocidentais divulgaram que, no dia 27, pelo menos quatro jornalistas estrangeiros foram atacados por oficiais de segurança à paisana em Pequim.<ref name="WSJ"/> Em [[Xangai]], os protestantes impediram a polícia de efetuar uma prisão, obstruíram os cordões de isolamento policiais, conversaram com jornalistas estrangeiros e filmaram os protestos.<ref>[https://www.webcitation.org/5wuxVUdhV?url=http://topics.scmp.com/news/china-news-watch/article/The-flowering-of-an-unconventional-revolution "The flowering of an unconventional revolution"]. ''South China Morning Post''</ref> No final de fevereiro, vários ativistas e advogados de direitos humanos foram detidos, e cinco pessoas acusadas de "incitar subversão contra o poder estatal"<ref>[https://www.webcitation.org/5wnIe28Bl?url=http://www.latimes.com/news/nationworld/world/la-fgw-china-crackdown-20110227,0,4764714.story?track=rss "Online call for protests in China prompts crackdown"]. ''Los Angeles Times''</ref>, considerado crime sujeito a penas de mais de cinco anos de prisão na China.<ref>''The 1997 Criminal Code of the People's Republic of China'', pág. 73. Wei Luo. Wm. S. Hein Publishing. ISBN 9781575883984 (1998)</ref>
Inicialmente, os organizadores recomendaram o grito de [[slogan]]s em 20 de fevereiro, encorajando "caminhadas" a partir de 27 de fevereiro com a intenção de minimizar a reação policial ao mesmo tempo que mantinham o ciclo de ações. O número de protestantes não pôde ser determinado. Acredita-se que a participação tenha sido baixa, com protestos e respostas das autoridades registradas apenas em duas das treze cidades planejadas. No segundo domingo dos protestos, tornou-se ainda mais incerto precisar quem eram os protestantes e quem eram meros transeuntes nas ruas. Apesar disso, a polícia organizou "imensas" operações de segurança em 20 e 27 de fevereiro.<ref name="WSJ">[https://www.webcitation.org/5woqrtvvD?url=http://online.wsj.com/article/SB10001424052748703933404576170152436754150.html?mod=googlenews_wsj "China Takes Heavy Hand to Light Protests"]. ''Wall Street Journal''</ref> Noticiosos ocidentais divulgaram que, no dia 27, pelo menos quatro jornalistas estrangeiros foram atacados por oficiais de segurança à paisana em Pequim.<ref name="WSJ"/> Em [[Xangai]], os protestantes impediram a polícia de efetuar uma prisão, obstruíram os cordões de isolamento policiais, conversaram com jornalistas estrangeiros e filmaram os protestos.<ref>[https://www.webcitation.org/5wuxVUdhV?url=http://topics.scmp.com/news/china-news-watch/article/The-flowering-of-an-unconventional-revolution "The flowering of an unconventional revolution"]. ''South China Morning Post''</ref> No final de fevereiro, vários ativistas e advogados de direitos humanos foram detidos, e cinco pessoas acusadas de "incitar subversão contra o poder estatal"<ref>[https://www.webcitation.org/5wnIe28Bl?url=http://www.latimes.com/news/nationworld/world/la-fgw-china-crackdown-20110227,0,4764714.story?track=rss "Online call for protests in China prompts crackdown"]. ''Los Angeles Times''</ref>, considerado crime sujeito a penas de mais de cinco anos de prisão na China.<ref>''The 1997 Criminal Code of the People's Republic of China'', pág. 73. Wei Luo. Wm. S. Hein Publishing. ISBN 9781575883984 (1998)</ref>

== Ver também ==

* [[Direitos humanos na China]]
* [[História da República Popular da China]]
* [[Política da China]]
* [[Sinologia]]


{{Referências}}
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Revisão das 12h28min de 12 de janeiro de 2020

Protestos na China em 2011
Protestos na China em 2011
Multidão de transeuntes reunidos em frente a um restaurante McDonalds em Wangfujing, Pequim
Localização República Popular da China
República da China
Hong Kong
Data 20 de fevereiro de 201120 de março de 2011
Resultado 15 pessoas detidas

Os protestos na China em 2011 referem-se a uma série de conclamações do Movimento Democrático Chinês por ações de rua pró-democracia semanais em mais de uma dúzia de cidades da República Popular da China a partir de 20 de fevereiro de 2011. Inspirado na Revolução de Jasmim na Tunísia,[1] os protestos resultaram numa imediata resposta governamental, que reagiu com opressão policial e a prisão dos envolvidos.[2]

Inicialmente, os organizadores recomendaram o grito de slogans em 20 de fevereiro, encorajando "caminhadas" a partir de 27 de fevereiro com a intenção de minimizar a reação policial ao mesmo tempo que mantinham o ciclo de ações. O número de protestantes não pôde ser determinado. Acredita-se que a participação tenha sido baixa, com protestos e respostas das autoridades registradas apenas em duas das treze cidades planejadas. No segundo domingo dos protestos, tornou-se ainda mais incerto precisar quem eram os protestantes e quem eram meros transeuntes nas ruas. Apesar disso, a polícia organizou "imensas" operações de segurança em 20 e 27 de fevereiro.[3] Noticiosos ocidentais divulgaram que, no dia 27, pelo menos quatro jornalistas estrangeiros foram atacados por oficiais de segurança à paisana em Pequim.[3] Em Xangai, os protestantes impediram a polícia de efetuar uma prisão, obstruíram os cordões de isolamento policiais, conversaram com jornalistas estrangeiros e filmaram os protestos.[4] No final de fevereiro, vários ativistas e advogados de direitos humanos foram detidos, e cinco pessoas acusadas de "incitar subversão contra o poder estatal"[5], considerado crime sujeito a penas de mais de cinco anos de prisão na China.[6]

Ver também

Referências

  1. "'Jasmine revolutionaries' call for weekly China protests". The Financial Times
  2. "China Cracks Down After 'Jasmine Revolution' Protest Call". TIME
  3. a b "China Takes Heavy Hand to Light Protests". Wall Street Journal
  4. "The flowering of an unconventional revolution". South China Morning Post
  5. "Online call for protests in China prompts crackdown". Los Angeles Times
  6. The 1997 Criminal Code of the People's Republic of China, pág. 73. Wei Luo. Wm. S. Hein Publishing. ISBN 9781575883984 (1998)