Hilda Hernández

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Hilda Hernández
Hilda Hernández
Nascimento 5 de outubro de 1966
Gracias
Morte 16 de dezembro de 2017
Lepaterique
Cidadania Honduras
Irmão(ã)(s) Juan Orlando Hernández
Alma mater
  • Pan American Agricultural School
Ocupação política, engenheira agrícola
Causa da morte acidente aéreo

Hilda Rosario Hernández Alvarado (Gracias, 5 de outubro de 1966 - Lepaterique, 16 de dezembro de 2017) foi engenheira agrônoma e política hondurenha. Ocupou cargos públicos nos governos nacionalistas de Ricardo Maduro, Porfirio Lobo Sosa e seu do irmão Juan Orlando Hernández. De janeiro de 2017 até sua morte, atuou como assessora política na campanha deste último como candidato à reeleição para as eleições gerais de 2017.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Seus pais foram Juan Hernández Villanueva e Elvira Alvarado Castillo; era irmã do atual presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández e de Juan Antonio Hernández. Graduou-se como engenheira agrônoma no Centro Universitario Regional del Litoral Atlántico, após frequentar a Escuela Agrícola Panamericana. Durante o governo de Ricardo Maduro (2002-2006), atuou como gerente da agora extinta Corporación Hondureña de Desarrollo Forestal (Cohdefor), e no governo de Porfirio Lobo Sosa (2010-2012) foi Ministra do Desenvolvimento Social.[1]

Após a vitória presidencial de seu irmão Juan Orlando Hernández, foi nomeada Ministra das Comunicações e Estratégia Governamental em 22 de julho de 2014,[2] uma decisão controversa, pois a Constituição de Honduras proíbe no Artigo No. 250 que parentes em quarto grau de consanguinidade ou de segundo grau de afinidade possam atuar como secretários de Estado.[3][4]

Em janeiro de 2017, abandonou o ministério para ser chefe de comunicação da campanha política para a reeleição de seu irmão para as eleições gerais, realizadas em 26 de novembro do mesmo ano,[5] e na qual foi declarado vencedor um dia após a morte de Hilda.[6]

Hilda Hernández morreu em 16 de dezembro de 2017 em um acidente de helicóptero enquanto viajava para a Base Aérea de Soto Cano em Comayagua. Juntamente com outras cinco pessoas, a aeronave deixou o Aeroporto Internacional Toncontín em Tegucigalpa e foi relatada como desaparecida depois que o último contato foi feito às 09:47 da manhã. Horas depois, foi confirmado que o helicóptero caiu na Reserva Biológica Yerba Buena, 40 milhas ao norte de Tegucigalpa.[7]

No final de maio de 2019, promotores estadunidenses revelaram documentos nos quais foi propalado que Hilda, juntamente com seu irmão Juan Orlando e outros funcionários próximos ao presidente, foram incluídos em uma investigação sobre "narcotráfico em larga escala e lavagem de dinheiro relacionado a importação de cocaína para os Estados Unidos" realizada desde 2013. Os documentos foram apresentados a um tribunal federal de Nova York como parte do processo judicial contra Tony Hernández.[8][9]

Referências