Ofensiva de Mambije

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Ofensiva de Mambije
Guerra Civil Síria
Data 31 de maio12 de agosto de 2016
Local Mambije, Síria
Desfecho Vitória decisiva das Forças Democráticas Sírias e seus aliados expulsando o Estado Islâmico da região de Mambije
Beligerantes
Forças Democráticas Sírias

Batalhão Internacional da Liberdade
Unidades de Resistência de Sinjar
Unidades das Mulheres de Êzidxan
Apoiado por:
CJTF-OIR

Estado Islâmico do Iraque e do Levante
Comandantes
Abu Layla
Adnan Abu Amjad
Haqi Kobani
Bayram Ali
Osama al-Tunisi
Abu Khalid al-Tunisi
Abu Omaar al-Muhajiri
Unidades
Forças Democráticas Sírias


Batalhão Internacional da Liberdade

Asayish
Forças de Autodefesa
Forças Civis de Defesa
Guardas Khabour
 
Forças
2 900 a 12 000 soldados 2 000 soldados em Mambije
Baixas
315 a 1 000 mortos 1 026 a 4 180 mortos e 112 capturados

A Ofensiva de Mambije, também referida como "Operação Mártir e Comandante Faysal Abu Layla", foi uma operação militar organizada pelas Forças Democráticas Sírias, apoiados por diversas milícias como o Batalhão Internacional da Liberdade, com o objectivo de conquistar a cidade de Mambije, na província de Alepo, e, acima de tudo, cortar as últimas ligações terrestres entre o Estado Islâmico (EI) e a Turquia.[1][2] Ao longo desta ofensiva, a coligação internacional pelos Estados Unidos efectuou mais de 50 ataques aéreas a posições do EI.[3]

Ofensiva[editar | editar código-fonte]

Iniciada a 31 de maio, com a conquista de pequenas localidades na zona rural de Mambije,[4] a operação foi longa, durando até a 12 de agosto.[5]

Com o apoio de conselheiros militares dos Estados Unidos, as Forças Democráticas Sírias foram, progressivamente, libertando território em redor de Mambije,[6] até completarem o cerco à cidade.[7] A 12 de agosto, após meses de longos combates e a repulsa de contra-ataques, Mambije foi, finalmente, libertada do Estado Islâmico.[8]

Consequências[editar | editar código-fonte]

Apesar das Forças Democráticas Sírias terem como objectivo continuar com a ofensiva até Jarablus e Al-Bab,[1] a Turquia, receosa dos objectivos das milícias curdas, iniciou a sua intervenção militar na Guerra Civil Síria,[9] e, assim, impedindo o continuar do avanço da ofensiva liderada pelas Forças Democráticas Sírias.[10]

Referências

  1. a b «Senior Kurdish military official: We will defeat ISIS and link all Rojava's cantons - ARA News». ARA News (em inglês). 3 de junho de 2016. Consultado em 8 de junho de 2017. Arquivado do original em 6 de junho de 2016 
  2. «Revisiting Train-and-Equip in Syria to Clear the Manbij Pocket». War on the Rocks (em inglês). 30 de maio de 2016 
  3. «Fights to Retake Fallujah, Manbij City From ISIL Begin». U.S. DEPARTMENT OF DEFENSE (em inglês) 
  4. «Exclusive: U.S.-backed Syria forces launch offensive for Manbij pocket - U.S. officials». Reuters 
  5. «Kurdish forces 'cut off IS escape route' through Manbij». BBC News (em inglês). 12 de agosto de 2016 
  6. «US-backed Syria forces launch offensive for Manbij pocket: US officials». The Daily Star Newspaper - Lebanon. 1 de junho de 2016 
  7. «U.S. backed Syrian forces advance two km from center of Islamic state-held Manbij: source». Reuters 
  8. «SDF captures ISIS's largest stronghold in Aleppo». AMN - Al-Masdar News | المصدر نيوز (em inglês). 12 de agosto de 2016 
  9. «IS conflict: Turkey-backed Syrian rebels take Jarablus». BBC News (em inglês). 24 de agosto de 2016 
  10. «More than 20 Turkish tanks cross into Syria in offensive against Isis». The Independent (em inglês). 25 de agosto de 2016