Ginestra Bianconi

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Ginestra Bianconi
Ginestra Bianconi
Ginestra Bianconi na conferência de Física Estatística para Sistemas Complexos - Nordita, 2019.
Conhecido(a) por Modelo Bianconi-Barabási
Nascimento 27 de outubro de 1974
Roma, Itália
Cidadania Italiana
Educação Universidade de Roma "La Sapienza" (Láurea)

Universidade de Notre Dame (PhD)

Ginestra Bianconi é uma físico-matemática italiana, conhecida por seus trabalhos na mecânica estatística e em teoria das redes, em especial o desenvolvimento do modelo Bianconi-Barabasi que possui a propriedade do condensado de Bose-Einstein. Atualmente ela é professora de Matemática Aplicada na Escola de Ciências Matemáticas da Queen Mary Universidade de Londres.[1]

Nascimento e educação[editar | editar código-fonte]

Bianconi nasceu em Roma em 27 de outubro de 1974. Ela possui láurea em Física obtido pela Universidade de Roma “La Sapienza”[2] e PhD em Física obtido pela Universidade de Notre Dame,[2] sob a orientação de Albert-László Barabási.

Carreira acadêmica[editar | editar código-fonte]

Além do cargo na Queen Mary, Ginestra também faz parte do Instituto Alan Turing, ganhando sua associação em 2018.[3] Ela também é membra da Sociedade de Ciência da Rede, Sociedade Europeia de Sistemas Complexos, Sociedade Matemática de Londres, Sociedade Europeia de Física e da Sociedade Européia de Mulheres na Matemática.[4]

Pesquisa[editar | editar código-fonte]

As pesquisas de Ginestra Bianconi se concentram em teoria das redes, matemática aplicada e mecânica estatística para sistemas complexos. Junto do professor Albert-László Barabási, ela formulou o modelo Bianconi-Barabási, variante do modelo Barabási-Albert, que possui a característica do condensado de Bose-Einstein.[5] O modelo faz a ligação com a teoria de redes relacionando a presença de nós de uma rede com grandes conexões (hubs) com conceitos de física quântica, fazendo a relação da conectividade dos nós com os estágios de energia do condensado de Bose-Einstein. A Internet e a World Wide Web são exemplos de redes que apresentam essas características.[6][4]

Outra linha de destaque de suas pesquisas envolve a formulação de teoria da informação baseada na entropia de conjuntos de redes que pode ser utilizada para a resolução de problemas de inferência.[4]

Recentemente, Ginestra tem suas pesquisas focadas em redes com multicamadas, geometria e topologia de redes, percolação e controle de redes.[7]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «School of Mathematical Sciences». www.qmul.ac.uk (em inglês). Consultado em 25 de junho de 2020 
  2. a b «European Women in Mathematics» (em inglês). Consultado em 25 de junho de 2020 
  3. «Turing Institute announces 46 new Fellows from Queen Mary». www.qmul.ac.uk. Consultado em 25 de junho de 2020 
  4. a b c «100Esperte». 100esperte.it. Consultado em 25 de junho de 2020 
  5. Barabasi, Albert-laszlo; Frangos, Jennifer (2014). Linked: How Everything Is Connected to Everything Else and What It Means for Business, Science, and Everyday Life (em inglês). Reino Unido: Hachette UK 
  6. Brody, James F. (2008). Rebellion: Physics to Personal Will (em inglês). [S.l.]: iUniverse. p. 47 
  7. «The Alan Turing Institute». The Alan Turing Institute (em inglês). Consultado em 25 de junho de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]