Magnus Lindberg

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Magnus Lindberg (Helsinki, 27 de junho de 1958) é um pianista e compositor finlandês. É o atual compositor-em-residência da Filarmônica de Nova Iorque.

Educação[editar | editar código-fonte]

Lindberg estudou na Academia Sibelius em Helsinki, sob Einojuhani Rautavaara e Paavo Heininen, começando com piano. Ele participou dos cursos de verão em Siena (com Franco Donatoni) e Darmstadt (com Brian Ferneyhough). Após graduar-se em 1981, ele viajou para Europa, para ter aulas particulares com Vinko Globokar e Gérard Grisey em Paris.

Estilo e Composição[editar | editar código-fonte]

Aos dezesseis anos de idade, Lindberg compos o trabalho Donor. Seu primeiro trabalho oficial foi Quintetto dell'Estate (1979), mas sua primeira peça interpretada por uma orquestra profissional foi Sculpture II em 1982, a segunda parte de uma trilogia que nunca foi escrita. Seu primeiro grande sucesso foi com "Action-Situation-Signification" em 1982, o primeiro trabalho que ele explorou a música concreta. Essa peça foi escrita para ser estreada pelo novo conjunto de música, Toimii (que significa Trabalho, em finlandês), que Lindberg fundou durante o verão de 1980. No mesmo período, Lindberg fundou um grupo informal, conhecido como Ears Open Society, incluindo Lindberg, Eero Hämeeniemi, Jouni Kaipainen, Kaija Saariaho e Esa-Pekka Salonen.[1] Lindberg apresentou-se muitas vezes ao lado do Toimii, como pianista. Kraft (1983/85), outra peça composta para o Toimii, é o maior trabalho de Lindberg da época, com harmonias para 70 notas. Outros trabalhos notáveis de Lindberg incluem Kinetics (1988), Marea (1989/90) e Joy (1990). Lindberg foi muito influenciado por Pierre Boulez, Tristan Murail e Igor Stravinsky, mostrando essa influência em Corrente (1992) e Duo Concertante (1992).

Prêmios e Honras[editar | editar código-fonte]

Ele recebeu inúmeros prêmios por composição, incluindo o Prix Italia (1986), Internacional Rostum de Compositores da UNESCO (1986), Prêmio de Música Nórdica (1988) e Prêmio da Sociedade Filarmônica Real (1992).

Lindberg tornou-se o compositor-em-residência da Filarmônica de Nova Iorque na temporada 2009/10, por um convite do Diretor Musical, Alan Gilbert.[2] Em setembro de 2009, na noite de gala da Filarmônica, onde Gilbert estreou como Diretor Musical da Filarmônia, a orquestra interpretou uma obra do compositor: EXPO.[3]

Referências

  1. «Magnus Lindberg Biography». Boosey & Hawkes, Inc. Consultado em 14 de agosto de 2008 
  2. Daniel J. Wakin (13 de janeiro de 2009). «For the Philharmonic, Next Stop, Vietnam». The New York Times. Consultado em 11 de abril de 2009 
  3. Anthony Tommasini (2009-09-17), "Gilbert Debuts as Philharmonic’s Director." The New York Times. Retrieved 2010-07-01.