Henrique Luís Pereira Freire de Andrade

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Henrique Luís Pereira Freire de Andrade (falecido em Lisboa, 11 de março de 1750) foi um administrador colonial português, governador de Pernambuco entre 1737 e 1746.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Era filho de Bernardino Freire de Andrade e de sua mulher D. Joana Vicência de Meneses,[1] era irmão dos Condes de Bobadela, Gomes Freire de Andrade e José António Freire de Andrade.

Sabe-se que era capitão de cavalos no Regimento da Corte,[1][2] ajudante de ordens do Marquês de Marialva,[1][2] e que também era Fidalgo da Casa Real, de acordo com a Gazeta de Lisboa.[3]

Foi nomeado governador e capitão-general de Pernambuco em 23 de Maio de 1737, recebendo instruções do rei D. João V dois dias depois para expulsar os franceses de Fernando de Noronha e ali construir fortificações.[4] Chegou a Recife em 15 de Agosto, tomando posse em 24 de Agosto, exercendo o cargo até 23 de Janeiro de 1746, quando entregou o cargo ao Conde dos Arcos.[1] No mesmo ano foi feito membro do Conselho de Sua Majestade.[2][3]

Faleceu no Sítio de Belém, em Lisboa, a 11 de Março de 1750.[3] «Foi sepultar à sua freguesia sem pompa, por assim o deixar ordenado.».[3] Na época de seu falecimento, de acordo com a Gazeta de Lisboa, era tenente da Torre de Belém.[3] «serviu com grande procedimento na guerra, e na paz.».[3]

Referências

  1. a b c d Couto, Domingos do Loreto (1904). Desagravos do Brasil e Glórias de Pernambuco (PDF). Rio de Janeiro: Tipografia da Biblioteca Nacional. pp. 213–214 
  2. a b c Lisboa, Breno Almeida Vaz (2017). Uma das principais dos domínios de Vossa Majestade: Poder e Administração na capitania de Pernambuco durante o reinado de D. João V (PDF). Niterói: Universidade Federal Fluminense. p. 331 
  3. a b c d e f Gazeta de Lisboa, N.º 11, 17 de Março de 1750, Lisboa, p. 212.
  4. Lisboa, Breno Almeida Vaz (2017). Uma das principais dos domínios de Vossa Majestade: Poder e Administração na capitania de Pernambuco durante o reinado de D. João V (PDF). Niterói: Universidade Federal Fluminense. p. 116