Instituto Português de Relações Internacionais

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Instituto Português de Relações Internacionais
Fundação 2003
Sede Lisboa
Diretor Nuno Severiano Teixeira
Sítio oficial http://www.ipri.pt/index.php/pt

O Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI-NOVA) é um instituto académico de investigação em Ciência Política e Relações Internacionais[1].

Foi fundado em 2003 pela Universidade Nova de Lisboa[2], a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento[3] e a Fundação Oriente[4], com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian[5]. Desde 2012, o IPRI-NOVA é integrado também por algumas empresas, como a Fundação MillenniumBCP[6] e a Fundação EDP[7].

Nuno Severiano Teixeira é o atual diretor do IPRI-NOVA.

Equipa[editar | editar código-fonte]

O IPRI-NOVA possui atualmente uma equipa de 112 investigadores, doutorandos e doutorados, especializados nos diferentes domínios da Ciência Política e das Relações Internacionais. O perfil da equipa é vasto, contando atualmente com investigadores do mundo académico, empresarial e político.

Missão e áreas de atuação[editar | editar código-fonte]

O IPRI-NOVA assume um projeto integrado e estruturado em três eixos fundamentais: a investigação científica, a formação especializada, e a transferência de conhecimento e criação de valor social.[8]

No plano da investigação, o IPRI-NOVA está integrado em vários projetos de investigação nacionais e internacionais, em parcerias com outras organizações. Em 2018, o Instituto coordenava ou participava em 17 projetos de investigação com financiamento nacional e estrangeiro.[9]

O IPRI-NOVA é composto três grupos de investigação próprios – Globalização e Regionalismo; Democracia e Governance; e Prospectiva e Planeamento Estratégico – as principais áreas disciplinares do Instituto.[10] Possui também uma Linha Temática – European Union: overcoming the crisis and future challenges – que recebe o contributo dos três Grupos de Investigação e representa a prioridade estratégica elegida pelo Instituto para o período 2015-2020. A Linha Temática constitui a resposta e o contributo do Instituto aos grandes desafios que se apresentam às sociedades contemporâneas e equacionados no Programa Horizonte 2020 da União Europeia.

No plano da formação, o Instituto, em cooperação com o Departamento de Estudos Políticos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, promove uma política de formação avançada que integra ensino/investigação e em que associa os estudantes de Doutoramento e de Pós-Doutoramento aos projetos de investigação em curso ou a desenvolver no Instituto. Existem atualmente 58 doutorandos a desenvolverem investigação no Instituto.

Finalmente, o Instituto tem nos últimos anos desenvolvido um sentido de responsabilidade social, em especial no apoio e participação em Ministérios e Secretarias de Estado. Destacam-se Nuno Severiano Teixeira como antigo Ministro da Administração Interna (2000-2002) e Ministro da Defesa Nacional (2005-2009); Dalila Araújo como Secretária de Estado da Administração Interna (2009-2011); e Ana Santos Pinto como atual Secretária de Estado da Defesa Nacional.

O IPRI-NOVA é igualmente reconhecido pela sua habitual presença nos media (imprensa, rádio e televisão), reforçando o seu posicionamento no espaço público. O Instituto mantém um protocolo de colaboração com a TSF Rádio Notícias, no contexto do qual vários investigadores do IPRI-NOVA comentam, regularmente, questões de política nacional e internacional. Acresce a organização de um podcast semanal com a TSF Rádio Notícias, o Mapa Mundo,[11][12] no ar desde 2017.

No total, em 2018, o Instituto registou um número recorde de 314 participações e referências nos meios de comunicação, número que será ultrapassado em 2019.

Para além disso o IPRI-NOVA desenvolve os seus instrumentos próprios de disseminação do conhecimento: os Cursos de Verão em Óbidos,[13] o website, as publicações, e a revista trimestral R:I.[14]

Período recente[editar | editar código-fonte]

Em 2018, o IPRI-NOVA registou 257 publicações, mais 14 que em 2017, e mais 104 que 2016, numa clara tendência de aumento da sua produção científica nos últimos anos.

No respeitante à inserção em redes de investigação europeias e globais e às candidaturas a projetos europeus, verifica-se um crescimento constante desde 2015, com o IPRI-NOVA a apostar em medidas para alargar a inserção internacional em redes. Assim, o IPRI-NOVA participa em duas Redes Jean Monnet - Jean Monnet Network on Atlantic Studies[15] e Jean Monnet Network on EU-Turkey Relations[16] - e é ainda membro da Trans European Policy Studies Association (TEPSA) e do European Consortium for Political Research (ECPR), desde 2017. É de destacar igualmente a atual participação em dois projetos financiados por agências europeias e a participação num projeto com financiamento internacional (Swiss National Science Foundation).

Em 2018 registou-se também um número recorde de investigadores que integram a equipa (112), dando seguimento a uma tendência de crescimento desde 2015 (altura em que o IPRI-NOVA acolhia 64 investigadores).

Em junho de 2019, o IPRI-NOVA teve foi avaliado com “Excelente” pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, abrindo novas portas de crescimento do Instituto e de expansão da atividade desenvolvida.[17]

Referências

  1. IPRI-NOVA, [1]
  2. UNL, [2]
  3. FLAD, [3]
  4. Fundação Oriente, [4]
  5. FCG, [5]
  6. Fundação MilleniumBCP, [6]
  7. Fundação EDP, [7]
  8. IPRI-NOVA, [8] Sobre
  9. IPRI-NOVA, [9] Projectos
  10. IPRI-NOVA, [10] Grupos de Investigação
  11. TSF, [11] Mapa Mundo
  12. IPRI-NOVA, [12] Programa «Mapa Mundo»
  13. [13], Óbidos Diário, 11 de setembro de 2018
  14. IPRI-NOVA [14], Revista R:I
  15. Jean Monnet Network on Atlantic Studies [15]
  16. Jean Monnet Network on EU-Turkey Relations [16]
  17. FCT, [17], FCT publica resultados da Avaliação das Unidades de I&D, 28 de junho de 2019