Habent sua fata libelli

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A expressão em língua latina habent sua fata libelli é parte do verso 1286 da obra De litteris syllabis pedibus et metris,[1] composta pelo escritor romano Terenciano Mauro (floruit século II), conhecido como gramático e teórico da métrica.

O verso original é Pro captu lectoris habent sua fata libelli (tradução literal para a língua portuguesa, "os escritos têm seu destino de acordo com a capacidade do leitor"[2][3]). No entanto, é geralmente citado apenas em parte (...habent sua fata libelli.) e traduzido (com sentido diverso do original) como "os livros têm seu próprio destino", o que tem servido a interpretações como "cada livro é predestinado a ter maior ou menor sorte, independentemente do seu mérito intrínseco" ou "todo livro é, mais cedo ou mais tarde, fadado ao esquecimento".

Referências e notas

  1. Terentianus Maurus ; Lachmann, Karl. De litteris syllabis et metris liber Reimer: Berlim, 1836, p. 44. Bayerischen Staatsbibliothek digital.
  2. Treccani Enciclopedia Italiana. Habent Sua Fata Libelli
  3. Libelli é o plural of libellus, que, por sua vez, o diminutivo de liber (livro). Neste caso porém, não se trata propriamente de "livretos" mas de folhetos, panfletos, etc.
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