Lúcio Apústio Fulão

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Lúcio Apústio Fulão
Cônsul da República Romana
Consulado 226 a.C.

Lúcio Apústio Fulão (em latim: Lucius Apustius Fullo) foi um político da gente Apústia da República Romana eleito cônsul em 226 a.C. com Marco Valério Máximo Messala.

Consulado (226 a.C.)[editar | editar código-fonte]

Foi eleito cônsul com Marco Valério Máximo Messala em 226 a.C.. Naquele ano, Roma estava se preparando para uma iminente invasão gaulesa. Os Livros Sibilinos haviam predito que os gauleses e os gregos conquistariam a cidade; para realizar e, ao mesmo tempo, esconjurar a profecia, os pontífices enterraram vivos um gaulês com sua mulher e uma grega. A pena foi executada no Fórum Boário, em Roma. O ano inteiro do consulado de Fulão foi utilizado para realizar um alistamento por toda a Itália, comandado por Messala, para preparar o exército romano.

Segunda Guerra Púnica[editar | editar código-fonte]

Em 215 a.C., Fulão era o comandante da guarnição romana em Taranto e seus soldados embarcaram nos cinquenta e cinco navios do prefeito da frota Públio Valério Flaco com o objetivo de proteger o litoral da Apúlia e realizar missões de reconhecimento na costa oriental do mar Adriático para controlar os movimentos de Filipe V da Macedônia.[1]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Públio Valério Flaco

com Marco Atílio Régulo

Marco Valério Máximo Messala
226 a.C.

com Lúcio Apústio Fulão

Sucedido por:
Lúcio Emílio Papo

com Caio Atílio Régulo


Referências

  1. Lívio, Ab Urbe Condita XXIII, 38.7-9; 12-13.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]