Maria Elisa de Bittencourt Berenguer

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Maria Elisa de Bittencourt Berenguer
Maria Elisa de Bittencourt Berenguer
Nome completo Maria Elisa de Bittencourt Berenguer
Nascimento 17 de maio de 1948
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Nacionalidade  Brasil
Ocupação diplomata

Maria Elisa de Bittencourt Berenguer (Rio de Janeiro, 17 de maio de 1948) é uma diplomata brasileira. Foi embaixadora do Brasil junto à República da Colômbia[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, filha do embaixador Fernando Cesar Bittencourt Berenguer e Elisa de Bittencourt Berenguer.

Carreira Diplomática[editar | editar código-fonte]

Ingressou na carreira diplomática em 1986, no cargo de Terceira Secretária, após ter concluído o Curso de Preparação à Carreira de Diplomata do Instituto Rio Branco.[1]

Foi inicialmente lotada na Divisão da Europa Oriental, onde trabalhou de 1972 e 1973. De 1973 a 1974 esteve lotada na Divisão da África e, nos anos de 1974 e 1975, cumpriu a função de assessora do diretor do Departamento da África, Ásia e Oceania.[1]

Em 1976, mudou-se para Londres, com vistas a trabalhar na Embaixada do Brasil junto ao Reino Unido. No mesmo ano, foi promovida a segunda-secretária. Ao término de sua missão, regressou a Brasília, tendo trabalhado, entre 1979 e 1983, na Divisão da Europa I. No ano de 1980, havia sido promovida a primeira secretária.[1]

Entre 1983 e 1985, foi assessora do diretor do Departamento de Europa. Nos anos de 1985 e 1986, ocupou a chefia substituta da Divisão de Protocolo e, em 1986, a chefia substituta da Divisão de Visitas. A partir de 1987, passou a chefiar a Divisão de Visitas, função que ocupou até 1988. Neste mesmo ano, foi removida para a Missão do Brasil junto às Nações Unidas em Nova York, na função de conselheira. Em 1991, mudou-se para Moscou, tendo ocupado as funções de conselheira e ministra-conselheira na Embaixada do Brasil na Rússia.[1]

Defendeu, em 1994, tese no Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco, intitulada “A Rússia em Transição: do golpe de agosto de 1991 às eleições de dezembro de 1993”, um dos requisitos necessários para a ascensão funcional na carreira diplomática. No mesmo ano, foi promovida a ministra de Segunda Classe.[1]

No ano de 1996, regressou ao Brasil, para dirigir o Departamento de Comunicações e Documentação, tendo exercido a função por nove anos. Em 2005, foi promovida a ministra de Primeira Classe, mais elevado escalão da carreira diplomática brasileira. Em seguida, foi designada Secretária-Adjunta da Secretaria-Geral Ibero-Americana, com sede em Madri. Ao concluir seu mandato, foi designada embaixadora do Brasil em Tel-Aviv, função que exerceu até 2013, quando passou a chefiar a Embaixada do Brasil em Bogotá.[1] O posto que antecedeu sua aposentadoria foi o Consulado-Geral do Brasil em Barcelona, repartição na qual exerceu as atribuições de cônsul-geral de 2016 a 2019.[2]

Condecorações[1][editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c d e f g h Patriota, Antonio (5 de fevereiro de 2013). «Mensagem nº 9, de 2013». Senado Federal. Consultado em 14 de maio de 2020 
  2. Galvão, Marcos (12 de novembro de 2018). «Portaria de 9 de novembro de 2018». Imprensa Nacional. Consultado em 14 de maio de 2020