Juventude Revolução

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A Juventude Revolução (JR) é uma organização de jovens autônoma que tem como objetivos a luta por terra, trabalho, educação, liberdade e luta pelo socialismo por meio da frente única pelas reivindicações dos trabalhadores e da juventude[1], mantendo contato com organizações similares de vários países.[2]

Nascida em 1989[3] defendendo a necessidade da existência de uma organização política de jovens autônoma e independente de relações partidárias,[4] tem se destacado na sua atuação em defesa da educação pública,[3] na campanha pelo Passe Livre Estudantil[5][6] (sendo a principal organizadora da Revolta da Catraca em Florianópolis[7]), em defesa do povo do Haiti[8] e contra a violência policial[9]. Foi uma das primeiras organizações da esquerda brasileira a ter presença na Internet.[2]

É uma das fundadoras da Internacional Revolucionária da Juventude[4] e atualmente, é uma das organizações participantes da Frente Brasil Popular.[10]

Em 2002 participou da ocupação das fábricas Cipla e Interfibra, em Joinville[11] e, em 2003, da Flaskô em Sumaré.[12] Em 2016 participou do movimento de ocupações de escola do Paraná em defesa da Escola Pública.[13]. Em 2017 organizou a luta contra o aumento do transporte público[14].

Deu origem a outras organizações, como o Movimento Passe Livre[15] e a Juventude Marxista.[16] Atualmente é uma organização ligada ao PT mas mesmo assim mantém sua autonomia e independência.

Referências

  1. «Erramos». Folha de S.Paulo. 12 de abril de 1999. p. 3. Consultado em 26 de outubro de 2017 
  2. a b MOURA, Adriana (7 de abril de 1999). «Ideologia na rede: Militante deixa panfleto e divulga ideias pela Internet». Folha de S.Paulo. p. 6. Consultado em 26 de outubro de 2017 
  3. a b CARONE, Silvia (13 de setembro de 1993). «Alunos se dividem na greve de professores». Folha de S.Paulo. p. 6-3. Consultado em 26 de outubro de 2017 
  4. a b SILL, Emerson Adriano (2011). A União Nacional dos Estudantes e o protagonismo juvenil (PDF) (Dissertação de Mestrado). Universidade Tuiuti do Paraná 
  5. SOUSA, Janice; LIBERATO, Léo Vinícius (julho de 2006). «Expressões Contemporâneas de Rebeldia: poder e fazer da juventude autonomista». Ação Educativa. Consultado em 26 de outubro de 2017 
  6. GROPPO, Luís Antônio; ZAIDAN FILHO, Michel; MACHADO, Otávio Luiz (2008). Movimentos Juvenis na Contemporaneidade. Recife: Editora Universitária UFPE. p. 158. ISBN 9788573155204 
  7. ARAUJO, Leonardo; ALVES FILHO, Mário; NUNES, Márcia (2014). Mídia, cidadania e movimentos sociais: a cobertura d’O Estado de S. Paulo sobre o Movimento Passe Livre em junho de 2013 (PDF). XXXVII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Foz do Iguaçu: Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Consultado em 27 de outubro de 2017 
  8. Dalle, Isaías (19 de abril de 2013). «Contradição: Brasil contraria EUA na Venezuela, mas continua apoiando na ocupação do Haiti». Consultado em 26 de outubro de 2017 
  9. «Trabalhadores respondem ao autoritarismo do GDF com ocupação da Rodoviária». 3 de novembro de 2015. Consultado em 26 de outubro de 2017 
  10. «Organizações participantes». Frente Brasil Popular. Consultado em 27 de outubro de 2017 
  11. PAULUCCI, María Alejandra (Março de 2007). O internacionalismo e as fábricas recuperadas (PDF) (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina 
  12. TADAKORO, Ricardo (Março de 2013). Flaskô na contramão: a experiência de controle operário em uma fábrica ocupada no Brasil (PDF) (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Uberlândia 
  13. «Beto Richa incentiva violência contra secundaristas no Paraná; ocupações resistem». Jornal O Trabalho (797). 27 de outubro de 2016 
  14. «Jovens protestam contra o aumento na tarifas do transporte público em Brasília». Jornal do Comércio. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  15. ORTELLADO, Pablo (2006). «Um Movimento Heterodoxo» (PDF). La Question Sociale. 2006. Consultado em 26 de outubro de 2017 
  16. «Quem Somos». Juventude Marxista. Consultado em 26 de outubro de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]