Gutierre de Cetina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gutierre de Cetina (ca. 1599) por Francisco Pacheco.

Gutierre de Cetina (Sevilha, 1520 – México, 1554[1]), foi um poeta do Renascimento e do Século de Ouro espanhol.

De família nobre e abastada, viveu um longo tempo na Itália, onde foi soldado sob as ordens de Carlos I. Neste país entrou em contanto com a lírica de Petrarca que seria muito influente em sua obra; leu Luigi Tansillo, Ludovico Ariosto, Pietro Bembo, mas sua poesia foi fundamentalmente inspirada na do toscano Francesco Petrarca, na do valenciano Ausiàs March e na do toledano Garcilaso de la Vega. Passou muito tempo na corte do príncipe de Acoli, ao qual dedicou muito poemas, e frequentou também Luís de Leyva e o insigne humanista e poeta Diego Hurtado de Mendoza. Adotou a alcunha pastoril de Vandalio e compôs um cancioneiro petrarquista a uma bela mulher chamada Laura Gonzaga. A ela está dedicado o famoso madrigal recorrente nas antologias de poesia em castelhano:

Ojos claros, serenos,
si de un dulce mirar sois alabados,
¿por qué si me miráis, miráis airados?

Referências

  1. CORTÉS, Eladio (ed.). Dictionary of Mexican Literature. Disponível parcialmente online em inglês no Google Books.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Gutierre de Cetina
Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) escritor(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.