Hoplosternum littorale: diferenças entre revisões
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O tamoatá é uma espécie de grande importância comercial na [[Venezuela]] e nas [[Guiana]]s, e é utilizada como alimento por uma grande parte das populações ribeirinhas do norte do [[Brasil]]. |
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Ocorre em vários Estados do território brasileiro, como Pará em especial; desenvolvendo -se sua produção em áreas alagadas de baixa e média profundidade. Onde são capturados para exportação aos centros consumidores da Amazônia. É usado, em certas ocasiões, na falta do acari bodó, na produção da farinha de peixe (piracui), pelos pescadores / feitores deste produto. Que os capturam assam ou cozinham para interagir depois com o processamento da farinha feita em fornos de metal |
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Também chamado popularmente de '''viramorro''' no Vale do Paraíba - SP, este peixe de aspecto pré-histórico pode se locomover fora da água por distâncias não muito longas, utilizando-se de movimentos arqueados e da textura "de armadura medieval" de suas escamas; daí o nome '''viramorro'''. |
Também chamado popularmente de '''viramorro''' no Vale do Paraíba - SP, este peixe de aspecto pré-histórico pode se locomover fora da água por distâncias não muito longas, utilizando-se de movimentos arqueados e da textura "de armadura medieval" de suas escamas; daí o nome '''viramorro'''. |
Revisão das 16h50min de 9 de abril de 2023
Tamoatá | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Hoplosternum littorale |
O tamoatá ou caborja (Hoplosternum littorale; Hancock, 1828) é uma espécie de peixe demersal de água doce, com preferência por águas pantanosas, pertencente à família Callichthyidae, ordem Siluriformes.
O tamoatá ou caborja (Hoplosternum littorale; Hancock, 1828) é uma espécie de peixe demersal de água doce, com preferência por águas pantanosas, pertencente à família Callichthyidae, ordem Siluriformes.
O tamoatá é uma espécie de grande importância comercial na Venezuela e nas Guianas, e é utilizada como alimento por uma grande parte das populações ribeirinhas do norte do Brasil.
Ocorre em vários Estados do território brasileiro, como Pará em especial; desenvolvendo -se sua produção em áreas alagadas de baixa e média profundidade. Onde são capturados para exportação aos centros consumidores da Amazônia. É usado, em certas ocasiões, na falta do acari bodó, na produção da farinha de peixe (piracui), pelos pescadores / feitores deste produto. Que os capturam assam ou cozinham para interagir depois com o processamento da farinha feita em fornos de metal
Também chamado popularmente de viramorro no Vale do Paraíba - SP, este peixe de aspecto pré-histórico pode se locomover fora da água por distâncias não muito longas, utilizando-se de movimentos arqueados e da textura "de armadura medieval" de suas escamas; daí o nome viramorro.
Esta espécie apresenta respiração aérea facultativa, sendo parte do intestino médio o órgão acessório para a respiração aérea. A região do intestino onde ocorre a respiração acessória caracteriza-se por estar sempre cheia de ar, ser transparente e possuir a parede muito fina e ricamente vascularizada.
Devido ao facto desses animais possuírem respiração aérea facultativa, serão provavelmente muito vulneráveis quando expostos ao petróleo, já que em meio aquático a maior parte deste poluente se localiza na camada superficial da coluna de água, podendo prejudicar a tomada de oxigénio destes peixes, caso o ambiente se encontre hipóxico.
Na bacia amazónica, a espécie ocorre ao longo da rota de transporte do petróleo, desde a área de extracção, localizada na província do rio Urucu, até ao terminal da cidade de Coari, e em toda rota de transporte Coari-Manaus. Pode assim ser utilizada como espécie bio-indicadora em caso de derrame de petróleo.