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Aviões Kittyhawk do Esquadrão N.º 450 estacionados no deserto do norte de África, em 1942

O Esquadrão N.º 450 foi um esquadrão da Real Força Aérea Australiana (RAAF) que operou durante a Segunda Guerra Mundial. Criado em 1941, na Base aérea de Williamtown, em Nova Gales do Sul, foi o primeiro esquadrão australiano formado sob o Plano de Treino Aéreo da Comunidade Britânica.

Embarcou para o Médio Oriente em Abril de 1941 com um efectivo que consistia inicialmente em tropas terrestres, juntando-se aos pilotos do Esquadrão N.º 260 da RAF para formar o Esquadrão N.º 260/450, que operou por um breve período aviões Hawker Hurricane na Síria. Foi apenas em Fevereiro de 1942 que o esquadrão, agora com os seus próprios pilotos e equipado com aviões Curtiss P-40 Kittyhawk, começou a realizar operações aéreas. Durante os 15 meses que se seguiram, lutou na Campanha Norte-africana e na Campanha da Tunísia, desempenhando missões de combate aéreo e bombardeamento, tendo destruído 49 aeronaves alemãs e italianas; graças a sua prestação, ganhou a alcunha de "The Desert Harassers" (em português: Os Atormentadores do Deserto).

Em Julho de 1943, o esquadrão fez parte da Invasão aliada da Sicília e na Campanha da Itália, desempenhando missões de apoio aéreo próximo. As suas aeronaves atacaram alvos na Jugoslávia, na Sicília e na Itália. Em Maio de 1945, esquadrão foi re-equipado com aviões P-51 Mustang, porém não os chegou a usar em combate devido ao cessar das hostilidades. Em Agosto o esquadrão foi desfeito, tendo sofrido durante a sua existência um total de 63 fatalidades. Na actualidade, através de um acordo com a RAAF, o número do esquadrão é usado pelo Esquadrão de Helicópteros Tácticos N.º 450 da Real Força Aérea Canadiana.

História
O esquadrão foi formado na Base aérea de Williamtown, perto de Newcastle, Nova Gales do Sul, no dia 7 de fevereiro de 1941. Criado uma semana antes de ser criado o Esquadrão N.º 451, foi o primeiro esquadrão australiano estabelecido sob o Artigo XV do Plano de Treino Aéreo do Império Britânico (EATS). Pretendia-se que fosse um esquadrão "infiltrado", que consistiria inicialmente apenas por militares terrestres (como mecânicos, electricistas, entre outros), e receberia uma tripulação de pilotos depois de ser colocada num teatro de operações.


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