Mtavari

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mtavari (em georgiano: მთავარი, "príncipe", literalmente "cabeça/chefe", de t’avi, "cabeça", com o prefixo de agente m-) foi um título feudal da Geórgia, comumente traduzido como príncipe. O caso mais antigo do uso de mtavari são os textos hagiográficos georgianos do século V. Do séculos XI-XIV, este título, junto com tavadi, foi sinônimo de eristavi, e todos referiram-se a alguém dos nobres superiores, um príncipe. Ao longo da Idade de Ouro do Reino da Geórgia (séculos XII-XIII), o título gradualmente mudou de condicional para hereditário, um processo concluído no final do século XV.[1] No século XV, o termo mtavari foi aplicado apenas para cinco príncipes reinantes da Geórgia Ocidental (Mesquécia, Mingrélia, Guria, Suanécia e Abecásia),[2] cujos poderes autônomos foram finalmente eliminados com a conquista pelo Império Russo entre 1801-1805.[3][4]

Referências

  1. Suny 1994, p. 43.
  2. Suny 1994, p. 44.
  3. Lang 1957, p. 247; 252.
  4. Anchabadze 2005, p. 29.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Anchabadze, George (2005). History of Georgia: A Short Sketch. [S.l.]: Tbilisi. ISBN 99928-71-59-8 
  • Lang, D. M. (1962). A Modern History of Georgia. Londres: Weidenfeld and Nicolson 
  • Suny, Ronald Grigor (1994). The Making of the Georgian Nation: 2nd edition. [S.l.]: Indiana University Press. ISBN 0-253-20915-3