OSMN

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Integrante da Ordem Suprema dos Mantos Negros

A Ordem Suprema dos Mantos Negros foi fundada por um agente anticomunista na década de 1960, Joaquim Miguel Vieira Ferreira (ou "Joaquim Metralha"). Ele foi secretário-geral da Cruzada Brasileira Anticomunismo e agente do Cenimar, o serviço de informações da Marinha durante a ditadura.[1]

Joaquim Vieira atuou como anticomunista no Brasil desde os anos de 1950 até 1982, quando foi morto. Foi radicalmente contra Getúlio Vargas e João Goulart. Atuou na repressão na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Sua sagacidade e sevícia o rendeu a alcunha de "Tiroteio".[2]

Alberto Santos, ex-militante da luta contra o governo militar brasileiro, relatou que "Tiroteio" usava de métodos reconhecidamente terroristas para investigar seus alvos, sendo que o próprio Alberto Santos foi investigado por ele. Se inspiravam na seita dos EUA para criar suas vestimentas, mas em vez da cor branca para os capuzes, utilizava a cor negra.

De comum entre todos estava a organização de atos terroristas e participação de rituais com juramentos sobre a Bíblia, capuzes e luvas, à moda da Ku Klux Klan.

Dados documentais de um membro da OSMN

"Havia um ritual de iniciação onde o novato precisava escapar de golpes de punhal aplicados por integrante antigo da seita, além de fazer um pacto de sangue", conta.[carece de fontes?]

Documento de registro de Joaquim Metralha na OSMN revela que ele era "templário da Ku Klux Klan", e no verso da carteirinha a menção sobre os cinco continentes, o que pode apontar um caráter internacional da organização.

Referências

  1. Vecchia, Veridiana Dalla (14 de agosto de 2021). «Terrorismo gaúcho». Correio do Povo. Consultado em 14 de fevereiro de 2024 
  2. Alberti, Raphael (11 de abril de 2023). «Primeiro como tragédia». História da Ditadura. Consultado em 14 de fevereiro de 2024