Maria Evangelina da Silva Pinto
Maria Evangelina da Silva Pinto OIP (Angra do Heroísmo, Açores, 1 de maio de 1887 - 1973) foi uma médica portuguesa, pioneira no país.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Foi filha de Manuel Martins Pinto, empregado mercantil e de sua esposa, Júlia Augusta da Silva Pinto.[1] O seu assento de nascimento indica ter sido baptizada no dia 10 de outubro.
Formou-se na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa (atual Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa) em 1915, tendo defendido o "Acto Grande" a 23 de dezembro do mesmo ano, com a tese intitulada "Alguns casos de hermafroditismo", com a nota de 17 valores (qualificação de Bom).[2]
Foi Diretora do Externato Feminino Francês, em Lisboa.
O Arquivo Histórico da Presidência da República conserva à sua guarda documentos[3] que lhe dizem respeito, tendo sido indicada pelo Ministro da Educação Nacional, Francisco de Paula Leite Pinto, para condecoração com o grau de Oficial da Ordem da Instrução Pública em 1959; veio a receber esta condecoração em 22 de Janeiro de 1960, por parte do Presidente Américo Tomás.[4]
Referências
- ↑ Mapa das Mulheres Cientistas Portuguesas
- ↑ Biblioteca-CDI/Núcleo de Preservação e Conservação da Faculdade de Medicina de Lisboa
- ↑ Arquivo Histórico da Presidência da República Portuguesa
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Página Oficial das Ordens Honoríficas Portuguesas. Consultado em 9 de Setembro de 2020