Saltar para o conteúdo

Pandemia de COVID-19 no Senegal

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ver artigo principal: Pandemia de COVID-19 na África
Pandemia de COVID-19 em 2020 no Senegal
Doença COVID-19
Vírus SARS-CoV-2
Origem França
Local Senegal
Período 2 de março de 2020
(4 anos, 8 meses e 8 dias)
Início Dakar
Estatísticas globais
Casos confirmados 4 249
Mortes 47
Casos que recuperaram 2 512
Local de transporte no Senegal durante a pandemia de COVID-19 em 2020

Este artigo documenta os impactos da pandemia de coronavírus de 2020 no Senegal e pode não incluir todas as principais respostas e medidas contemporâneas.

Linha do tempo

[editar | editar código-fonte]

Em 2 de março, um homem de 54 anos que havia ido para a França foi confirmado omo o primeiro caso de COVID-19 no país, tendo sido testado positivo no Instituto Pasteur, em Dakar. O indivíduo viajou pela Air Senegal em 29 de fevereiro de 2020. O Senegal se tornou o segundo país subsaariano a relatar casos confirmados.[1] Dias depois, um segundo caso da doença foi confirmado no país, tratando-se de um expatriado francês que havia ido para Dakar. Ambos os casos são considerados estáveis.[2]

Até 4 de março, o número de casos aumentou para 4, sendo dois deles estrangeiros. O primeiro caso foi a esposa do primeiro confirmado, que chegou ao país em 19 de fevereiro. O outro caso foi um britânico de Londres, que chegou ao Senegal em 24 de fevereiro.[3]

A Liga Africana de Basquetebol adiou o início de sua temporada, que ocorreria em Dakar.[4] Isso ocorreu quando a apreensão sobre eventos religiosos e viagens aumentou, especialmente aqueles relacionados ao Grande Magal de Tuba.[5]

Em 10 de março, o ministro da Saúde do Senegal, Abdoulaye Diouf Sarr, disse à imprensa local que o governo cancelaria todos os eventos religiosos se necessário. No mesmo dia, um cidadão senegalês, que havia retornado da Itália, testou positivo para o vírus.[6]

Em 12 de março, foram anunciados mais 5 casos no país, tratando-se de familiares de um caso já confirmado, com precedentes na Itália. Uma das vítimas estava na cidade de Touba.[7][8] Em 15 de março, foram contabilizados 24 casos confirmados no Senegal. Devido a isso, o país impôs restrições de viagem, proibiu navios de cruzeiro e fechou escolas por três semanas em resposta ao coronavírus. Proibiu, também, reuniões públicas por um mês, incluindo peregrinações muçulmanas e cristãs.[9][10]

Referências

  1. «Coronavirus : Le Sénégal enregistre son premier cas». Lequotidien Journal d'informations Générales 
  2. «Second case of coronavirus in Senegal as African sports shelved». RFI (em inglês). 5 de março de 2020. Consultado em 14 de março de 2020 
  3. «Senegal confirms third and fourth coronavirus cases». Reuters (em inglês). 4 de março de 2020. Consultado em 14 de março de 2020 
  4. release, Official. «Basketball Africa League postpones start of inaugural season». NBA.com (em inglês). Consultado em 14 de março de 2020 
  5. Paquette, Danielle; Tall, closeDanielle PaquetteWest Africa bureau chief EmailEmailBioBioFollowFollowBorso. «Coronavirus fears rise in Senegal as thousands travel for religious festivals». Washington Post (em inglês). Consultado em 14 de março de 2020 
  6. «Senegal confirms fifth case of COVID-19». aa.com.tr. Consultado em 14 de março de 2020 
  7. «Senegal announces 5 new coronavirus cases». News24. 12 de março de 2020. Consultado em 14 de março de 2020 
  8. «Coronavirus hits Senegal's holy city as cleric declares faithful are immune». Africanews (em inglês). 12 de março de 2020. Consultado em 14 de março de 2020 
  9. «Senegal orders all schools closed in response to coronavirus». reuters.com. 14 de março de 2020 
  10. Magome, Mogomotsi (15 de março de 2020). «Several African nations roll out measures to fight virus». Yahoo. Consultado em 21 março de 2020 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]


Ícone de esboço Este artigo sobre a pandemia de COVID-19 é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.