João Pitzigáudio

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

João Pitzigáudio (em grego: Ἰωάννης Πιτζιγαύδιος; romaniz.:Ioánnes Pitzigaúdios), também citado como Pitzigaudes (Πιτζιγαῦδης), Pitzogabdes (Πιτζογάβδης) e Pitigaudes (Πιττιγαύδης) por diferentes cronistas bizantinos,[1] foi um emissário e oficial bizantino.

Vida[editar | editar código-fonte]

João é mencionado por Teófanes, o Confessor, bem como os posteriores Simeão Logóteta, o patriarca Nicéforo I, Teodósio de Melitene, Jorge Mônaco, Cedreno, Zonaras e no Sobre a Administração Imperial do imperador Constantino VII Porfirogênito (r. 913–959). Segundo estes relatos, foi de origem nobre, um patrício e era altamente experiente em assuntos políticos. Após o fracassado Primeiro cerco árabe de Constantinopla, foi enviado, provavelmente em 678, por Constantino IV (r. 668–685), para concluir um tratado de paz com o califa omíada Moáuia I (r. 661–680).[1] Segundo Henry Yule, ele pode ser identificado com o emissário bizantino "Yenyo" que é mencionado no chinês Antigo Livro de Tang como liderando negociações com os Ta shi (árabes).[2]

Referências

  1. a b Lilie 2013, Ioannes Pitzigaudes (#2707).
  2. Yule 1915, p. 48–49.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Lilie, Ralph-Johannes; Ludwig, Claudia; Zielke, Beate et al. (2013). Prosopographie der mittelbyzantinischen Zeit Online. Berlim-Brandenburgische Akademie der Wissenschaften: Nach Vorarbeiten F. Winkelmanns erstellt 
  • Yule, Henry (1915). Cathay and the Way Thither: Being a Collection of Medieval Notices of China, Vol I: Preliminary Essay on the Intercourse Between China and the Western Nations Previous to the Discovery of the Cape Route. Londres: Hakluyt Society